A Invenção Contínua de Jorge de Oliveira. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa, 2013, 143 págs. Mole
Jorge de Oliveira (1924-2012) é um pintor cuja obra se enquadra, entre 1945 e 1946, nas estéticas do Neo-Realismo em Portugal, a gente pobre, a força do trabalho e a indústria são temas que o ocupam, tratando-os com uma força expressionista que se transfigura numa profunda pulsão anímica que é vertida para a sua pintura entre 1947 e 1952, num notável ciclo de «automatismo psíquico», raro na História da Pintura em Portugal. Entre 1958 e 1992, ano em que deixa de pintar, desenvolve uma procura de sucessivas Sínteses, segundo a designação do pintor, onde o espaço e a luz definem lugares abstractos mas telúricos que o conduzem a representações do Cosmos como máxima grandeza do Mundo e a Diálogos de Luz, pinturas finais com o valor supremo de efemeridade. Alvo de atenção nas décadas de 1940 e 1950, em torno das questões da Modernidade em Portugal, a sua obra teve visibilidade pública e atenção crítica na fase do Neo-Realismo, mas sobretudo nas do Surrealismo e da Abstracção, apontando vias raras no país, as do automatismo psíquico e do expressionismo abstracto.É sobretudo estas últimas direcções que lhe conferem singularidade na criação pictórica em Portugal, revalorizada pelo olhar crítico de José Luís Porfírio que, com entusiasmo, as deu a conhecer a Pedro Lapa e a Maria de Jesus Ávila, então director e conservadora do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, que a integraram num actualizado discurso histórico da Arte Moderna em Portugal e propiciaram a sua visibilidade pública continuada pela exposição de cinco pinturas de 1949 a 1951, depositadas no Museu pelo autor em 2006.
15,00 €
Jorge de Oliveira (1924-2012) é um pintor cuja obra se enquadra, entre 1945 e 1946, nas estéticas do Neo-Realismo em Portugal, a gente pobre, a força do trabalho e a indústria são temas que o ocupam, tratando-os com uma força expressionista que se transfigura numa profunda pulsão anímica que é vertida para a sua pintura entre 1947 e 1952, num notável ciclo de «automatismo psíquico», raro na História da Pintura em Portugal. Entre 1958 e 1992, ano em que deixa de pintar, desenvolve uma procura de sucessivas Sínteses, segundo a designação do pintor, onde o espaço e a luz definem lugares abstractos mas telúricos que o conduzem a representações do Cosmos como máxima grandeza do Mundo e a Diálogos de Luz, pinturas finais com o valor supremo de efemeridade. Alvo de atenção nas décadas de 1940 e 1950, em torno das questões da Modernidade em Portugal, a sua obra teve visibilidade pública e atenção crítica na fase do Neo-Realismo, mas sobretudo nas do Surrealismo e da Abstracção, apontando vias raras no país, as do automatismo psíquico e do expressionismo abstracto.É sobretudo estas últimas direcções que lhe conferem singularidade na criação pictórica em Portugal, revalorizada pelo olhar crítico de José Luís Porfírio que, com entusiasmo, as deu a conhecer a Pedro Lapa e a Maria de Jesus Ávila, então director e conservadora do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, que a integraram num actualizado discurso histórico da Arte Moderna em Portugal e propiciaram a sua visibilidade pública continuada pela exposição de cinco pinturas de 1949 a 1951, depositadas no Museu pelo autor em 2006.
A Invenção Contínua de Jorge de Oliveira. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa, 2013, 143 págs. Mole
Jorge de Oliveira (1924-2012) é um pintor cuja obra se enquadra, entre 1945 e 1946, nas estéticas do Neo-Realismo em Portugal, a gente pobre, a força do trabalho e a indústria são temas que o ocupam, tratando-os com uma força expressionista que se transfigura numa profunda pulsão anímica que é vertida para a sua pintura entre 1947 e 1952, num notável ciclo de «automatismo psíquico», raro na História da Pintura em Portugal. Entre 1958 e 1992, ano em que deixa de pintar, desenvolve uma procura de sucessivas Sínteses, segundo a designação do pintor, onde o espaço e a luz definem lugares abstractos mas telúricos que o conduzem a representações do Cosmos como máxima grandeza do Mundo e a Diálogos de Luz, pinturas finais com o valor supremo de efemeridade. Alvo de atenção nas décadas de 1940 e 1950, em torno das questões da Modernidade em Portugal, a sua obra teve visibilidade pública e atenção crítica na fase do Neo-Realismo, mas sobretudo nas do Surrealismo e da Abstracção, apontando vias raras no país, as do automatismo psíquico e do expressionismo abstracto.É sobretudo estas últimas direcções que lhe conferem singularidade na criação pictórica em Portugal, revalorizada pelo olhar crítico de José Luís Porfírio que, com entusiasmo, as deu a conhecer a Pedro Lapa e a Maria de Jesus Ávila, então director e conservadora do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, que a integraram num actualizado discurso histórico da Arte Moderna em Portugal e propiciaram a sua visibilidade pública continuada pela exposição de cinco pinturas de 1949 a 1951, depositadas no Museu pelo autor em 2006.
Peso | 805 g |
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