• Bibliotecas, o Público e a Cultura de Victor de Sá

    Bibliotecas, o Público e a Cultura

    Victor de Sá

    7,50 

    Bibliotecas, o Público e a Cultura: um Inquérito Necessário de Victor de Sá.
    Livros Horizonte. Lisboa, 1983, 227 págs. B.

    O presente trabalho ultrapassou rapidamente o âmbito regional, inicialmente previsto, para alcançar repercussão nacional. Pode considerar-se hoje uma obra de sociologia cultural. As suas crónicas revestem-se de grande autenticidade. É um trabalho vivo, directo nas intervenções, pleno de calor humano e de fogo criador. Lê-se com a sofreguidão de um romance de acção. E pela variedade de situações que se surpreendem, resulta num manual sugestivo para os animadores culturais.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Revolucionários e Querubins de José Martins Garcia

    Revolucionários e Querubins

    José Martins Garcia

    10,00 

    «Numa sociedade revolucionariamente ruidosa, é ao silêncio que os querubins estão destinados. Os verdadeiros querubins apodrecem na solidão. Depois de um entusiasmo genuíno com a possibilidade de virem a transformar o mundo, soçobram quando se apercebem da «real insignificância do seu respirar». Os ensinamentos que nos deixam advertem-nos para o risco de se acreditar na liberdade política. Esta não passará jamais de uma «ocasional faísca […] sucessivamente anulada pela cegueira dos átomos». O sábio sabe que não pode falar de liberdade sem colocar a sua vida em risco. Assim se comporta o escritor: rodeado de detritos, ciente da podridão nauseabunda que infesta a vida social, enfrenta diariamente a morte, mas usa o resto das suas forças para a desarmar, armando-se, de seguida, com «o amor possível» com que enche folhas e as vê dispersas numa caligrafia instável. Diferente do revolucionário e do querubim, ele persiste na afirmação da liberdade pela escrita.

  • Pensamento e Comunicação de Bertrand Russell

    Pensamento e Comunicação

    Bertrand Russell

    7,00 

    “Este volume é único. Não pode considerar-se uma colecção de cartas familiares entre uma individualidade proeminente e os seus iguais, mas única, porque possui um apelo universal, dando-nos conhecimento profundo sobre a personalidade e inteligência de um dos maiores pensadores de todos os tempos, frente àqueles com quem durante tanto tempo se correspondeu.

    Considerando a sua vida, incrivel, activa e ocupada, a sua implicação em causas salientes, a sua produção prodigiosa de livros, ensaios e discursos, a sua correspondência com as principais figuras literárias, científicas e políticas do século, é espantoso como Russell ainda teve tempo de encontrar energia e possibilidade de se corresponder com milhares de indivíduos anónimos.

    Sempre aconselhando, reflectindo, filosofando, verifica-se o interesse de Bertrand Russell por toda a humanidade e por cada um, individualmente. Não permaneceu isolado, como α maior parte dos seus confrades. Foi acessível a toda a gente e aos problemas por eles levantados. Como resultado, fez ruir uma barreira com o seu extraordinário poder de comunicação.

    Neste livro encontramos o seu pensamento acerca de variados assuntos como Religião e Moral, Filosofia, Paz e Política, etc. Verificamos também que nem todas as cartas que Russell recebia eram de admiração e apoio. Muitas eram de hostilidade e outras de uma simplicidade extrema, perguntando algo sobre os hábitos e gostos pessoais de personalidade tão eminente como a de Russell.” por Zulmira Elaíla

  • Ensaio Sobre a Dávida de Marcel Mauss

    Ensaio Sobre a Dávida

    Marcel Mauss

    7,50 

    Marcel Mauss apresenta-nos um estudo do fenómeno da dádiva entre os indígenas das Trobriand e os índios da América do Norte. Este ensaio, considerado justamente um clássico da antropologia, é precedido de um estudo introdutório à obra de Marcel Mauss elaborado por Claude Lévi-Strauss.

  • Pessoa e Solidariedade de Bernardo Domingues

    Pessoa e Solidariedade

    Bernardo Domingues

    10,00 

    Neste ensaio profundo e atual, Bernardo Domingues reflete sobre o valor absoluto da pessoa humana e a urgência da solidariedade como princípio ético e social. Através de uma abordagem que articula filosofia, teologia e experiência humana, o autor propõe uma leitura personalista da existência: cada pessoa é um ser único, livre e responsável, chamado à comunhão com os outros.

  • Design e Comunicação Visual de Bruno Munari.

    Design e Comunicação Visual

    Bruno Munari

    7,50 

    Texto ilustrativo daquilo que é o design, de como funciona a lógica criativa dos designers e do uso que estes fazem das técnicas e dos materiais, esta é uma das principais obras de Munari.

  • Das Coisas Nascem Coisas de Bruno Munari

    Coisas Nascem Coisas, Das

    Bruno Munari

    10,00 

    Uma introdução à arte de “saber projectar”, sobretudo coisas que estão ao alcance de qualquer pessoa. À arte de resolver problemas que atormentam muita gente: como decorar a casa? Como aproveitar o espaço? Que materiais utilizar?

  • Libermann: Mensagem para o Nosso Tempo

    Libermann: Mensagem para o Nosso Tempo

    Amadeu Gonçalves Martins

    7,00 

    A Introdução, com título feliz Libermann, um profeta do nosso tempo, parece-me muito oportuna. Esta pequena síntese da vida do Venerável Libermann, por um lado tão real, simples natural; por outro tão rica, profunda, existencial, constitui um testemunho inter- pelante a complementar a rica mensagem espiritual deste Santo dos nossos dias.

  • Podemos e Devemos Construir o Futuro Significativo

    Podemos e Devemos Construir o Futuro Significativo

    Bernardo Domingues

    10,00 

    Em suma: Constatamos que nos seres vivos, com diferenças segundo as espécies, por informação intrinseca e por um impulso vital organizado, há uma orientação para conseguirem a respectiva finalidade ou seja a auto-realização programada. Esta passagem da potência ao acto é regulada por organizados processos químicos em interacção com o ambiente propício. – in Introdução

  • Indignai-vos

    Indignai-vos

    Stéphane Hessel

    5,00 

    «A minha longa vida deu-me uma série de motivos para me indignar».
    Quem escreve é Stéphane Hessel, 93 anos, herói da Resistência francesa, sobrevivente dos campos de concentração nazis e um dos redactores da Declaração Universal dos Direitos Humanos. É com a autoridade moral de um resistente inconformado e de um lutador visionário que Stéphane Hessel nos alerta, neste breve manifesto, para o facto de existirem hoje tantos e tão sérios motivos para a indignação como no tempo em que o nacionalsocialismo ameaçava o mundo livre. Se procurarmos, certamente encontraremos razões para a indignação: o fosso crescente entre muito pobres e muito ricos, o estado do planeta, o desrespeito pelos emigrantes e pelos direitos humanos, a ditadura intolerável dos mercados financeiros, a injustiça social, entre tantos outros. Aceitemos o desafio de Stéphane Hessel, procurando neste livro e no mundo que nos rodeia os motivos para a insurreição pacífica, pois “cabe-nos a todos em conjunto zelar para que a nossa sociedade se mantenha uma sociedade qual nos orgulhemos.”

  • Quinto Império de Augusto Ferreira Gomes

    Quinto Império

    Augusto Ferreira Gomes

    7,00 

    e concebemos, não se ajusta, por natureza, ao que a tradição figura como interpretação dada por Daniel ao sonho de Nebucadnezar.

    …o Primeiro é o da Babilónia, o Segundo o Medo-Persa, o Terceiro o da Grécia e o Quarto o de Roma, ficando o Quinto, como sempre, duvidoso. Nesse esquema, porém, que é de impérios materiais, o último é plausivelmente entendido como sendo o Império de Inglaterra. Não é assim no esquema português. Este, sendo espiritual, em vez de partir, como naquela tradição, do império material da Babilónia, parte, antes, com a civilização em que vivemos, do império espiritual da Grécia, origem do que espiritualmente somos …o Segundo é o de Roma, o Terceiro o da Cristandade, e o Quarto o da Europa…

    Aqui o Quinto Império terá de ser outro que o inglês, porque terá de ser de outra ordem. Nós o atribuímos a Portugal, para quem o esperamos.

  • Duas Formas de Expressão Opostas na História da Arte

    Duas Formas de Expressão Opostas na História da Arte

    Myron Malkiel-Jirmounsky

    7,50 

    O grande público, os profanos, pensam geralmente, segundo uma fórmula de Aristóteles demasiado simplificada, que a arte não é outra coisa senão a imitação da natureza. Porém os artistas, assim como os críticos e os teóricos, protestaram sempre contra esta interpretação servil da actividade mais criadora do homem. A arte para estes é ou a expressão particular do mundo visível que nos rodeia, ou a do mundo interior, dos sentimentos, dos sonhos. Segundo as tendências das diversas épocas, ora reconhecem na natureza o modelo a seguir, ora, revoltando-se contra esta sujeição, preconizam a criação pura como o fim único de tôda a arte digna dêsse nome.

  • História da Vaca

    História da Vaca

    Laura Zigman

    7,50 

    Eles amam-nas e abandonam-nas!
    Se um touro recusa uma vaca velha porque é que as mulheres se espantam quando são abandonadas?
    Uma comédia romântica, vibrante e espirituosa! – Delicie-se com este sucesso de vendas

  • Mitos Gregos: Vozes do Nosso Inconsciente

    Mitos Gregos: Vozes do Nosso Inconsciente

    Zacarias Nascimento

    7,00 

    Os mitos são um palco simbólico em que actores imaginários representam as lutas internas e externas que o ser humano trava, desde sempre, na conquista da sua personalidade.

  • Meridianos Críticos (Terceira Série) de Manuel Anselmo

    Meridianos Críticos (Terceira Série)

    Manuel Anselmo

    7,50 

    Do índice: I – Sobre as ideias económicas, sociais e políticas do marxismo; II – Genealogia espiritual do Gabirú, da Mouca, da Luísa, do Gêbo e das demais personagens de “Os Pobres” de Raul Brandão; III – Considerações não proféticas sobre o enigma alemão; IV – Psitacismo diplomático de Steinbroken; V – Balada emocional do meu regresso à terra; VI – Monarquia e mono-arquia; VII – Timida reflexão sobre as liberdades; VIII – A crise da cultura e o abandono dos homens; IX – Homenagem ao Dr. Manuel Ferreira Caldas, Médico de Monção; X – Os horizontes azuis e as searas; XI – Monarquia contemplativa, monarquia livresca e monarquia viva; XII – Educação, cultura popular e analfabetismo; XIII – A reconciliação das gerações; XIV – A longanimidade com o pecado; XV – Sobre a interpretação marxista da história e do Estado; XVI – Álvaro Marques, exemplo de nobreza mental e moral; XVII – Monarquia e liberdade; XVIII – Salazar e o futuro; XIX – Crítica a dois livros de política; XX – Alguns eventos políticos nacionais; XXI – Mensagem a Salazar.

  • Estudos de História da Arte de Vergílio Correia

    Estudos de História da Arte

    Vergílio Correia

    20,00 

    Reuniram-se neste volume de dispersos do Dr. Vergilio Correia estudos de escultura figurativa e ornamental com outros de pintura, estudos que, em grande parte, eram já difíceis de encontrar e que marcaram na altura da sua publicação nitidos passos na história da Arte portuguesa.