• Linguagem e Estilo de Eça de Queiroz

    Linguagem e Estilo de Eça de Queiroz

    Ernesto Guerra da Cal

    15,00 

    “O Autor de Linguagem e Estilo de Eça de Queiroz é justamente considerado um dos maiores especialistas de temas queirozianos. É também, dentro da cultura galega e das Letras hispânicas, um lusófilo de primeiro plano. (…) A obra que editamos pela primeira vez em língua portuguesa é tradução rigorosa do original castelhano, editado pela Universidade de Coimbra e acrescentou, à obra já em provas, algumas notas bibliográficas (…)”.— retirado do texto da badana.

  • Leitor e a Verdade Oculta

    Leitor e a Verdade Oculta

    Alan Freeland

    7,50 

    «Os Maias eram uma antiga família da Beira, sempre pouco nume rosa, sem linhas colaterais, sem parentelas e agora reduzida a dois varões, o senhor da casa, Afonso da Maia, um velho já, quase um antepassado, mais idoso que o século, e seu neto Carlos que estudava medicina em Coimbra.» É deste modo que, nas primeiras páginas de Os Maias, é escamoteada uma informação essencial, começando o leitor logo aqui a ser posto à prova, no seu papel de detective, pelo autor.

    Este ensaio parte de uma análise da discrepância, muito vincada em Os Maias, entre cronologia e ordem narrativa. Mostra como o processo narrativo de Eça acaba por revelar uma estrutura de histórias encaixadas, na qual está implícita toda uma temática da desordem: as histórias, os nomes, as identidades, são enganadores e indiciam, sob a ordem aparente, uma profunda confusão social. Para Eça, as fontes dessa confusão encontram-se, nesta sociedade, no passado e na corrupção do sistema semiológico. De facto, o próprio autor coloca-nos num sistema de sinais em que se não pode confiar, cuja leitura nos ajuda a melhor compreender a visão queirosiana da mudança social no Portugal do século XIX. A manipulação das expectativas do leitor põe por fim em causa a fé contemporânea, tanto de positivistas como de republicanos, na evolução do «organismo social», na Ordem e no Progresso.

  • Fernando Pessoa: a Obra e o Homem de António Quadros

    Fernando Pessoa: a Obra e o Homem

    António Quadros

    20,00 

    Autor de uma obra plurifacetada e por vezes polémica, António Quadros publicou numerosos livros de pensamento, de critica e de estética, como «O Movimento do Homem», «A Teoria da História em Portugal», «O Espírito da Cultura Portuguesa», «Critica e Verdade», «Ficção e Espírito» ou «A Arte de Continuar Portuguès». Como poeta e ficcionista, recordemos «Viagem Desconhecida», «Imitação do Homem», «Ó Portugal, Ser Profundo», bem como os contos de Anjo Branco, Anjo Negro» e de «Histórias do Tempo de Deus», estes galardoados com o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências e com o Prémio de Novelística da Casa da Imprensa.

  • Campo Barroco de Maria Helena Henriques Saldanha

    Campo Barroco

    Maria Helena Henriques Saldanha

    6,00 

    Campo Barroco apresenta-se como um breve ensaio literário e histórico que pretende satisfazer o interesse de um público diverso. Houve a necessidade de contextualizar, introduzir e comentar as composições poéticas seleccionadas do “Livro do Bordalengo” (homenageando aquele que realizou a compilação poética que serve de fonte de trabalho da presente obra), pois, de outro modo, o estudo realizado poderia ser interpretado de forma incorrecta.

  • António Nobre: Precursor da Poesia Moderna

    António Nobre: Precursor da Poesia Moderna

    João Gaspar Simões

    5,00 

    “Poucos poetas como António Nobre terão exercido uma influência tão poderosa nas recentes tendências da poesia nacional. Poucos poetas como ele terão sido tão naturalmente originais. Poucos terão devido tão pouco à poesia estrangeira. Eis o precursor da poesia moderna portuguesa que mais activa influência continua a exercer”.

  • Almanaques de Eça de Queirós de Carlos Reis

    Almanaques de Eça de Queirós

    Carlos Reis

    5,00 

    Almanaques de Eça de Queirós de Carlos Reis.
    Biblioteca Nacional. Lisboa, 2002, 69 págs. B

    O manuscrito que agora se edita não corresponde exactamente aquele que até agora havia sido publicado, inicialmente no Almanaque Enciclopédico para 1896, mais tarde em volumes como o Dicionário de Milagres (que, em rigor, não é uma obra de Eça) e nas Notas Contemporâneas. Já na sua Bibliografía Queirociana, Guerra da Cal informava que «Eça eliminó de este prefacio tres párrafos, con un total de 25 líneas, referentes a Leibniz, que figuran en el manuscrito original» (GUERRA DA CAL 1975); esse passo foi mais tarde publicado, em Ver e Crer (Novembro de 1946, n.º 19).

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Primitivo Teatro Português

    Primitivo Teatro Português

    Luiz Francisco Rebello

    6,00 

    O teatro não é apenas um género literário, entre outros, mas uma totalidade como espectáculo.


    Sob esta perspectiva, textos e argumentos demonstram irrecusavelmente a existência de um teatro português anterior a Gil Vicente.


    Revela-se em forma embrionária desde as origens da nacionalidade e, pelo final do século XV, sai da sua pré-história para entrar na história em plenitude literária e teatral.

  • Poses para um Retrato de Época

    Poses para um Retrato de Época

    José Viale Moutinho

    10,00 

    Poses para um Retrato na Época é uma antologia de páginas sobre Camilo Castelo Branco da autoria de alguns dos escritores e jornalistas que o conheceram, pessoal e literariamente. José Viale Moutinho pretende com este livro arrolar materiais, com importância inclusive sociológica, que permitam uma maior aproximação ao Homem e ao Escritor. E aqui estão palavras de Ana Plácido, a companheira de Camilo, de Ramalho e de Júlio César Machado, seus amigos, de Ricardo Jorge, de Trindade Coelho e de Júlio Dinis, de Eça e de Bruno, de Silva Pinto e de Oliveira Martins, de Fialho e de Pinheiro Chagas, críticas, narrativas de episódios e de ambientes, bem como alguns documentos parlamentares justificativos da compensação de uma obra literária com uma coroa de visconde…
    Eis, enfim, uma mão-cheia de prefácios, cartas, crónicas, artigos e apenas um breve poema, que constituem os traços, as sombras e a iluminação de um retrato de Camilo, que, intencionalmente, acaba por acontecer apenas a sépia.

  • Questão de Coimbra de Maria José Marinho

    Questão de Coimbra

    Maria José Marinho

    6,00 

    A revolta nasceu românticae exaltadamente utópica, muitas vezes fulanizada, mas sempre segura e firme:
    “Fomos todos assim, naquela encantada e quase fantástica Coimbra de há uns anos. Um sopro romántico, cálido, mas balsamico, fazia rebentar tumultuariamente as nossas primaveras em borbotões» (Antero de Quental). Com esta exaltação e violência, neste «tumulto mental», os representantes da moderna geração ansiavam por intervir na vida nacional.

  • Pessoa Inédito

    Pessoa Inédito

    Teresa Rita Lopes

    15,00 

    Deste “português à inglesa” publicamos 272 textos. Seguimos a sua infatigável caminhada através da pátria língua portuguesa, demarcando-se dos sebastianistas e dos nacionalistas ferrenhos.



    Zelou pela integridade dessa “língua imperial” [a do 5.º Império, que falaria português] e longamente teorizou sobre a sua ortografia. Cumprindo uma vocação permanente de pedagogo o vemos a querer ensinar os tradutores e os críticos literários a sê-lo. O objectivo é sempre o mesmo, claramente assumido: o de ser um “criador de civilização”. Seguimos-lhe o percurso ao longo da vida-obra, muito particularmente como animador de revistas, de Orfeu e Atena.

  • Pequeno Dicionário de Autores da Língua Portuguesa de Fernanda Frazão

    Pequeno Dicionário de Autores da Língua Portuguesa

    Fernanda Frazão

    10,00 

    Primeira edição deste muito útil dicionário que procura fornecer os dados biobibliográficos essenciais sobre os mais importantes escritores de língua portuguesa.

  • Pyrene de Fidelino de Figueiredo

    Pyrene

    Fidelino de Figueiredo

    15,00 

    Êste livro expõe um conjunto de ideias gerais para servir de introdução à história comparada de duas literaturas irmâs, verbos dos dois principais matizes da civilização ibérica: o português e o espanhol”. Obra importante na bibliografia do autor, ilustrada com retratos de escritores portugueses e espanhóis.

  • Garrett Político de Maria da Graça Garcia

    Garrett Político

    Maria da Graça Garcia

    5,00 

    A exposição Garrett Politico, que agora vem articular-se com a mais ampla exposição bibliográfica, iconográfica e documental organizada pela Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, constitui um dos contributos da Biblioteca Nacional para que, condignamente, se relembre a memória desse que foi um grande escritor, também por ter sido um grande cidadão. Noutros termos: de um escritor que também foi político, porque os tempos conjugados do Romantismo e do Liberalismo estimulavam o directo e ardoroso empenhamento na vida activa, que era a da cidadania e a da luta por ideais que a estruturavam.

  • Fernando Pessoa Vozes de uma Alma Nómada de Zbigniew Kotowicz

    Fernando Pessoa Vozes de uma Alma Nómada

    Zbigniew Kotowicz

    6,00 

    Filósofo com larga experiência como psicanalista, exegeta de apurada sensibilidade estética, Zbigniew Kotowicz é um profundo conhecedor de Portugal e dos portugueses, da vivência lisboeta de cidade à beira-rio, alguém que conhece também o nosso meio rural: o campo de Alberto Caeiro e a melancolia urbana de Álvaro de Campos e de Bernardo Soares. Visando primacialmente a divulgação de Fernando Pessoa, o Autor fornece¬-nos várias pistas de leitura sobre a(s) alma(s) do Poeta, num estilo lapidar, incisivo e acessível, reflectindo a vivência subjectiva da sua sensibilidade enquanto leitor e, assim, tomando o seu ensaio sumamente singular, original, único, útil. Fixando-se nas principais máscaras de Pessoa — Caeiro, Reis, Campos e Soares — vai desenrolando o fio que conduz o leitor (mais ou menos versado) no labirinto pessoano, à descoberta das diferentes Vozes de um dos maiores poetas europeus do século XX.

  • Temas de Literatura Portuguesa de Pierre Hourcade

    Temas de Literatura Portuguesa

    Pierre Hourcade

    8,00 

    Temas de Literatura Portuguesa é uma coletânea que reúne os fragmentos esparsos duma atividade intelectual assaz importante, começada em paixão ainda hoje viva. Debruça-se sobre temáticas como: o panorama geral da literatura portuguesa, em estudos sobre o século XX (estudos sobre Eça de Queirós, Guerra Junqueira, etc), Fernando Pessoa e Alberto Caeiro, entre outras temáticas.

  • Teatro Romântico (1838-1869) de Luiz Francisco Rebello

    Teatro Romântico (1838-1869)

    Luiz Francisco Rebello

    6,00 

    A trajectória do teatro romântico em Portugal demarca-se essencialmente entre a estreia pública do Auto de Gil Vicente de Almeida Garrett, em 1838, e a representação de A Morgadinha de Valflor de Pinheiro Chagas, em 1869.



    Com esse teatro se exprime uma nova sensibilidade, paralela à transformação da sociedade portuguesa que derrubou igualmente a velha aristocracia feudal e a tirania dos padrões clássicos que espartilhavam a criação literária e artística.