manuseado

Correspondência Jorge de Sena –

Em face deste breve conjunto de cartas, à imagem de üm Jorge de Sena amargo, agressivo e por vezes truculento, uma outra se lhe sobrepõe, Igualmente verdadeira: a do homem sereno e cordial, firme e constante na amizade, ávido de estima e de compreensão humana e literária, mais solicitando conselho do que impondo opiniões.

A documentação epistolar de quase quatro décadas entre Jorge de Sena e Guilherme de Castilho. sobretudo relativamente às primeiras cartas do autor de Perseguição, mostra bem, embora a maior parte das vezes veladamente, por pudor, (ou por orgulho?) a sua necessidade de ser aceite e amado. Temo sempre intrometer-me, Impor-me; quando, afinal, tanto desejo ser atendido.. Estas palavras de Sena, escritas em 1945, são uma das raras confissões explícitas de um sentimento que, quero crer, determinou em grande parte a sua maneira de ser: se a cordialidade, no campo literário, nem sempre foi o timbre do seu comportamento convivente, a agressividade que por vezes exibiu fol por certo menos ataque que defesa, menos agressão que desforço pela desporporção entre o valor que os outros lhe reconheciam e o que ele próprio, desde sempre, a si se atribuía.

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8,00 

Correspondência Jorge de Sena –

Em face deste breve conjunto de cartas, à imagem de üm Jorge de Sena amargo, agressivo e por vezes truculento, uma outra se lhe sobrepõe, Igualmente verdadeira: a do homem sereno e cordial, firme e constante na amizade, ávido de estima e de compreensão humana e literária, mais solicitando conselho do que impondo opiniões. A documentação epistolar de quase quatro décadas entre Jorge de Sena e Guilherme de Castilho. sobretudo relativamente às primeiras cartas do autor de Perseguição, mostra bem, embora a maior parte das vezes veladamente, por pudor, (ou por orgulho?) a sua necessidade de ser aceite e amado. Temo sempre intrometer-me, Impor-me; quando, afinal, tanto desejo ser atendido.. Estas palavras de Sena, escritas em 1945, são uma das raras confissões explícitas de um sentimento que, quero crer, determinou em grande parte a sua maneira de ser: se a cordialidade, no campo literário, nem sempre foi o timbre do seu comportamento convivente, a agressividade que por vezes exibiu fol por certo menos ataque que defesa, menos agressão que desforço pela desporporção entre o valor que os outros lhe reconheciam e o que ele próprio, desde sempre, a si se atribuía.

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Correspondência Jorge de Sena – Gullherme de Castilho. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1981, 131 págs. Dura.

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Sem apontamentos.

Descrição

Em face deste breve conjunto de cartas, à imagem de üm Jorge de Sena amargo, agressivo e por vezes truculento, uma outra se lhe sobrepõe, Igualmente verdadeira: a do homem sereno e cordial, firme e constante na amizade, ávido de estima e de compreensão humana e literária, mais solicitando conselho do que impondo opiniões.

A documentação epistolar de quase quatro décadas entre Jorge de Sena e Guilherme de Castilho. sobretudo relativamente às primeiras cartas do autor de Perseguição, mostra bem, embora a maior parte das vezes veladamente, por pudor, (ou por orgulho?) a sua necessidade de ser aceite e amado. Temo sempre intrometer-me, Impor-me; quando, afinal, tanto desejo ser atendido.. Estas palavras de Sena, escritas em 1945, são uma das raras confissões explícitas de um sentimento que, quero crer, determinou em grande parte a sua maneira de ser: se a cordialidade, no campo literário, nem sempre foi o timbre do seu comportamento convivente, a agressividade que por vezes exibiu fol por certo menos ataque que defesa, menos agressão que desforço pela desporporção entre o valor que os outros lhe reconheciam e o que ele próprio, desde sempre, a si se atribuía.

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Em face deste breve conjunto de cartas, à imagem de üm Jorge de Sena amargo, agressivo e por vezes truculento, uma outra se lhe sobrepõe, Igualmente verdadeira: a do homem sereno e cordial, firme e constante na amizade, ávido de estima e de compreensão humana e literária, mais solicitando conselho do que impondo opiniões. A documentação epistolar de quase quatro décadas entre Jorge de Sena e Guilherme de Castilho. sobretudo relativamente às primeiras cartas do autor de Perseguição, mostra bem, embora a maior parte das vezes veladamente, por pudor, (ou por orgulho?) a sua necessidade de ser aceite e amado. Temo sempre intrometer-me, Impor-me; quando, afinal, tanto desejo ser atendido.. Estas palavras de Sena, escritas em 1945, são uma das raras confissões explícitas de um sentimento que, quero crer, determinou em grande parte a sua maneira de ser: se a cordialidade, no campo literário, nem sempre foi o timbre do seu comportamento convivente, a agressividade que por vezes exibiu fol por certo menos ataque que defesa, menos agressão que desforço pela desporporção entre o valor que os outros lhe reconheciam e o que ele próprio, desde sempre, a si se atribuía.

Correspondência Jorge de Sena – Gullherme de Castilho. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1981, 131 págs. Dura.

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Em face deste breve conjunto de cartas, à imagem de üm Jorge de Sena amargo, agressivo e por vezes truculento, uma outra se lhe sobrepõe, Igualmente verdadeira: a do homem sereno e cordial, firme e constante na amizade, ávido de estima e de compreensão humana e literária, mais solicitando conselho do que impondo opiniões.

A documentação epistolar de quase quatro décadas entre Jorge de Sena e Guilherme de Castilho. sobretudo relativamente às primeiras cartas do autor de Perseguição, mostra bem, embora a maior parte das vezes veladamente, por pudor, (ou por orgulho?) a sua necessidade de ser aceite e amado. Temo sempre intrometer-me, Impor-me; quando, afinal, tanto desejo ser atendido.. Estas palavras de Sena, escritas em 1945, são uma das raras confissões explícitas de um sentimento que, quero crer, determinou em grande parte a sua maneira de ser: se a cordialidade, no campo literário, nem sempre foi o timbre do seu comportamento convivente, a agressividade que por vezes exibiu fol por certo menos ataque que defesa, menos agressão que desforço pela desporporção entre o valor que os outros lhe reconheciam e o que ele próprio, desde sempre, a si se atribuía.

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