de James Gleick
7,50 €
Muitas vezes quando se anuncia o novo - e, a propósito do caos, Gleick toca as trombetas da revolução científica - há tendência para esquecer o velho. A continuidade é, contudo, essencial a qualquer ruptura. Uma nova ciência deve ser a continuação da velha por outros meios. Por exemplo, foi Poincaré‚ embora sem dispor de um rato de computador para explorar os céus e resolver o famoso problema dos três corpos, quem lançou, no início do século, as raízes do moderno caos. Referiu-se atrás o diálogo entre Napoleão e Laplace. A seguinte história de um outro imperador e de um outro astrónomo é, a respeito do novo e do velho, exemplar. Frederico Guilherme IV da Prússia foi um dia visitar o Observatório Astronómico de Bonn. Cumprimentou nessa ocasião Argelander, o prestigioso astrónomo da corte, e perguntou-lhe um tanto displicentemente: «Então, o que há de novo nos céus?». Resposta do velho sábio: «Será que Vossa Majestade já conhece o que há de velho?».
Muitas vezes quando se anuncia o novo - e, a propósito do caos, Gleick toca as trombetas da revolução científica - há tendência para esquecer o velho. A continuidade é, contudo, essencial a qualquer ruptura. Uma nova ciência deve ser a continuação da velha por outros meios. Por exemplo, foi Poincaré‚ embora sem dispor de um rato de computador para explorar os céus e resolver o famoso problema dos três corpos, quem lançou, no início do século, as raízes do moderno caos. Referiu-se atrás o diálogo entre Napoleão e Laplace. A seguinte história de um outro imperador e de um outro astrónomo é, a respeito do novo e do velho, exemplar. Frederico Guilherme IV da Prússia foi um dia visitar o Observatório Astronómico de Bonn. Cumprimentou nessa ocasião Argelander, o prestigioso astrónomo da corte, e perguntou-lhe um tanto displicentemente: «Então, o que há de novo nos céus?». Resposta do velho sábio: «Será que Vossa Majestade já conhece o que há de velho?».
Rua Álvaro Cunhal
nº 4A, Piso 1, Escritório 1
2005-414 Santarém
Visitas por marcação.