Americano em Porto Rico

Colecção do Nosso Tempo, 22

Quem quisesse encontrar um homem como Emil Bluemelein, observador culto, embora digressivo, das excentricidades e deleites dos seres humanos, jamais pensaria em o ir procurar num fervilhante bairro de lata, num cortico chamado Lameirinho, às portas de S. João do Porto Rico.

Mas é precisamente aí que ele habita, é aí, no Callejón Salsipuedes, 2014, que ele cultiva um jardim de ferro-velho recuperado e todos os dias vê acontecer milagres à sua volta. Às vezes, a curiosidade avassala-o: que sucede aos milagres no dia seguinte? -pergunta-se. Desabrocham? Ou apodre- cem como peixe retardado?

E, poderá perguntar o leitor, que levou Emil Bluemelein a trocar a fazenda de Montana, onde crescera, por esse cortiço superpovoado e miserável, numa ilha tropical, onde o tratam por Don Emilio e, na melhor das hipóteses, o consideram um excêntrico? O próprio Bluemelein responde à pergunta, ao relatar-nos os primeiros anos que passou em Porto Rico, quando a ideia e, pouco a pouco, a necessidade de viver numa ilha se infiltraram no seu sangue

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informação do livro

Americano em Porto Rico de Edwin Rosskam. Editorial Minerva. Lisboa, 1970, 279 págs. Mole.

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Colecção do Nosso Tempo, 22

Quem quisesse encontrar um homem como Emil Bluemelein, observador culto, embora digressivo, das excentricidades e deleites dos seres humanos, jamais pensaria em o ir procurar num fervilhante bairro de lata, num cortico chamado Lameirinho, às portas de S. João do Porto Rico.

Mas é precisamente aí que ele habita, é aí, no Callejón Salsipuedes, 2014, que ele cultiva um jardim de ferro-velho recuperado e todos os dias vê acontecer milagres à sua volta. Às vezes, a curiosidade avassala-o: que sucede aos milagres no dia seguinte? -pergunta-se. Desabrocham? Ou apodre- cem como peixe retardado?

E, poderá perguntar o leitor, que levou Emil Bluemelein a trocar a fazenda de Montana, onde crescera, por esse cortiço superpovoado e miserável, numa ilha tropical, onde o tratam por Don Emilio e, na melhor das hipóteses, o consideram um excêntrico? O próprio Bluemelein responde à pergunta, ao relatar-nos os primeiros anos que passou em Porto Rico, quando a ideia e, pouco a pouco, a necessidade de viver numa ilha se infiltraram no seu sangue

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