Antes do Dilúvio

Mário Braga, com este livro-que vem – recuperar o género picaresco, tão desprezado entre nós- confirmou, mais uma vez, a sua grande capacidade de renovação, não só quanto a temas e ambientes, como a-processos e estilo, característica esta, aliás. comum a toda a sua vasta obra, que abrange contos, novelas, romances, ensaio e teatro. De facto, nesta crónica romanceada das atribulações e das obras de Chiquinho Boavida, o omnipotente barbeiro do reino de Vila Baixa- é toda a sociedade portuguesa, afinal. o alvo da certeira e impiedosa sátira. A propósito dos contrariados amores do ilustre Figaro, que também era jornalista, orador e magna autoridade local, desfila pelas páginas do livro o secular cortejo dos nossos vícios políticos e atrasos sociais, desde a bruxaria ao caciquismo, da cunha à baixa lisonja, da vaidade administrativa à eloquência balofa. Ao cabo de tantas peripécias e tácticas, de múltiplos sonhos e desenganos, conseguirá o Demóstenes das Beiras, mais a sua Dulcineia, a Laura das mãos-de-fada, ir ou não para Lisboa? Eis o aliciante mistério desta crónica picaresca, que o autor jucosamente ilustrou, onde assopram filarmónicas, desfilam meninos da escola, se deitam muitos foguetes, se descerram várias lápides. se fazem terríveis bruxedos, os padres manobram os fiéis, os deputados intrigam, os presidentes da Câmara ordenam e, antes de sermos encharcados por um dilúvio e agredidos por um discurso académico, sucedem-se muitas outras extravagâncias que irão decerto divertir quem ler Antes do Diluvio.

6,00 

Antes do Dilúvio

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Mário Braga, com este livro-que vem – recuperar o género picaresco, tão desprezado entre nós- confirmou, mais uma vez, a sua grande capacidade de renovação, não só quanto a temas e ambientes, como a-processos e estilo, característica esta, aliás. comum a toda a sua vasta obra, que abrange contos, novelas, romances, ensaio e teatro. De facto, nesta crónica romanceada das atribulações e das obras de Chiquinho Boavida, o omnipotente barbeiro do reino de Vila Baixa- é toda a sociedade portuguesa, afinal. o alvo da certeira e impiedosa sátira. A propósito dos contrariados amores do ilustre Figaro, que também era jornalista, orador e magna autoridade local, desfila pelas páginas do livro o secular cortejo dos nossos vícios políticos e atrasos sociais, desde a bruxaria ao caciquismo, da cunha à baixa lisonja, da vaidade administrativa à eloquência balofa. Ao cabo de tantas peripécias e tácticas, de múltiplos sonhos e desenganos, conseguirá o Demóstenes das Beiras, mais a sua Dulcineia, a Laura das mãos-de-fada, ir ou não para Lisboa? Eis o aliciante mistério desta crónica picaresca, que o autor jucosamente ilustrou, onde assopram filarmónicas, desfilam meninos da escola, se deitam muitos foguetes, se descerram várias lápides. se fazem terríveis bruxedos, os padres manobram os fiéis, os deputados intrigam, os presidentes da Câmara ordenam e, antes de sermos encharcados por um dilúvio e agredidos por um discurso académico, sucedem-se muitas outras extravagâncias que irão decerto divertir quem ler Antes do Diluvio.

Antes do Dilúvio de Mário Braga. Portugália Editora. Lisboa, s.d., 193 págs. Brochado. Ilustrado.

[Assinatura de posse. Com alguns sublinhados a caneta.]

Descrição

Mário Braga, com este livro-que vem – recuperar o género picaresco, tão desprezado entre nós- confirmou, mais uma vez, a sua grande capacidade de renovação, não só quanto a temas e ambientes, como a-processos e estilo, característica esta, aliás. comum a toda a sua vasta obra, que abrange contos, novelas, romances, ensaio e teatro. De facto, nesta crónica romanceada das atribulações e das obras de Chiquinho Boavida, o omnipotente barbeiro do reino de Vila Baixa- é toda a sociedade portuguesa, afinal. o alvo da certeira e impiedosa sátira. A propósito dos contrariados amores do ilustre Figaro, que também era jornalista, orador e magna autoridade local, desfila pelas páginas do livro o secular cortejo dos nossos vícios políticos e atrasos sociais, desde a bruxaria ao caciquismo, da cunha à baixa lisonja, da vaidade administrativa à eloquência balofa. Ao cabo de tantas peripécias e tácticas, de múltiplos sonhos e desenganos, conseguirá o Demóstenes das Beiras, mais a sua Dulcineia, a Laura das mãos-de-fada, ir ou não para Lisboa? Eis o aliciante mistério desta crónica picaresca, que o autor jucosamente ilustrou, onde assopram filarmónicas, desfilam meninos da escola, se deitam muitos foguetes, se descerram várias lápides. se fazem terríveis bruxedos, os padres manobram os fiéis, os deputados intrigam, os presidentes da Câmara ordenam e, antes de sermos encharcados por um dilúvio e agredidos por um discurso académico, sucedem-se muitas outras extravagâncias que irão decerto divertir quem ler Antes do Diluvio.

Informação adicional

Peso 260 g

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