Viagem ao Fim da História

Viagem ao Fim da História

Em Novembro de 1975, uma Frente Revolucionária de esquerda, liderada por um forte e organizado partido político, toma o poder em Portugal… Partindo desta simulação da História, Silva Graça escreve uma estranha fábula, onde o mundo africano da infância e da juventude se entrecruza com a situação emergente da nova situação bistórica. O personagem central – um dissidente acusado, entre outras coisas, de ter assassinado um camarada – encontra-se preso e sujeito a interrogatórios. Fernando Pessoa está proibido. O seus livros são confiscados pela polícia. O escritor mais famoso do país é também detido por escrever uma biografia romanceada de Bernardo Soares.

O dissidente pede autorização para escrever. Autorizado a fazê-lo, na condição de não escrever poemas, inicia-se na prosa romanesca: memórias, contos e, por fim, o esboço de uma novela, na qual narra o suicídio de uma mulber. Novela que, todavia, não consegue terminar.

“Deixar uma história assim, inacabada… Não que isso me perturbe demasiado. Não é obrigatório que uma novela tenha um fim. Quem sabe se as novelas não são como as revoluções… As mais formosas são as inacabadas.”

3,00 

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Viagem ao Fim da História de António Silva Graça. Edições ASA. Porto, 1995, 237 págs. Dura.

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Em Novembro de 1975, uma Frente Revolucionária de esquerda, liderada por um forte e organizado partido político, toma o poder em Portugal… Partindo desta simulação da História, Silva Graça escreve uma estranha fábula, onde o mundo africano da infância e da juventude se entrecruza com a situação emergente da nova situação bistórica. O personagem central – um dissidente acusado, entre outras coisas, de ter assassinado um camarada – encontra-se preso e sujeito a interrogatórios. Fernando Pessoa está proibido. O seus livros são confiscados pela polícia. O escritor mais famoso do país é também detido por escrever uma biografia romanceada de Bernardo Soares.

O dissidente pede autorização para escrever. Autorizado a fazê-lo, na condição de não escrever poemas, inicia-se na prosa romanesca: memórias, contos e, por fim, o esboço de uma novela, na qual narra o suicídio de uma mulber. Novela que, todavia, não consegue terminar.

“Deixar uma história assim, inacabada… Não que isso me perturbe demasiado. Não é obrigatório que uma novela tenha um fim. Quem sabe se as novelas não são como as revoluções… As mais formosas são as inacabadas.”

Peso 255 g

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