Resistência à Revolução de Miguel Urbano Rodrigues. Editorial Caminho. Lisboa, 1975, 225 págs. Mole.
A Revolução Portuguesa confirma as leis da História. Os que nela vacilam, os que forjam explicações para um distanciamento do combate diário, os que lavam as mãos como Pilatos, os que adoptam a politica da avestruz, os que engrossam o coro dos pessimistas, nunca foram revolucionários. A maioria desses senhores jamais entrou numa fábrica, não viu nascer o Sol numa eira, não olhou nos olhos um operário do Barreiro ou um camponés sem terra da margem esquerda do Guadiana. Aqueles que, alarmados, fazem o ponto da situação pelo último comunicado transmitido pela rádio ou pela TV, pela conversa no emprego ou no café, pelos boatos do fim-de-semana. esquecem que a sorte da Revolução se decide nas fábricas, nas empresas, nas repartições, nas minas, nos portos, nos campos, em todos os locais de trabalho, nas assembleias populares, nos sindicatos, nos quartéis, nas grandes manifestações de massa, nas noites de vigilia contra as ameaças de golpe. Em todas as frentes da luta politica, social, economica e cultural. O destino de um povo não pode ser decidido em reuniões sigilosas.
Os saudosistas do passado tiram conclusões erradas das oportunidades, que lhes são abertas. A reacção não passarál O Sol brilha na boca do túnel! – Miguel Urbano Rodrigues
Os saudosistas do passado tiram conclusões erradas das oportunidades, que lhes são abertas. A reacção não passarál O Sol brilha na boca do túnel! - Miguel Urbano Rodrigues
Resistência à Revolução de Miguel Urbano Rodrigues. Editorial Caminho. Lisboa, 1975, 225 págs. Mole.
A Revolução Portuguesa confirma as leis da História. Os que nela vacilam, os que forjam explicações para um distanciamento do combate diário, os que lavam as mãos como Pilatos, os que adoptam a politica da avestruz, os que engrossam o coro dos pessimistas, nunca foram revolucionários. A maioria desses senhores jamais entrou numa fábrica, não viu nascer o Sol numa eira, não olhou nos olhos um operário do Barreiro ou um camponés sem terra da margem esquerda do Guadiana. Aqueles que, alarmados, fazem o ponto da situação pelo último comunicado transmitido pela rádio ou pela TV, pela conversa no emprego ou no café, pelos boatos do fim-de-semana. esquecem que a sorte da Revolução se decide nas fábricas, nas empresas, nas repartições, nas minas, nos portos, nos campos, em todos os locais de trabalho, nas assembleias populares, nos sindicatos, nos quartéis, nas grandes manifestações de massa, nas noites de vigilia contra as ameaças de golpe. Em todas as frentes da luta politica, social, economica e cultural. O destino de um povo não pode ser decidido em reuniões sigilosas.
Os saudosistas do passado tiram conclusões erradas das oportunidades, que lhes são abertas. A reacção não passarál O Sol brilha na boca do túnel! – Miguel Urbano Rodrigues
Peso | 270 g |
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