Deriva, À

«Um sabor a cinza na boca. E uma pergunta, também cinzenta, dentro da cabeça, a chocalhar? ‘Quem sou eu?’ Avariou-se o nónio com que media os seres e as coisas. O futuro até o da nossa espécie é incerto. E isso entranha-se-me na carne, rouba-me todos os dias um pouco mais de esperança e de energia.(…)
‘Quem sou eu?’ Não me reconheço. A força, o orgulho, a boa consciência vinham-me em parte dessa crença de estar do lado certo, do lado da justiça. Agora vejo tudo turvo e cada caso que se me apresenta tem de ser olhado ao microscópio da razão, das muitas razões parcelares que formam essa abstracção, a razão.»

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SINOPSE

«Um sabor a cinza na boca. E uma pergunta, também cinzenta, dentro da cabeça, a chocalhar? 'Quem sou eu?' Avariou-se o nónio com que media os seres e as coisas. O futuro até o da nossa espécie é incerto. E isso entranha-se-me na carne, rouba-me todos os dias um pouco mais de esperança e de energia.(...) 'Quem sou eu?' Não me reconheço. A força, o orgulho, a boa consciência vinham-me em parte dessa crença de estar do lado certo, do lado da justiça. Agora vejo tudo turvo e cada caso que se me apresenta tem de ser olhado ao microscópio da razão, das muitas razões parcelares que formam essa abstracção, a razão.»

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À Deriva de Urbano Tavares Rodrigues. Publicações Europa-América. Mem Martins, 1993, 179 págs. Mole.

Alfarrabista


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Descrição

«Um sabor a cinza na boca. E uma pergunta, também cinzenta, dentro da cabeça, a chocalhar? ‘Quem sou eu?’ Avariou-se o nónio com que media os seres e as coisas. O futuro até o da nossa espécie é incerto. E isso entranha-se-me na carne, rouba-me todos os dias um pouco mais de esperança e de energia.(…)
‘Quem sou eu?’ Não me reconheço. A força, o orgulho, a boa consciência vinham-me em parte dessa crença de estar do lado certo, do lado da justiça. Agora vejo tudo turvo e cada caso que se me apresenta tem de ser olhado ao microscópio da razão, das muitas razões parcelares que formam essa abstracção, a razão.»

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