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Ficções 7

Neste número da Ficções incluímos dois contos de Guy de Maupassant com uma particularidade curiosa: têm o mesmo título, La Peur (O Medo) e foram publicados em dois jornais, com dois anos de distância, em 1882 e 1884. Com uma estrutura similar, estas duas pequenas pérolas apresentam-se como declinações da paixão maior de Maupassant: o medo, protagonista de muitas das suas histórias. A tradução é de Ana Cardoso Pires. De Katherine Mansfield, História de Um Homem Casado, com tradução de Clara Rowland, é um texto inacabado mas de uma beleza e de um arrojo formal que fazem dele um marco importante na escrita contística. O mesmo e mais se poderá dizer da extraordinária novela de Robert Musil, A Portuguesa, com tradução de Maria Antónia Amarante. Tendo como pano de fundo uma Idade Média simbólica, A Portuguesa é um texto eminentemente moderno, fundado no contraste entre a construção alucinadamente detalhada das paisagens exteriores e as sombras vagas e suspensivas das paisagens interiores dos personagens. De Georges Perec, José Lima traduziu A Viagem de Inverno, delícia metaficcional que parece vir preencher o que terá ficado por explicar sobre a questão das influências literárias no século XIX… De Maria Ondina Braga, recentemente falecida, a Ficções retoma Estação Morta, conto que dá o título ao seu livro de 1980. E do jovem autor brasileiro André Ricardo Aguiar chegam-nos, de surpresa, os Pequenos Terremotos.

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Neste número da Ficções incluímos dois contos de Guy de Maupassant com uma particularidade curiosa: têm o mesmo título, La Peur (O Medo) e foram publicados em dois jornais, com dois anos de distância, em 1882 e 1884. Com uma estrutura similar, estas duas pequenas pérolas apresentam-se como declinações da paixão maior de Maupassant: o medo, protagonista de muitas das suas histórias. A tradução é de Ana Cardoso Pires. De Katherine Mansfield, História de Um Homem Casado, com tradução de Clara Rowland, é um texto inacabado mas de uma beleza e de um arrojo formal que fazem dele um marco importante na escrita contística. O mesmo e mais se poderá dizer da extraordinária novela de Robert Musil, A Portuguesa, com tradução de Maria Antónia Amarante. Tendo como pano de fundo uma Idade Média simbólica, A Portuguesa é um texto eminentemente moderno, fundado no contraste entre a construção alucinadamente detalhada das paisagens exteriores e as sombras vagas e suspensivas das paisagens interiores dos personagens. De Georges Perec, José Lima traduziu A Viagem de Inverno, delícia metaficcional que parece vir preencher o que terá ficado por explicar sobre a questão das influências literárias no século XIX... De Maria Ondina Braga, recentemente falecida, a Ficções retoma Estação Morta, conto que dá o título ao seu livro de 1980. E do jovem autor brasileiro André Ricardo Aguiar chegam-nos, de surpresa, os Pequenos Terremotos.

5,00 

Ficções 7 de Luísa Costa Gomes. Tinta Permanente. Lisboa, 2003, 127 págs. Mole.

Alfarrabista


Sem apontamentos.

Descrição

Neste número da Ficções incluímos dois contos de Guy de Maupassant com uma particularidade curiosa: têm o mesmo título, La Peur (O Medo) e foram publicados em dois jornais, com dois anos de distância, em 1882 e 1884. Com uma estrutura similar, estas duas pequenas pérolas apresentam-se como declinações da paixão maior de Maupassant: o medo, protagonista de muitas das suas histórias. A tradução é de Ana Cardoso Pires. De Katherine Mansfield, História de Um Homem Casado, com tradução de Clara Rowland, é um texto inacabado mas de uma beleza e de um arrojo formal que fazem dele um marco importante na escrita contística. O mesmo e mais se poderá dizer da extraordinária novela de Robert Musil, A Portuguesa, com tradução de Maria Antónia Amarante. Tendo como pano de fundo uma Idade Média simbólica, A Portuguesa é um texto eminentemente moderno, fundado no contraste entre a construção alucinadamente detalhada das paisagens exteriores e as sombras vagas e suspensivas das paisagens interiores dos personagens. De Georges Perec, José Lima traduziu A Viagem de Inverno, delícia metaficcional que parece vir preencher o que terá ficado por explicar sobre a questão das influências literárias no século XIX… De Maria Ondina Braga, recentemente falecida, a Ficções retoma Estação Morta, conto que dá o título ao seu livro de 1980. E do jovem autor brasileiro André Ricardo Aguiar chegam-nos, de surpresa, os Pequenos Terremotos.

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Neste número da Ficções incluímos dois contos de Guy de Maupassant com uma particularidade curiosa: têm o mesmo título, La Peur (O Medo) e foram publicados em dois jornais, com dois anos de distância, em 1882 e 1884. Com uma estrutura similar, estas duas pequenas pérolas apresentam-se como declinações da paixão maior de Maupassant: o medo, protagonista de muitas das suas histórias. A tradução é de Ana Cardoso Pires. De Katherine Mansfield, História de Um Homem Casado, com tradução de Clara Rowland, é um texto inacabado mas de uma beleza e de um arrojo formal que fazem dele um marco importante na escrita contística. O mesmo e mais se poderá dizer da extraordinária novela de Robert Musil, A Portuguesa, com tradução de Maria Antónia Amarante. Tendo como pano de fundo uma Idade Média simbólica, A Portuguesa é um texto eminentemente moderno, fundado no contraste entre a construção alucinadamente detalhada das paisagens exteriores e as sombras vagas e suspensivas das paisagens interiores dos personagens. De Georges Perec, José Lima traduziu A Viagem de Inverno, delícia metaficcional que parece vir preencher o que terá ficado por explicar sobre a questão das influências literárias no século XIX... De Maria Ondina Braga, recentemente falecida, a Ficções retoma Estação Morta, conto que dá o título ao seu livro de 1980. E do jovem autor brasileiro André Ricardo Aguiar chegam-nos, de surpresa, os Pequenos Terremotos.

Ficções 7 de Luísa Costa Gomes. Tinta Permanente. Lisboa, 2003, 127 págs. Mole.

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Sem apontamentos.

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Neste número da Ficções incluímos dois contos de Guy de Maupassant com uma particularidade curiosa: têm o mesmo título, La Peur (O Medo) e foram publicados em dois jornais, com dois anos de distância, em 1882 e 1884. Com uma estrutura similar, estas duas pequenas pérolas apresentam-se como declinações da paixão maior de Maupassant: o medo, protagonista de muitas das suas histórias. A tradução é de Ana Cardoso Pires. De Katherine Mansfield, História de Um Homem Casado, com tradução de Clara Rowland, é um texto inacabado mas de uma beleza e de um arrojo formal que fazem dele um marco importante na escrita contística. O mesmo e mais se poderá dizer da extraordinária novela de Robert Musil, A Portuguesa, com tradução de Maria Antónia Amarante. Tendo como pano de fundo uma Idade Média simbólica, A Portuguesa é um texto eminentemente moderno, fundado no contraste entre a construção alucinadamente detalhada das paisagens exteriores e as sombras vagas e suspensivas das paisagens interiores dos personagens. De Georges Perec, José Lima traduziu A Viagem de Inverno, delícia metaficcional que parece vir preencher o que terá ficado por explicar sobre a questão das influências literárias no século XIX… De Maria Ondina Braga, recentemente falecida, a Ficções retoma Estação Morta, conto que dá o título ao seu livro de 1980. E do jovem autor brasileiro André Ricardo Aguiar chegam-nos, de surpresa, os Pequenos Terremotos.

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