Num ambiente que não tem deixado radicar as ciências humanas, porque prefere comprazer-se em passadiças mitologias, convém tentar uma vez mais, paciente, tenazmente, insuflar esse espírito científico na consideração dos problemas humanas que é, com alta probabilidade, condição de resgate das malhas do obsoleto e da indispensabilíssima audácia de inventar o futuro. Com a largueza de acolher todos os pontos de vista, desde que emanem dessa basilar atitude científica, todas as contribuições cuja solidez se imponha, e até todas as aventuras de investigação, basta que guiadas pelo desejo de acertar e pelo escrúpulo do rigor e da verificabilidade. Mas será demasiado ambicionar que não nos limitemos a assimilar resultados adquiridos lá fora, nem fiquemos pelo conhecimento de metodologias e maneiras de formular as questões que outros elaboraram? Radicar o espírito científico quanto ao tratamento dos problemas do homem e dos homens neste meio até aqui tão avesso não pode deixar de consistir em contribuirmos nós próprios para o avanço das ciências humanas, enfrentando a realidade portuguesa para a analisar com pertinência graças a abordagens firmes e esclarecidas em que à nossa invenção científica caberá papel fundamental.
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Num ambiente que não tem deixado radicar as ciências humanas, porque prefere comprazer-se em passadiças mitologias, convém tentar uma vez mais, paciente, tenazmente, insuflar esse espírito científico na consideração dos problemas humanas que é, com alta probabilidade, condição de resgate das malhas do obsoleto e da indispensabilíssima audácia de inventar o futuro. Com a largueza de acolher todos os pontos de vista, desde que emanem dessa basilar atitude científica, todas as contribuições cuja solidez se imponha, e até todas as aventuras de investigação, basta que guiadas pelo desejo de acertar e pelo escrúpulo do rigor e da verificabilidade. Mas será demasiado ambicionar que não nos limitemos a assimilar resultados adquiridos lá fora, nem fiquemos pelo conhecimento de metodologias e maneiras de formular as questões que outros elaboraram? Radicar o espírito científico quanto ao tratamento dos problemas do homem e dos homens neste meio até aqui tão avesso não pode deixar de consistir em contribuirmos nós próprios para o avanço das ciências humanas, enfrentando a realidade portuguesa para a analisar com pertinência graças a abordagens firmes e esclarecidas em que à nossa invenção científica caberá papel fundamental.
Título: A História Social, Problemas, Fontes e Métodos
Autor: E. Labrousse [et al.]
Edição: Cosmos
Colecção | Nº: Coordenadas
Ano: 1973
Páginas: 348
Encadernação: Mole
Capa: Gina de Azevedo
Tradução: Maria Antonienta Magalhães Godinho
Título Original: L’ Histoire Sociale, sources et méthodes
Num ambiente que não tem deixado radicar as ciências humanas, porque prefere comprazer-se em passadiças mitologias, convém tentar uma vez mais, paciente, tenazmente, insuflar esse espírito científico na consideração dos problemas humanas que é, com alta probabilidade, condição de resgate das malhas do obsoleto e da indispensabilíssima audácia de inventar o futuro. Com a largueza de acolher todos os pontos de vista, desde que emanem dessa basilar atitude científica, todas as contribuições cuja solidez se imponha, e até todas as aventuras de investigação, basta que guiadas pelo desejo de acertar e pelo escrúpulo do rigor e da verificabilidade. Mas será demasiado ambicionar que não nos limitemos a assimilar resultados adquiridos lá fora, nem fiquemos pelo conhecimento de metodologias e maneiras de formular as questões que outros elaboraram? Radicar o espírito científico quanto ao tratamento dos problemas do homem e dos homens neste meio até aqui tão avesso não pode deixar de consistir em contribuirmos nós próprios para o avanço das ciências humanas, enfrentando a realidade portuguesa para a analisar com pertinência graças a abordagens firmes e esclarecidas em que à nossa invenção científica caberá papel fundamental.
Peso | 999 g |
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