Podia ser assim o mote para um dos nossos jantares das 6as feiras, iniciando aquele pensamento divergente e contrafactual com que o Zé é capaz de desmontar as melancolias de uma semana de hospital e respirar o perfume amarelo do gengibre de um caril. E ficar ali à mesa, com o olhar já abando nado, a respirar um tinto especial da sua adega no copo leve, subitamento sorrindo de uma qualquer estória banal, apenas concentrado nos odores e sempre, sempre, perseguido pelas memórias. “Foi sentado a olhar um da queles pôr-do-sol que só se repete nos trópicos que nos serviram um caril com este perfume…foi lá que conheci o Aureliano, um bom amigo..