O Mensageiro de Mayra Montero. Edições ASA. Porto, 2001, 167 págs. Brochado.
A 13 de Junho de 1920, no Teatro Nacional de Havana, a expectativa pairava no ar: Enrico Caruso, o lendário tenor, iria cantar Aída. Corria o rumor de que, embora fosse uma das vozes mais privilegiadas do seu tempo, e apesar do seu ritmo de vida agitado e do seu irrepronivel carácter mulberengo, o grande Caruso sofria de uma estranha doença e era frequentemente importunado por rufias da temivel Mão Negra. Assim que o espectáculo começou, explodiu uma bomba no teatro. Segundo a imprensa, Caruso fugiu a correr, vestido de Radamés, e desapareceu nas ruas de Havana. Até boje, ninguém sabe exactamente o que terá acontecido. O facto é que Caruso só voltou a ressurgir das sombras passados alguns dias. Onde esteve durante esse tempo? Apenas Aida Petrirena Cheng, filba do chinês Noro Cheng Po, conbecia o segredo. Guardou-o zelosamente até 1952, quando contou à sua filha um dos mistérios mais bem guardados da história do bel canto,
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A 13 de Junho de 1920, no Teatro Nacional de Havana, a expectativa pairava no ar: Enrico Caruso, o lendário tenor, iria cantar Aída. Corria o rumor de que, embora fosse uma das vozes mais privilegiadas do seu tempo, e apesar do seu ritmo de vida agitado e do seu irrepronivel carácter mulberengo, o grande Caruso sofria de uma estranha doença e era frequentemente importunado por rufias da temivel Mão Negra. Assim que o espectáculo começou, explodiu uma bomba no teatro. Segundo a imprensa, Caruso fugiu a correr, vestido de Radamés, e desapareceu nas ruas de Havana. Até boje, ninguém sabe exactamente o que terá acontecido. O facto é que Caruso só voltou a ressurgir das sombras passados alguns dias. Onde esteve durante esse tempo? Apenas Aida Petrirena Cheng, filba do chinês Noro Cheng Po, conbecia o segredo. Guardou-o zelosamente até 1952, quando contou à sua filha um dos mistérios mais bem guardados da história do bel canto,
O Mensageiro de Mayra Montero. Edições ASA. Porto, 2001, 167 págs. Brochado.
A 13 de Junho de 1920, no Teatro Nacional de Havana, a expectativa pairava no ar: Enrico Caruso, o lendário tenor, iria cantar Aída. Corria o rumor de que, embora fosse uma das vozes mais privilegiadas do seu tempo, e apesar do seu ritmo de vida agitado e do seu irrepronivel carácter mulberengo, o grande Caruso sofria de uma estranha doença e era frequentemente importunado por rufias da temivel Mão Negra. Assim que o espectáculo começou, explodiu uma bomba no teatro. Segundo a imprensa, Caruso fugiu a correr, vestido de Radamés, e desapareceu nas ruas de Havana. Até boje, ninguém sabe exactamente o que terá acontecido. O facto é que Caruso só voltou a ressurgir das sombras passados alguns dias. Onde esteve durante esse tempo? Apenas Aida Petrirena Cheng, filba do chinês Noro Cheng Po, conbecia o segredo. Guardou-o zelosamente até 1952, quando contou à sua filha um dos mistérios mais bem guardados da história do bel canto,
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