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Urbano Tavares Rodrigues
6,00 €
Eterno Efémero de Urbano Tavares Rodrigues.
Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2005, 140 págs. B.
Visitação de uma vida escondida, que existe na tranquila, burguesa cidade de Lisboa, um inquérito à volta de um crime, romance psicológico e romance policial, com mistérios por esclarecer e com janelas abertas para o mundo da pobreza e da violência, de ocultas e expostas dores em que vivemos, O Eterno Efémero é um dos livros mais envolventes de Urbano Tavares Rodrigues, em que se misturam o conhecimento dos abismos humanos, um erotismo aberto ou dissimulado, o amor que se procura, se recusa ou se desdenha. Tudo isto na escrita plástica, rica, sensual e por vezes poética de Urbano Tavares Rodrigues.
📕 1ª Edição.
✅ Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.
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Miguel Torga
20,00 €
Fogo Preso de Miguel Torga.
Coimbra Editora. Coimbra, 1976, 131 págs. B.
Páginas de circunstância, realmente, datadas como nenhumas outras no tempo e na motivação. Redigidas no ardor da refrega, sem premeditação e sem vagar, à queima-roupa, pergunto a mim mesmo que frémito poderão guardar ainda dessas horas de protesto. Em que medida serão capazes de mostrar convincentemente à curiosidade vindoira a experiência trágica que as motivou. A via dolorosa de um povo inteiro, sucessivamente traído com o mais cínico desprezo ou o mais demagógico impudor, a que só alguns, de longe em longe, por especial benevolência ou táctica do opressor — e debaixo do seu olhar vigilante — davam expressão indignada e dorida, multiplicada a medo pelo arrebatamento catártico ou mimético dos restantes”. Capítulos importantes para a história da Revolução do 25 de Abril, para a bibliografia transmontana, Eça de Queirós e Teixeira de Pascoaes.
📕 1ª Edição.
✅ Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.
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Aquilino Ribeiro
20,00 €
Príncipes de Portugal: suas grandezas e misérias de Aquilino Ribeiro.
Livros do Brasil. Lisboa, s.d., 208 págs. B.
“(…) Sempre contra o salazarismo, Aquilino Ribeiro percorreu o calvário que pesou sobre os intelectuais e outros adversários do regime. A sua colaboração regular nos jornais O Século, Jornal do Comércio, República e, por vezes, Diário de Lisboa foi sujeita a cortes e interdições da censura. Teve livros proibidos, foi atacado e insultado de forma ignóbil — sem poder defender-se — na então chamada Assembleia Nacional quando publicou Príncipes de Portugal – Suas Grandezas e Misérias (1953). Mas de todos os casos, o de maior gravidade e repercussão decorreu com o romance Quando os Lobos Uivam (1958), desmontagem da prepotência e arbítrio dos Tribunais Plenários, nos quais os magistrados de duas mães colaboravam, directamente, com uma PIDE (…) ”. – Aquilino e Salazar , por António Valdemar, em Público .
📕 1ª Edição.
✅ Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.
👨🏻🎨 Ilustrações de Lima de Freitas
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Manuel da Fonseca
25,00 €
Fogo e as Cinzas de Manuel da Fonseca.
Gleba. Lisboa, s.d., 161 págs. B.
O Fogo e as Cinzas, publicado em 1951, é um dos mais significativos livros de contos da moderna literatura portuguesa, onde a arte de Manuel da Fonseca atinge a perfeita maturidade, revelando-se então um escritor de tendência regionalista e de funda preocupação humana, que retrata a vida pobre dos trabalhadores rurais das planícies alentejanas, dando especial realce à sua luta contra a injustiça. Os contos são acerca de um Alentejo dos anos 40 e 50, rústico e em decomposição. Eles nos falam das gentes de uma terra maravilhosa mas pobre: esse Alentejo de há muitas décadas, que assistia aos primeiros passos de um progresso lento.
📕 1ª Edição.
📝 Assinatura de posse
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Manuel da Fonseca
10,00 €
Anjo no Trapézio de Manuel da Fonseca.
Prelo Editora. Lisboa, 1968, 142 págs. B.
Manuel da Fonseca, que há uma dezena de anos não publicava um original, fá-lo hoje, senhor duma autoridade incontestável revelando-nos ser um novo escritor através dum livro igualmente novo, e mudança de objectivo que agora é a capital. “Nesta mão cheia de contos (…) invade-nos um mundo de figuras carregadas de potencial literário, movendo-se por lugares suados de vivências, criando e desfazendo situações, que ora atingem um profundo dramatismo ora deixam um rasto de tristeza irremediável.”
✅ Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.
📕 1ª Edição.
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Paulo Tunhas
6,00 €
Klee de Paulo Tunhas.
Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1985, 62 págs. Mole.
Paulo Jorge Delgado Pereira Tunhas (1960-2023) foi professor e investigador de Filosofia na Universidade do Porto, onde também se licenciou. Doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, desenvolveu uma abordagem original à filosofia como ideia e sistema, explorando o pensamento, a existência e a ação. Publicou obras de filosofia, organizou volumes coletivos e colaborou em projetos de Fernando Gil. Estudou autores clássicos e contemporâneos, publicou ensaios políticos e culturais, poesia, ficção e um libreto de ópera. Deixou inacabado um projeto sobre a “poética da filosofia”.
✅ Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.
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Manuel Ribeiro
10,00 €
Este interessante romance de costumes decorre em Beja, no Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição.
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Aquilino Ribeiro
20,00 €
Arcas Encoiradas: Estudos, Opiniões, Fantasias de Aquilino Ribeiro.
Livraria Bertrand. Lisboa, s.d., 290 págs. Mole.
No âmbito dos estudos etnográficos de Aquilino Ribeiro sobre o Interior português, republica-se agora Arcas Encoiradas.
«Ainda no quintalejo da planície, mormente na casa há mocinha louçã, ver-se-á luzir a de Alexandria, a dália, o crisântemo bastardo, o nome de despedidas do verão; na horta ser além da couve galega, do cebolinho, dos colondros quando muito medram a alosna, o aipo, a arruda, o alecrim, a alfazema, que entram no condimento das mezinhas com que é vezo seu ou era da sua medicar-se. Mas se a árvore de fruto está na do meio da leira porque a sombra prejudica ao cultivo, com razão dobrada não entra ali planta viva apenas para mimo dos olhos. Ama a terra amor entranhadamente egoísta e a ferocidade lobo insatisfeito. Não lhe toquem no talhadoiro águas; cuidado, a charrua do vizinho não desvie o marco um centímetro para a banda; que a cabra pobre não lhe roa as duas fêveras que se inclinam para o baldio; sem licença não pisem o que é e paga boa décima ao “cães da Fazenda”!»
📕 1ª Edição.
✅ Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.
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Manuel da Fonseca
10,00 €
Crónicas algarvias é uma colectânea de crónicas da autoria do escritor português Manuel da Fonseca, publicadas em 1986.
Estas crónicas foram originalmente escritas para o jornal vespertino A Capital e tiveram como título original «O Desafio do Algarve».
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Sophia de Mello Breyner Andresen
80,00 €
Um dos mais notáveis e invulgares livros da autora, figura singular da poesia portuguesa contemporânea. Inserido na colecção Poesia e Verdade.
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Urbano Tavares Rodrigues
10,00 €
«Manuela explicou por que razão me fizera esperar duas horas. Ouvia-a, inquieto, supliciado. Tive ganas de a esbofetear, mas não cheguei a fazê-lo. Depois até lhe pedi desculpa por esse refreado assomo de violência. Ela chorou. Beijámo-nos, em pleno Terreiro do Paço, às duas da manhã, sob as arcadas. Um sujeito, que passava, de olhar turvo, gritou: Vão para um quarto! Não podem fazer isso noutro lado? Tenham vergonha!»
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António Spínola
10,00 €
Importantes intervenções públicas de António de Spínola após o movimento revolucionário de 25 de Abril, para cuja história são elementos fundamentais.
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Tomás da Fonseca
20,00 €
Tomás da Fonseca (n. Mortágua) foi poeta, jornalista, ficcionista, historiador, deputado e professor. É sobretudo conhecido pelo seu anticlericalismo, embora tenha tido um papel central na luta pela instrução popular em Portugal. Iniciou formação eclesiástica mas abandonou o seminário, optando por se juntar às causas republicanas. Participou ativamente na queda da Monarquia, combateu o sidonismo e o Estado Novo. Defensor da alfabetização e do ensino laico, dinamizou as escolas móveis, propôs reformas e fundou a Universidade Livre de Coimbra. Colaborou em inúmeros jornais e revistas, deixando uma vasta obra dispersa.
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Augusto de Castro
10,00 €
Augusto de Castro foi diplomata, jornalista, cronista, dramaturgo e ficcionista, tendo sido uma figura influente na vida intelectual portuguesa, sobretudo como diretor do Diário de Notícias durante mais de 30 anos. Licenciado em Direito, destacou-se cedo como cronista em jornais do Porto e Lisboa, com um estilo culto, ritmado e envolvente. Como diplomata, representou Portugal em várias capitais europeias, concluindo em 1928 os acordos sobre o Padroado com a Santa Sé. Escritor de prosa viva e sensível, foi elogiado por Fernando Namora como alguém para quem agir e criar eram uma só coisa. Hoje, a sua memória está injustamente esquecida.
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José Régio
10,00 €
Obra prefaciada pelo amigo e também poeta Alberto de Serpa. Primeira edição, integrada nas «Obras Completas».
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Alves Redol
20,00 €
A tragédia singular de um homem, os problemas dos homens e da sociedade, são-nos patenteados, em páginas enpolgantes de grande tensão dramática, por Alves Redol, em a Barca dos Setye Lemes, um grande romance que assinala uma fase culminante da criação romanesca na obra do grande escritor neo-realista português.