• Máscaras, As

    Máscaras, As

    Maria, Rainha da Roménia

    6,00 

    As Máscaras de Maria, Rainha da Roménia.
    Guimarães Editores. Lisboa, s.d., 212 págs. B.

    Maria de Saxe-Coburgo-Gota (1875–1938), neta da rainha Vitória e do czar Alexandre II, casou-se em 1893 com Fernando I da Roménia, tornando-se rainha em 1914. Destacou-se na Primeira Guerra Mundial pelo apoio à causa aliada e pelo trabalho humanitário. Foi figura influente na modernização da Roménia e na diplomacia europeia. Após a morte do marido, retirou-se da vida pública e morreu no castelo de Pelişor.

    📝 Assinatura de posse.

  • Erro Próprio

    Erro Próprio

    António Maria Lisboa

    30,00 

    Erro Próprio de António Maria Lisboa.
    Guimarães Editores. Lisboa, 1962, 87 págs. B.

    Na obra de António Maria Lisboa (como na literatura surrealista de um modo geral) a distinção entre poemas e manifestos revela-se artificial, dado o recurso em ambos os discursos a uma linguagem de tipo metafórico, metaforismo que, para Fernando J. B. Martinho (op. cit., 1996, p. 62), “não é senão a face visível da impossibilidade, numa prática literária como a de António Maria Lisboa, de restringir o pensamento, o inteligível aos manifestos e o sensível aos poemas”, sendo que tanto a reflexão poética e filosófica podem estar presentes no poema, como o texto argumentativo pode evoluir, sem transição, para o registo poético. Considerado um dos principais manifestos do surrealismo, e situado no ponto de chegada de várias polémicas e ataques entre os grupos surrealistas, o Erro Próprio de que nos fala António Maria Lisboa é o erro surrealista, o equívoco sobre o que deve ser o surrealismo, sobre o caminho que o surrealismo deveria ter tomado. Ora, para António Maria Lisboa, o erro não reside em ter enveredado por uma ou outra perspetiva, mas em os surrealistas não terem visto que “qualquer que seja a conduta humana não é falsa nem verdadeira”, e que a essência mesma do surrealismo é a sua absoluta liberdade: “posto a funcionar, [depressa] se criaram as diversas cores Surrealistas (sem no entanto negar os seus princípios… claro!) e de tal forma, e tanto mais feroz, que o Movimento ou passa a ser a cauda dum Pontífice Inadmissível ou cai na ofensa e na querela inútil do EU SOU tu não és, a não ser que outro caminho se tenha adivinhado. E de facto assim foi: LIVRE, nem mesmo um agrupamento de indivíduos Livres pode estar ligado Umbilicalmente. […] o Compromisso do Poeta é com o AMOR e o ato um ato LIVRE no TEMPO-ÚNICO!” (p. 37).

    📝 Assinatura de posse.

  • Desembarque dos Maniqueus na Ilha de Camões de António Telmo.

    Desembarque dos Maniqueus na Ilha de Camões

    António Telmo

    7,50 

    Desembarque dos Maniqueus na Ilha de Camões de António Telmo.
    Guimarães Editores. Lisboa.

    (…) Empregámos a palavra maniqueismo como um sinal da gnose camoneana, não no sentido de corrente espiritual fundada pelo persa Mani. Poderíamos ter escrito «cátaros» ou «priscilianistas», em vez de «maniqueus». Este último termo é mais popular e é, sobretudo, à volta dele que se cristalizam as opiniões.

    Desculpe-se o título do livro com a sua sugestão de uma aventura de piratas, mas se soubermos transpor aquilo que é imediatamente nele dado para o plano das significações, o plano onde as imagens são para além de si, a sugestão infantil tornar-se-á acutilante, logo capaz de se cruzar dolorosamente com os problemas dos homens (…).

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Coleccionador de Angústias, Um

    Coleccionador de Angústias, Um

    Fidelino de Figueiredo

    7,00 

    Coleccionador de Angústias de Fidelino de Figueiredo.
    Guimarães Editores. Lisboa, 1953, 321 págs. B.

    Fidelino de Figueiredo, historiador literário e pensador português, professor da Universidade de São Paulo e antes em várias universidades euro peias e americanas dá-nos em Um Coleccionador de Angústias a reconstituição de uma vida humana, impregnada de emoção e de ansie dade filosófica. E não por meio de uma biografia, de um romance, de uma confisssão ou de uma exposição de memórias. O autor conta episódios e anedotas exemplares» e junta-lhes alguns ensaios breves, com que tece a história de um homem angustiado pelas contingências da vida e pela crise espiritual contemporânea. Tudo segundo um rigoroso fio cronológico, desde a infância e das primeiras letras, através de variadas e graves situações, até à morte.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Climas de André Maurois

    Climas

    André Maurois

    5,00 

    Climas de André Maurois
    Guimarães Editores. Lisboa, s.d., 243 págs. B.

    Philippe, um industrial introvertido, relata à segunda esposa a frustração do seu primeiro casamento com Odile, jovem frívola e suspeita de infidelidade. Anos depois, Isabelle confessa no diário o fracasso com Philippe, que a trata com a mesma crueldade e egoísmo que ele sofrera antes. Em Climas, André Maurois retrata a instabilidade humana e as contradições do casal. A sua obra-prima mostra a inútil busca de uma felicidade perfeita no amor.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Batalha nas Sombras de Manuel Ribeiro.

    Batalha nas Sombras

    Manuel Ribeiro

    10,00 

    Batalha nas Sombras de Manuel Ribeiro.
    Guimarães Editores. Lisboa, s.d., 290 págs. B.

    Este interessante romance de costumes decorre em Beja, no Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição.

    📝 Assinatura de posse.
    📕 3ª Milhar.

  • Meninos de Ouro de Agustina Bessa-Luís

    Meninos de Ouro, Os

    Agustina Bessa-Luís

    7,50 

    «Esse homem fatal, José Matildes, é, a dado passo, definido como um Orfeu, dividido entre o resgate e a dissolução. Mas aonde regressará, e o que é que o desfaz? O caso amoroso com Marina certamente não o define no domínio moral, mas apenas no campo político. É por causa de Marina que José faz política, anda com ela ao lado como nas campanhas eleitorais, como se a conjugalidade fosse um comício. José é perspicaz, mesmo quando não se apercebe disso. Entendeu que os portugueses se desiludiram com a Revolução, que não foi apenas a libertação de um jugo mas uma promessa infundada de felicidade. Como escreve Agustina, o simbolismo afectivo da Revolução fracassou, e isso activou o velho fundo messiânico. Quem encarna esse Sebastião de gravata é José Matildes, príncipe de cortesia algo tensa, democrata sofista, jogador sem vícios. Ousado sem ser original, José detesta compromissos, cedências, afasta os aliados, seduz os adversários. Não é essencialmente um governante, nem um tribuno, é alguém que carrega uma angústia, que se sente culpado sem ter feito nada de mal, que vê os obstáculos como castigos.»

  • António Nobre de Albino Forjaz de Sampaio

    António Nobre

    Albino Forjaz de Sampaio

    10,00 

    António Nobre de Albino Forjaz de Sampaio.
    Guimarães Editores. Lisboa, 1931, 127 págs. B.

    Ensaio biobibliográfico dedicado ao Poeta do Só, estimado por uns, denegrido por outros, porquanto, nem sempre as opiniões do seu autor enfileirarem no juízo crítico positivo que é feito à obra de António Nobre.

    “(…) António Nobre foi um moço rico, inteligente e é um poeta excelente se considerarmos como um caso isolado, único, original, por isso mesmo não destituído de interesse. Outra é a nossa opinião se o analisarmos, ou compararmos, o considerarmos como um poeta que influiu na turba e pesa nefastamente na multidão. Com um poeta para ler sem maior cuidado está bem. Com poeta para ter altar, embora lateral, no culto literário, achamos mau. (…) Se detidamente analisarmos o que é o , veremos que o  e ele apenas. É a infância de Anto, as misérias, a suas superstições, a tísica. Livro de carpideira de não de apetrechada manha, nada tem de miguelanjices com que lhe atribuem. É um livro pessoal, uma autobiografia, um desabafo inverso.”

    📕 2ª Edição.
    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Mar Novo de Sophia de Mello Breyner Andresen

    Mar Novo

    Sophia de Mello Breyner Andresen

    80,00 

    Mar Novo de Sophia de Mello Breyner Andresen.
    Guimarães Editores. Lisboa, 1958, 77 págs. Encadernado.

    Um dos mais notáveis e invulgares livros da autora, figura singular da poesia portuguesa contemporânea. Inserido na colecção Poesia e Verdade.

    ✍🏻 Edição assinada pela autora.
    ✅ Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Casa de Bonecas de Enrique Ibsen

    Casa de Bonecas

    Enrique Ibsen

    10,00 

    Nora vive o sonho burguês do final do século XIX: casada com um quadro superior num banco, tem 3 filhos e vive uma vida desafogada. No entanto, esconde um segredo que, se descoberto, pode destruir este idílio e atirá-la para as mãos da justiça, condenando assim a família à desgraça. O terror anunciado chegará através de um homem sinistro, impondo uma revolução indesejada, mas inevitável, na vida e na consciência desta mulher.



    Levada à cena pela primeira vez em 1879, Casa de Bonecas chocou a sociedade da época pela exploração realista que faz do lugar da mulher na sociedade e na família, e pela denúncia da falsa moralidade que lhe é imposta. A discussão em torno da ação transbordou dos palcos para os jornais e salões da época e confirmou Ibsen, obreiro de uma extraordinária modernização do teatro, como um dos dramaturgos mais influentes da literatura ocidental.

  • Esta é a Minha História de Judith Navarro

    Esta é a Minha História

    Judith Navarro

    7,50 

    Esta é a Minha História de Judith Navarro.
    Guimarães Editores. Lisboa, s.d., 264 págs. B.

    Em Esta é a Minha História, a autora combina ficção e realismo, criando um retrato da vivência feminina e do carácter da mulher portuguesa no século XX.

    📕 2ª Edição.
    📝 Assinatura de posse.

  • Flores de José Duro

    Flores

    José Duro

    10,00 

    Flores de José Duro.
    Guimarães Editores. Lisboa, 1931, 30 págs. B.

    José Duro (1875–1899) teve uma vida breve e boémia, marcada pela influência de autores como Baudelaire, Poe, Cesário Verde e António Nobre. Frequentou a Escola Politécnica de Lisboa e começou a publicar discretamente em 1896, com Flores. O seu único livro, Fel, foi publicado pouco antes da sua morte por tuberculose. Esta obra reflete uma forte carga de angústia, decadência e desespero, revelando uma poesia marcada por sentimentos sombrios e intensos. As opiniões sobre o seu valor literário dividem-se: há quem o coloque ao nível de grandes nomes como Cesário Verde, e quem lhe negue originalidade. Apesar de não ter tido tempo para amadurecer como poeta, Fel é considerado um testemunho humano profundamente pungente.

    📕 2ª Edição.
    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Fel de José Duro

    Fel

    José Duro

    10,00 

    Fel de José Duro.
    Guimarães Editores. Lisboa, 1971, 83 págs. B.

    José Duro (1875–1899) teve uma vida breve e boémia, marcada pela influência de autores como Baudelaire, Poe, Cesário Verde e António Nobre. Frequentou a Escola Politécnica de Lisboa e começou a publicar discretamente em 1896, com Flores. O seu único livro, Fel, foi publicado pouco antes da sua morte por tuberculose. Esta obra reflete uma forte carga de angústia, decadência e desespero, revelando uma poesia marcada por sentimentos sombrios e intensos. As opiniões sobre o seu valor literário dividem-se: há quem o coloque ao nível de grandes nomes como Cesário Verde, e quem lhe negue originalidade. Apesar de não ter tido tempo para amadurecer como poeta, Fel é considerado um testemunho humano profundamente pungente.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Todos os Anos, pela Primavera de Luís de Sttau Monteiro

    Todos os Anos, pela Primavera

    Luís de Sttau Monteiro

    6,00 

    “Dedico esta peça — sem espírito de camaradagem, mas com uma fortíssima gargalhada — a todos os que, pela própria natureza do regime prisional a que estejam, ou venham a estar sujeitos, se considerem, em consciência, obrigados a proibi-la.”

  • Conquista da Felicidade de Bertrand Russell

    Conquista da Felicidade, A

    Bertrand Russell

    7,00 

    Conquista da Felicidade de Bertrand Russell.
    Guimarães Editores. Lisboa, 1966, 210 págs. B.

    «A Conquista da Felicidade é uma fascinante cápsula do tempo, uma mistura que inclui observações eternas que são tão claras para nós hoje como foram para os primeiros leitores, e problemas e atitudes antiquados que pelos padrões da atualidade são ofensivos quando não são engraçados. Uma boa maneira de ler este livro é considerá-lo um telescópio temporal que nos permite ver quão longe chegámos. O próprio Russell merece algum crédito por mudar a nossa imaginação moral das ortodoxias obsoletas para um lugar melhor, mas aqui encontramos uma viagem em curso, pois ele está ainda absorto em preconceitos que lhe toldam a visão. Talvez a conclusão moral a tirar deste confronto seja que provavelmente devemos esperar que os nossos netos se sintam tão incomodados com algumas das nossas atitudes como nós nos sentimos com algumas de Russell.»

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • A Curva da Estrada de Ferreira de Castro

    Curva da Estrada, A

    Ferreira de Castro

    6,00 

    «… o directório é constituído por arrivistas ambiciosos, que não querem outra coisa senão trepar à custa dos velhos militantes. Não cessam de prometer às massas aquilo que eles sabem muito bem que não lhes podem dar e não hesitam em caluniar aqueles que lhes podem fazer sombra… Para eles, só eles próprios são socialistas verdadeiros; os outros são todos uns reaccionários….» Ferreira de Castro (1898-1974) é um dos mais significativos romancistas portugueses, traduzido e lido em todo o mundo e também dos mais apreciados em toda a vasta comunidade onde se fala a língua portuguesa.
    Alguns dos seus romances retratam um Brasil apaixonante, misterioso e revelador, outros penetram no húmus português e outros ainda ocupam-se dos problemas trágicos de um mundo dilacerado que procura descobrir a sua verdade.
    O que descobrimos, porém, em qualquer dos romances de Ferreira de Castro é a mesma profunda paixão pelo destino do homem, o seu apego a uma verdade fundamental que se alicerça na conquista de um ideal de liberdade humana.
    Não é possível pensar no romance português deste século sem, de imediato nos referirmos a Ferreira de Castro como precursor do neo-realismo, ao seu nome e à sua obra, de tal modo nos surgem como essenciais para a pesquisa do quotidiano.