Para um Romance de Clara

«Já acabou o almoço, estamos sentados cả fora, está calor, bebo lentamente um cálice de aguardente. Clara irá contar o crime.
— Foi lá em baixo, junto à arrecadação das alfaias. Nessa altura, podia-se dizer que era o meio da quinta; hoje, com os bulldozers e a construção civil, quase Ihe marca os limites. Era de noite e chovia torrencialmente. Um táxi subiu a estrada, passou pelo pomar, entrou aqui no pátio. Todos estavam deita- dos. O passageiro saiu do táxi e chamou. Alguém veio à janela. Queria saber se era ali que morava o tenente Bandeira. A pessoa que estava à janela disse que não. Mas o homem insistia. Ban- deira, tenente Bandeira. E o da janela, furioso do sono interrom pido, mandou-o à vila, ao quartel, onde o poderiam informar.
E o homem reentrou no táxi, disse qualquer coisa ao motorista e partiram.»

5,00 

Para um Romance de Clara

5,00 

«Já acabou o almoço, estamos sentados cả fora, está calor, bebo lentamente um cálice de aguardente. Clara irá contar o crime.
— Foi lá em baixo, junto à arrecadação das alfaias. Nessa altura, podia-se dizer que era o meio da quinta; hoje, com os bulldozers e a construção civil, quase Ihe marca os limites. Era de noite e chovia torrencialmente. Um táxi subiu a estrada, passou pelo pomar, entrou aqui no pátio. Todos estavam deita- dos. O passageiro saiu do táxi e chamou. Alguém veio à janela. Queria saber se era ali que morava o tenente Bandeira. A pessoa que estava à janela disse que não. Mas o homem insistia. Ban- deira, tenente Bandeira. E o da janela, furioso do sono interrom pido, mandou-o à vila, ao quartel, onde o poderiam informar.
E o homem reentrou no táxi, disse qualquer coisa ao motorista e partiram.»

Título: Para um Romance de Clara
Autor: A. Freire Valente
Edição: Rolim
Colecção | Nº: Aleph
Ano: 1983
Páginas: 196
Encadernação: Mole

Descrição

«Já acabou o almoço, estamos sentados cả fora, está calor, bebo lentamente um cálice de aguardente. Clara irá contar o crime.
— Foi lá em baixo, junto à arrecadação das alfaias. Nessa altura, podia-se dizer que era o meio da quinta; hoje, com os bulldozers e a construção civil, quase Ihe marca os limites. Era de noite e chovia torrencialmente. Um táxi subiu a estrada, passou pelo pomar, entrou aqui no pátio. Todos estavam deita- dos. O passageiro saiu do táxi e chamou. Alguém veio à janela. Queria saber se era ali que morava o tenente Bandeira. A pessoa que estava à janela disse que não. Mas o homem insistia. Ban- deira, tenente Bandeira. E o da janela, furioso do sono interrom pido, mandou-o à vila, ao quartel, onde o poderiam informar.
E o homem reentrou no táxi, disse qualquer coisa ao motorista e partiram.»

Informação adicional

Peso 250 g

relacionados

Biografias

Amanhã à Mesma Hora

O que sente uma mulher de trinta e um anos, sem emprego e sem dinheiro, que decide mostrar o rabo e as mamas para pagar a conta do visa e a renda de casa? E o que sente essa mulher se não tiver namorado e for amante de um homem que está noivo de outra? […]

7,50 

Jornalismo

Reportagens de uma Década

Neste Livro de Ouro, comemorativo do seu décimo aniversário, a VISÃO oferece aos leitores algumas das melhores reportagens que publicou em mais de 500 edi- ções, entre 1993 e 2003. Trata-se da cobertura pelos seus repórteres dos acontecimentos e situações que fizeram bater os corações do nosso país e do Mundo – do crime de […]

7,00 

Banda Desenhada

Selecções de B.D. nº 14

Depois de festejamos condignamente a passagem do nosso 1º aniversário com um número especial todo a cores, cujo anho não podemos ainda prever (mas que, a avaliar pelas primeiras reacções, parece ter ido ao encontro das exp??canvas que gerou), preparamo-nos, agora, para iniciar um novo ciclo, com os olhos postos num único objectivo

3,00 

0
    0
    Carrinho
    Carrinho VazioRegressar à Loja
    WhatsApp chat