Arte na China de Cinzia Caiazzo. Público Comunicação Social. Público Comunicação Social. Porto, 2006, 359 págs. Mole.
Desde tempos remotos que as riquezas da China fascinam o Ocidente. Das embaixadas romanas da época de Antonino Pio à fantástica (e talvez fantasiosa) viagem de Marco Polo, os relatos estão cheios de espanto, quer pela complexidade, quer pelo fausto daquela antiquissima civilização. Da Terra do Meio vem a seda, esse extraordinário tecido que Plínio acredita que cresce nas árvores, e cujo fascinio é tal que o Senado proíbe o seu uso. Vem, como escreve Florus, homens cuja pele demonstra que vivem sob um céu diferente. Vem lendas espantosas, costumes inéditos e incompreensiveis, como o dinheiro de papel, imagens do império mais poderoso jamais visto.
Imagens sempre nebulosas e confusas: apesar de uma longa tradição de trocas, a China passa longos períodos de isolamento. O Império do Meio, o centro do Universo, fecha-se sobre si mesmo e é um mistério. Dos seus seis mil anos de história, o Ocidente pouco sabe.
Ainda hoje, e no que toca à história da arte, a própria dimensão histórica e o seu carácter muitas vezes arqueológico tornam dificil ao leigo a apreensão e o conhecimento da evolução da arte chinesa, dificuldade acrescida pelo facto de, como na Índia e, aliás, fora do Ocidente em geral, não haver uma Arte chinesa da qual se possam enumerar os expoentes, mas sim artes, indistinguiveis em importância, da laca à arquitectura. À excepção do letrado, que se distingue na pintura e, sobretudo, na caligrafia, todas as outras manifestações artísticas da China, cerâmicas, jades, estátuas, templos e palácios, são obra de artesãos incógnitos.
Neste volume, o vasto tesouro das artes chinesas é apresentado de forma clara e ordenada, permitindo apreender a sua evolução, dos objectos de barro e jades do Neolítico aos primeiros bronzes da dinastia Xia, ao exército de terracota do Primeiro Imperador Qin, às paisagens (shanshui, pinturas de montanha e água) das dinastias Tang, Sui, e posteriores, à famosa cerâmica Ming. Iluminam-se também as trocas com o Ocidente e com os vizinhos Orientais, da Rota da Seda aos Jesuítas, oferecendo assim uma visão global das fabulosas realizações daquela terra que foi “tudo sobre o céu”.
Arte na China de Cinzia Caiazzo. Público Comunicação Social. Público Comunicação Social. Porto, 2006, 359 págs. Mole.
Desde tempos remotos que as riquezas da China fascinam o Ocidente. Das embaixadas romanas da época de Antonino Pio à fantástica (e talvez fantasiosa) viagem de Marco Polo, os relatos estão cheios de espanto, quer pela complexidade, quer pelo fausto daquela antiquissima civilização. Da Terra do Meio vem a seda, esse extraordinário tecido que Plínio acredita que cresce nas árvores, e cujo fascinio é tal que o Senado proíbe o seu uso. Vem, como escreve Florus, homens cuja pele demonstra que vivem sob um céu diferente. Vem lendas espantosas, costumes inéditos e incompreensiveis, como o dinheiro de papel, imagens do império mais poderoso jamais visto.
Imagens sempre nebulosas e confusas: apesar de uma longa tradição de trocas, a China passa longos períodos de isolamento. O Império do Meio, o centro do Universo, fecha-se sobre si mesmo e é um mistério. Dos seus seis mil anos de história, o Ocidente pouco sabe.
Ainda hoje, e no que toca à história da arte, a própria dimensão histórica e o seu carácter muitas vezes arqueológico tornam dificil ao leigo a apreensão e o conhecimento da evolução da arte chinesa, dificuldade acrescida pelo facto de, como na Índia e, aliás, fora do Ocidente em geral, não haver uma Arte chinesa da qual se possam enumerar os expoentes, mas sim artes, indistinguiveis em importância, da laca à arquitectura. À excepção do letrado, que se distingue na pintura e, sobretudo, na caligrafia, todas as outras manifestações artísticas da China, cerâmicas, jades, estátuas, templos e palácios, são obra de artesãos incógnitos.
Neste volume, o vasto tesouro das artes chinesas é apresentado de forma clara e ordenada, permitindo apreender a sua evolução, dos objectos de barro e jades do Neolítico aos primeiros bronzes da dinastia Xia, ao exército de terracota do Primeiro Imperador Qin, às paisagens (shanshui, pinturas de montanha e água) das dinastias Tang, Sui, e posteriores, à famosa cerâmica Ming. Iluminam-se também as trocas com o Ocidente e com os vizinhos Orientais, da Rota da Seda aos Jesuítas, oferecendo assim uma visão global das fabulosas realizações daquela terra que foi “tudo sobre o céu”.
Peso | 1540 g |
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Arte na China de Cinzia Caiazzo. Público Comunicação Social. Público Comunicação Social. Porto, 2006, 359 págs. Mole.
Desde tempos remotos que as riquezas da China fascinam o Ocidente. Das embaixadas romanas da época de Antonino Pio à fantástica (e talvez fantasiosa) viagem de Marco Polo, os relatos estão cheios de espanto, quer pela complexidade, quer pelo fausto daquela antiquissima civilização. Da Terra do Meio vem a seda, esse extraordinário tecido que Plínio acredita que cresce nas árvores, e cujo fascinio é tal que o Senado proíbe o seu uso. Vem, como escreve Florus, homens cuja pele demonstra que vivem sob um céu diferente. Vem lendas espantosas, costumes inéditos e incompreensiveis, como o dinheiro de papel, imagens do império mais poderoso jamais visto.
Imagens sempre nebulosas e confusas: apesar de uma longa tradição de trocas, a China passa longos períodos de isolamento. O Império do Meio, o centro do Universo, fecha-se sobre si mesmo e é um mistério. Dos seus seis mil anos de história, o Ocidente pouco sabe.
Ainda hoje, e no que toca à história da arte, a própria dimensão histórica e o seu carácter muitas vezes arqueológico tornam dificil ao leigo a apreensão e o conhecimento da evolução da arte chinesa, dificuldade acrescida pelo facto de, como na Índia e, aliás, fora do Ocidente em geral, não haver uma Arte chinesa da qual se possam enumerar os expoentes, mas sim artes, indistinguiveis em importância, da laca à arquitectura. À excepção do letrado, que se distingue na pintura e, sobretudo, na caligrafia, todas as outras manifestações artísticas da China, cerâmicas, jades, estátuas, templos e palácios, são obra de artesãos incógnitos.
Neste volume, o vasto tesouro das artes chinesas é apresentado de forma clara e ordenada, permitindo apreender a sua evolução, dos objectos de barro e jades do Neolítico aos primeiros bronzes da dinastia Xia, ao exército de terracota do Primeiro Imperador Qin, às paisagens (shanshui, pinturas de montanha e água) das dinastias Tang, Sui, e posteriores, à famosa cerâmica Ming. Iluminam-se também as trocas com o Ocidente e com os vizinhos Orientais, da Rota da Seda aos Jesuítas, oferecendo assim uma visão global das fabulosas realizações daquela terra que foi “tudo sobre o céu”.
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