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Júlio Dantas
6,00 €
Crucificados de Júlio Dantas.
Sociedade Editora Portugal-Brazil. Lisboa, s.d., 214 págs. B.
Um interior modesto de solteirões, no Bairro-Alto. Casa velha da rua da Atalaia: rodapé baixo de azulejos; janela de tabuinhas. Porta para a escada; vê-se o patamar de tijolo e o corrimão. Estante de livros; pape leira; cadeiras de roca. O ar desaconchegado das casas onde não há mulheres. Um sofá. Perto, mesa de trabalho: livros, papéis, candeeiro de petróleo com abat-jour verde.
✅ Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.
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Carmen Dolores
7,50 €
«Nunca pensei escrever um segundo livro de memórias, embora o primeiro tivesse como título Retrato inacabado. No entanto, o tempo foi passando e comecei a anotar numa espécie de diário o que me ia acontecendo, o que ia observando, o que me despertava mais interesse… e assim surgiu este No palco da memória, para que…
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Luis Sttau Monteiro
6,00 €
“Dedico esta peça — sem espírito de camaradagem, mas com uma fortíssima gargalhada — a todos os que, pela própria natureza do regime prisional a que estejam, ou venham a estar sujeitos, se considerem, em consciência, obrigados a proibi-la.”
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Raul Brandão
7,50 €
Ainda que apareça como criação menor na obra de Raul Brandão e até na do seu dilecto colaborador Júlio Brandão, o texto literário d’A Noite de Natal peça representada no Teatro de D. Maria II em 13 de Janeiro de 1899 não deixa de apresentar vários aspectos dignos de uma análise que contribui para o entendimento da situação e das tendências da literatura dramática e do teatro em Portugal na viragem para o século XX. Por isso, são agora evocados o contraste entre produção abundante e crise latente nesses domínios e os pronunciamentos de Raul Brandão e de Júlio Brandão sobre essas questões, enquanto por outro lado são estudados no texto literário d’A Noite de Natal, até hoje inédito, os intentos queirosianos do drama de costumes, os factores de tensão dramática e as incidências do Decadentismo na sua construção sob o signo da fatalidade, a configuração do protagonista como artista maldito e gebo finissecular de Raul Brandão, e, enfim, a viabilidade de uma leitura simbolista d’A Noite de Natal. A representação desta peça deu-se num momento de transição. Para trás ficavam três lustros de marcada renovação da literatura portuguesa, marginada pelo primeiro surto do Neo-Romantismo lusitanista, mas devido sobretudo ao movimento esteticista onde se cruzam Decadentismo e Simbolismo.
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Augusto Abelaira
10,00 €
Anfitrião Outra Vez de Augusto Abelaira.
Moraes Editores. Lisboa, 1980, 81 págs. Mole
A SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA ao promover o concurso para 12 peças de teatro teve, como finalidade cultural incentivar a produção deste género literário, algum tanto esquecido pelos escritores portugueses.
Concedendo o seu patrocínio à edição daquelas peças, tornou consequentemente mais acessíveis os respectivos preços de venda, logo possibilitando a sua maior difusão.
A MORAES ao publicá-las tem o duplo prazer de se associar a esta iniciativa da SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA e de com ela inaugurar uma nova série -a que chamou PALCO – de cuja continuidade está segura.
📕 1ª Edição.
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José Oliveira Barata
7,50 €
«… Procurando não entrar numa problemática que toca de perto a filosofia do espectáculo, mas tendo presente as pertinentes advertências que se levantam, procurámos seleccionar os textos desta antologia com um objectivo didáctico, pensando, como já anteriormente referimos, num destinatário com um perfil bem definido. A presente antologia não será o dicionário de todas as…
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Bernardo Santareno
15,00 €
CHESTER, 6-5-66 — Ian Brady e Myra Hindley, os amantes diabólicos, foram condenados a prisão perpétua, findo o seu julgamento, iniciado a 19 de Abril, no tribunal de Chester. Acusados de terem assassinado Edward Evans, de 17 anos, Lesley Ann Downey, de 10 e John Kilbride, de 12, sempre negaram a sua culpabilidade. O júri reconheceu Brady culpado dos três crimes e Myra Hindley culpada dos dois primeiros e cúmplice do terceiro… O Juiz, ao ler a sentença, acentuou ter sido este um dos processos mais atrozes da história e que os dois acusados tinham sido reconhecidos como culpados das mortes cruéis executadas a sangue frio… Diário de Notícias 7-5-66 Foi com base nesta notícia de um dos mais terríveis casos de assassínios em série da história do Reino Unido que Bernardo Santareno criou um dos mais brilhantes e violentos textos da sua carreira. Passado integralmente numa sala de tribunal onde decorre o julgamento de um casal de assassinos, cujos actos assumem contornos diabólicos, que o autor transmuta em figuras da mitologia, esta é, porventura, a mais acutilante obra de Santareno, na qual tudo é posto em causa: ética, moral, justiça, a própria essência do bem e do mal… Publicado em 1967, O Inferno marcou a transição da produção literária de Santareno a caminho de um cada vez mais activo intervencionismo social.
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Samuel Beckett
10,00 €
Inclui as peças: À espera de Godot (tradução de A. Nogueira Santos); Fim de Festa (tradução de F. Curado Ribeiro); A última Gravação (tradução de Rui Guedes da Silva).
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Tone Brulin
7,00 €
Cães de Tone Brulin.
Prelo Editorial. Lisboa, 1964, 138 págs. B.
Tone Brulin aparece hoje em português. Nós, os que acreditamos num teatro português autêntico, temos uma divida em aberto para com ele: foi devido ao seu espírito universalista que o nosso Raúl Brandão atravessou as fronteiras. Uma dívida dessas não se paga, retribui-se. E só uma retribuição conta para um Artista como Tone Brulin: o conhecimento e a divulgação da sua Obra. Estimá-lo a ele depois de a conhecer é questão que não oferece dúvidas aos espíritos generosos. in Prefácio de Rogério Paulo
📝 Assinatura de posse.
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Federico García Lorca
5,00 €
Pocos dramaturgos contemporáneos pueden mostrar una obra tan versátil y rica en matices como la que, en su breve existencia, fue capaz de componer Federico García Lorca (1898-1936). Siguiendo el ejemplo de sus admirados maestros del Barroco.
Lope de Vega, Tirso de Molina y Calderón de la Barca-, Lorca entendió el teatro como un vasto campo de experimentación, y dejó fluir su inspiración por cauces diversos: la comedia simbolista, el drama histórico, la farsa carnavalesca, el guiñol, la tragicomedia o la tragedia. En todas estas obras supo mantener el dificil equilibrio entre su innato afån renovador y su deseo de no distanciarse demasiado de sus receptores. Ello no le impidió abrir otra línea de vuelo más exigente y atrevido, con la que quería anticiparse al teatro de un tiempo futuro. A esa intención de socavar el tablado escénico para que afloren las pasiones más escondidas responde
el drama que el lector tiene en sus manos: EL PÚBLICO, un texto anticonvencional, heterodoxo, maldito, el canto a una nueva comprensión no sólo de la escena sino también de la sociedad. EL PÚBLICO habla del amor en su dimensión más abstracta y universal, aunque no cabe duda de que la singularidad de su texto depende, en buena parte, de la importancia que la temática homosexual cobra en este drama.
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Robert Pignarre
5,00 €
Poucas serão as artes que, tanto como o Teatro, nos permitam seguir, através delas, o caminho percorrido pela humanidade desde os tempos mais remotos. Nascido da magia e do rito litúrgico, vem o Teatro excercendo sobre o homem, pelos séculos fora, um poder de encantamento que atingiu amplitude excepcional em certas épocas áureas, como o grande século da tragédia grega e, mais perto de nós, o chamado Século de Ouro do Teatro, esse século XVII que viu nascer a comédia espanhola e os autos sacramentais de Lope e de Calderón, o drama isabelino dominado pela figura impar de Shakespeare, a commedia dell’arte italiana ou o teatro clássico de um Racine, de um Corneille ou de um Molière. Poder de encantamento, esse, que, de resto, ainda hoje persiste e que, contra o que chegou a pensar-se, o nascimento do seu irmão mais novoo Cinema – não conseguiu desvanecer.
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António Pedro
10,00 €
Mais do que dramaturgo, por certo, foi António Pedro um homem de teatro, na plena acepção do termo. Ou, mais exactamente, dramaturgo tê-lo-á sido apenas na justa medida em que lhe era necessário para atingir essa plenitude. Vista a questão de outro ângulo: se tivesse limitado à escrita a sua actividade teatral, não ocuparia ele…
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William Shakespeare
7,00 €
A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca (The Tragedie of Hamlet, Prince of Denmarke na primeira edição em inglês), geralmente abreviada apenas como Hamlet, é uma tragédia de William Shakespeare, escrita entre 1599 e 1601. A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai, Hamlet, o rei, executado por Cláudio, seu irmão, que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a rainha. A peça traça um mapa do curso de vida na loucura real e na loucura fingida — do sofrimento opressivo à raiva fervorosa — e explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade.
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Luiz Francisco Rebello
25,00 €
Esta série de volumes antológicos – de que foram já publica- dos os correspondentes ao século XIX e à primeira metade do século XX – através de uma selecção de peças em um acto, da responsabilidade do profundo conhecedor da nossa drama- turgia que é Luiz Francisco Rebello, propõe-se ilustrar uma trajectòria do teatro escrito…
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Camilo Castelo Branco
7,00 €
Luis Francisco Rebello selecionou como as mais expressionistas peças de Camilo, representativas de três fases do seu percurso de escrita: • uma comédia – Patologia do Casamento – a acção passa-se na Figueira da Foz e gira em torno da instituição matrimonial, abordada numa perspectiva irónica. Constitui uma das mais curiosas e ‘actuais’ criações dramatúrgicas…
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Carlo Goldoni
10,00 €
“Não é fácil saber que o mundo está a mudar. E Goldoni sabe-o, vai vendo o velho ruir, o novo a afirmar-se, anota, anota sem fim, vê, tudo vai trazendo para o palco, gente, coisas, contratos, cadeiras, é uma sanguessuga da vida, o palco tem um íman a que ele se oferece. E o seu…