manuseado

Urbe Funesta

Nesta urbe funesta só nos resta aconselhar, / só nos cabe acreditar em qualquer coisa que convença, / em nós ou em quem nos minta. / Amanhã é amanhã, e Deus é Deus, e nós outros. / Amanhã, nesta urbe funesta de dias sem conta que hão-de vir sem saudades, / desesperos ou raízes, sejam elas das difíceis de arrancar. / De choros danados, olhares desconfiados, / cabeças rapadas com as almas irritadas (e que bem feito!), / de gentes ensonadas para nada, à deriva. / De tudo isto, só nos resta é confiar em quem nos trai; / depois morder, arrancar as dores dos outros com as nossas, / sacudir a triste ideia de se partir, de desistir desta cidade. / Que só presta se assim for, porque não dá, só nos empresta; / porque quem dá e tira morre c?.

Urbe Funesta

Nesta urbe funesta só nos resta aconselhar, / só nos cabe acreditar em qualquer coisa que convença, / em nós ou em quem nos minta. / Amanhã é amanhã, e Deus é Deus, e nós outros. / Amanhã, nesta urbe funesta de dias sem conta que hão-de vir sem saudades, / desesperos ou raízes, sejam elas das difíceis de arrancar. / De choros danados, olhares desconfiados, / cabeças rapadas com as almas irritadas (e que bem feito!), / de gentes ensonadas para nada, à deriva. / De tudo isto, só nos resta é confiar em quem nos trai; / depois morder, arrancar as dores dos outros com as nossas, / sacudir a triste ideia de se partir, de desistir desta cidade. / Que só presta se assim for, porque não dá, só nos empresta; / porque quem dá e tira morre c?.

6,00 

Urbe Funesta de David Pereira. Edição DMTP. Alverca, 1997, 142 págs. Mole.

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[Dedicatória ao autor]

Descrição

Nesta urbe funesta só nos resta aconselhar, / só nos cabe acreditar em qualquer coisa que convença, / em nós ou em quem nos minta. / Amanhã é amanhã, e Deus é Deus, e nós outros. / Amanhã, nesta urbe funesta de dias sem conta que hão-de vir sem saudades, / desesperos ou raízes, sejam elas das difíceis de arrancar. / De choros danados, olhares desconfiados, / cabeças rapadas com as almas irritadas (e que bem feito!), / de gentes ensonadas para nada, à deriva. / De tudo isto, só nos resta é confiar em quem nos trai; / depois morder, arrancar as dores dos outros com as nossas, / sacudir a triste ideia de se partir, de desistir desta cidade. / Que só presta se assim for, porque não dá, só nos empresta; / porque quem dá e tira morre c?.

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Nesta urbe funesta só nos resta aconselhar, / só nos cabe acreditar em qualquer coisa que convença, / em nós ou em quem nos minta. / Amanhã é amanhã, e Deus é Deus, e nós outros. / Amanhã, nesta urbe funesta de dias sem conta que hão-de vir sem saudades, / desesperos ou raízes, sejam elas das difíceis de arrancar. / De choros danados, olhares desconfiados, / cabeças rapadas com as almas irritadas (e que bem feito!), / de gentes ensonadas para nada, à deriva. / De tudo isto, só nos resta é confiar em quem nos trai; / depois morder, arrancar as dores dos outros com as nossas, / sacudir a triste ideia de se partir, de desistir desta cidade. / Que só presta se assim for, porque não dá, só nos empresta; / porque quem dá e tira morre c?.

Urbe Funesta de David Pereira. Edição DMTP. Alverca, 1997, 142 págs. Mole.

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[Dedicatória ao autor]

Descrição

Nesta urbe funesta só nos resta aconselhar, / só nos cabe acreditar em qualquer coisa que convença, / em nós ou em quem nos minta. / Amanhã é amanhã, e Deus é Deus, e nós outros. / Amanhã, nesta urbe funesta de dias sem conta que hão-de vir sem saudades, / desesperos ou raízes, sejam elas das difíceis de arrancar. / De choros danados, olhares desconfiados, / cabeças rapadas com as almas irritadas (e que bem feito!), / de gentes ensonadas para nada, à deriva. / De tudo isto, só nos resta é confiar em quem nos trai; / depois morder, arrancar as dores dos outros com as nossas, / sacudir a triste ideia de se partir, de desistir desta cidade. / Que só presta se assim for, porque não dá, só nos empresta; / porque quem dá e tira morre c?.

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