Dias Felizes de Samuel Beckett. Planeta DeAgostini. Espanha, 2001, 84 págs. Dura.
Esta é a história de Winnie, a patética, aquela que, enterrada no solo, daí comanda o seu mundo de objectos e ilusões e neles integra o seu amor perdido, o seu amor nunca ganho. Winnie, a que está ali, ilusoriamente resistindo à passagem do tempo. Samuel Beckett opera a desconstrução da coerência das personagens – e seria mais apropriado falar da personagem – até ao extremo de uma grotesca imagem explosivamente reveladora da realidade. A linguagem, sucessão de encadeamentos, de fragmentos e repetições, vai progressivamente apurando uma musicalidade rítmica, indutora de uma elementaridade fértil, simples, mas muito longe de ser simplista.
Dias Felizes de Samuel Beckett. Planeta DeAgostini. Espanha, 2001, 84 págs. Dura.
Esta é a história de Winnie, a patética, aquela que, enterrada no solo, daí comanda o seu mundo de objectos e ilusões e neles integra o seu amor perdido, o seu amor nunca ganho. Winnie, a que está ali, ilusoriamente resistindo à passagem do tempo. Samuel Beckett opera a desconstrução da coerência das personagens – e seria mais apropriado falar da personagem – até ao extremo de uma grotesca imagem explosivamente reveladora da realidade. A linguagem, sucessão de encadeamentos, de fragmentos e repetições, vai progressivamente apurando uma musicalidade rítmica, indutora de uma elementaridade fértil, simples, mas muito longe de ser simplista.
Peso | 185 g |
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