O Método Estruturalista de Claude Levi-Strauss [et al.]. Zahar Editores. Brasil, 1967, 130 págs. Mole.
O estruturalismo em geral, e em particular Lévi-Strauss, têm sido objeto de críticas cuja origem é variada; no entanto a mais acirrada tem origem entre aquêles que, de uma forma ou de outra, dão à história a prioridade, de fato e de direito, em seus trabalhos de análise e explicação. Seja como fôr (ver os artigos reproduzidos nesta coletânea de textos, particular- mente Claude Lefort, H. Lefebvre), essas críticas, mal ou bem, têm de convir que o conjunto da obra de Lévi-Strauss repre- senta em tudo uma contribuição fecunda àquilo que Marx chamou de relação dialética entre infra-estrutura e superestrutura. E é, êste mesmo, o objetivo de Lévi-Strauss, já que êle o revela em seu livro La Pensée sauvage (1962) nas páginas 173-4: “Sem pôr em causa o incontestável primado das infra- -estruturas, acreditamos que entre praxis e práticas se intercala sempre um mediador, que é o esquema conceptual por meio do qual uma matéria e uma forma desprovidas, uma e outra, de existência independente, se realizam como estruturas, isto é, como sêres ao mesmo tempo empíricos e inteligíveis. É para esta teoria das superestruturas, só esboçada por Marx, que desejaríamos contribuir, reservando à história… o cuidado de desenvolver o estudo das infra-estruturas pròpriamente ditas, cuidado que não pode ser principalmente o nosso, porque a Etnologia é de início uma Psicologia”.
Indisponível
O estruturalismo em geral, e em particular Lévi-Strauss, têm sido objeto de críticas cuja origem é variada; no entanto a mais acirrada tem origem entre aquêles que, de uma forma ou de outra, dão à história a prioridade, de fato e de direito, em seus trabalhos de análise e explicação. Seja como fôr (ver os artigos reproduzidos nesta coletânea de textos, particular- mente Claude Lefort, H. Lefebvre), essas críticas, mal ou bem, têm de convir que o conjunto da obra de Lévi-Strauss repre- senta em tudo uma contribuição fecunda àquilo que Marx chamou de relação dialética entre infra-estrutura e superestrutura. E é, êste mesmo, o objetivo de Lévi-Strauss, já que êle o revela em seu livro La Pensée sauvage (1962) nas páginas 173-4: “Sem pôr em causa o incontestável primado das infra- -estruturas, acreditamos que entre praxis e práticas se intercala sempre um mediador, que é o esquema conceptual por meio do qual uma matéria e uma forma desprovidas, uma e outra, de existência independente, se realizam como estruturas, isto é, como sêres ao mesmo tempo empíricos e inteligíveis. É para esta teoria das superestruturas, só esboçada por Marx, que desejaríamos contribuir, reservando à história… o cuidado de desenvolver o estudo das infra-estruturas pròpriamente ditas, cuidado que não pode ser principalmente o nosso, porque a Etnologia é de início uma Psicologia”.
O Método Estruturalista de Claude Levi-Strauss [et al.]. Zahar Editores. Brasil, 1967, 130 págs. Mole.
Sem apontamentos
O estruturalismo em geral, e em particular Lévi-Strauss, têm sido objeto de críticas cuja origem é variada; no entanto a mais acirrada tem origem entre aquêles que, de uma forma ou de outra, dão à história a prioridade, de fato e de direito, em seus trabalhos de análise e explicação. Seja como fôr (ver os artigos reproduzidos nesta coletânea de textos, particular- mente Claude Lefort, H. Lefebvre), essas críticas, mal ou bem, têm de convir que o conjunto da obra de Lévi-Strauss repre- senta em tudo uma contribuição fecunda àquilo que Marx chamou de relação dialética entre infra-estrutura e superestrutura. E é, êste mesmo, o objetivo de Lévi-Strauss, já que êle o revela em seu livro La Pensée sauvage (1962) nas páginas 173-4: “Sem pôr em causa o incontestável primado das infra- -estruturas, acreditamos que entre praxis e práticas se intercala sempre um mediador, que é o esquema conceptual por meio do qual uma matéria e uma forma desprovidas, uma e outra, de existência independente, se realizam como estruturas, isto é, como sêres ao mesmo tempo empíricos e inteligíveis. É para esta teoria das superestruturas, só esboçada por Marx, que desejaríamos contribuir, reservando à história… o cuidado de desenvolver o estudo das infra-estruturas pròpriamente ditas, cuidado que não pode ser principalmente o nosso, porque a Etnologia é de início uma Psicologia”.
Peso | 200 g |
---|
Estado Novo, Salazar
Literatura Estrangeira
Portugal & Regionalismo
Rua Álvaro Cunhal
nº 4A, Piso 1, Escritório 1
2005-414 Santarém
Visitas por marcação.
Rua Álvaro Cunhal
nº 4A, Piso, 1, Escritório 1
2005 -141 Santarém
Visitas por marcação.