Título: Olhos e as Vozes
Autor: Mário Braga
Edição: Parceria A. M. Pereira
Ano: 1971
Páginas: 206
Encadernação: Mole
Capa: Carlos Rafael
O homem moderno está cercado por uma floresta de barulhos e de imagens: uma espécie de fonosfera e uma espécie de iconosferas, segundo J. Wahl. Eis talvez a ideia dominante que sugeriu a Mário Braga o seu novo livro Os olhos e as vozes. Compõe-se este de duas partes distintas; a primeira é constituída por O intruso e pela novela que deu o título ao volume, as quais, embora independentes, têm de comum, não só o valor simbólico dos sons ou das representações e a força catártica do amor, como o facto do tema da alienação ser tratado em ambas, simultâneamente, nos planos social e psíquico, através de dois factores relevantes da vida moderna: o marketing e a droga, mesmo sob a sua forma talvez mais inofensiva, o alcoolismo. Isto é completado pela segunda parte, Cenas da pré-história, cinco contos inspirados nas recordações infantis do autor, onde se procuram captar, na maneira de viver dos anos 20, por um lado, os primeiros avanços dessa fonosfera que hoje nos invadiu (as grafonolas, as telefonias, etc.), por outro, essa hipócrita atitude social agora contestada, mas então ainda oculta pela cortesia da belle époque, que no entanto já matava poetas.
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O homem moderno está cercado por uma floresta de barulhos e de imagens: uma espécie de fonosfera e uma espécie de iconosferas, segundo J. Wahl. Eis talvez a ideia dominante que sugeriu a Mário Braga o seu novo livro Os olhos e as vozes. Compõe-se este de duas partes distintas; a primeira é constituída por O intruso e pela novela que deu o título ao volume, as quais, embora independentes, têm de comum, não só o valor simbólico dos sons ou das representações e a força catártica do amor, como o facto do tema da alienação ser tratado em ambas, simultâneamente, nos planos social e psíquico, através de dois factores relevantes da vida moderna: o marketing e a droga, mesmo sob a sua forma talvez mais inofensiva, o alcoolismo. Isto é completado pela segunda parte, Cenas da pré-história, cinco contos inspirados nas recordações infantis do autor, onde se procuram captar, na maneira de viver dos anos 20, por um lado, os primeiros avanços dessa fonosfera que hoje nos invadiu (as grafonolas, as telefonias, etc.), por outro, essa hipócrita atitude social agora contestada, mas então ainda oculta pela cortesia da belle époque, que no entanto já matava poetas.
Título: Olhos e as Vozes
Autor: Mário Braga
Edição: Parceria A. M. Pereira
Ano: 1971
Páginas: 206
Encadernação: Mole
Capa: Carlos Rafael
Assinatura de posse. 1ª Edição
O homem moderno está cercado por uma floresta de barulhos e de imagens: uma espécie de fonosfera e uma espécie de iconosferas, segundo J. Wahl. Eis talvez a ideia dominante que sugeriu a Mário Braga o seu novo livro Os olhos e as vozes. Compõe-se este de duas partes distintas; a primeira é constituída por O intruso e pela novela que deu o título ao volume, as quais, embora independentes, têm de comum, não só o valor simbólico dos sons ou das representações e a força catártica do amor, como o facto do tema da alienação ser tratado em ambas, simultâneamente, nos planos social e psíquico, através de dois factores relevantes da vida moderna: o marketing e a droga, mesmo sob a sua forma talvez mais inofensiva, o alcoolismo. Isto é completado pela segunda parte, Cenas da pré-história, cinco contos inspirados nas recordações infantis do autor, onde se procuram captar, na maneira de viver dos anos 20, por um lado, os primeiros avanços dessa fonosfera que hoje nos invadiu (as grafonolas, as telefonias, etc.), por outro, essa hipócrita atitude social agora contestada, mas então ainda oculta pela cortesia da belle époque, que no entanto já matava poetas.
Peso | 300 g |
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