• António Nobre (1867-1900) de Mário Claúdio

    António Nobre (1867-1900)

    Mário Claúdio

    15,00 

    António Nobre (1867-1900) de Mário Claúdio.
    Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2001, E

    A fotobiografia que faltava, de um dos maiores poetas portugueses, cujo contributo para a renovação da linguagem poética em Portugal ainda hoje se faz sentir. António Nobre. “O poeta nato, o lua, o santo, a cobra”. A sua curta vida (n. 1867; m. 1900, com apenas 32 anos, de tuberculose) não impediu a criação de uma das obras mais criativas e pungentes da nossa literatura. O seu livro de poemas “Só”, um retrato do país em fins do séc. XIX, em especial do Norte ( Douro e Minho), feito com grande ironia, está entre os maiores da nossa literatura.

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  • Queimada Viva de Souad

    Queimada Viva

    Souad

    5,00 

    Queimada Viva de Souad.
    Círculo de Leitores. Lisboa, 2005, 204 págs. E.

    Quando o amor antes do casamento é sinónimo de morte.

    Souad tinha dezassete anos e estava apaixonada. Na sua aldeia da Cisjordânia, como em tantas outras, o amor antes do casamento era sinónimo de morte. Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a sentença: regá-la com gasolina e chegar-lhe fogo. Terrivelmente queimada, Souad sobrevive por milagre. No hospital, para onde a levam e onde se recusam a tratá-la, a própria mãe tenta assassiná-la.

    Hoje, muitos anos depois, Souad decide falar em nome das mulheres que, por motivos idênticos aos seus, ainda arriscam a vida. Para o fazer, para contar ao mundo a barbaridade desta prática, ela corre diariamente sérios perigos, uma vez que o “atentado” à honra da sua família é um “crime” que ainda não prescreveu.

    Um testemunho comovente e aterrador, mas também um apelo contra o silêncio que cobre o sofrimento e a morte de milhares de mulheres.

    Com mais de 350 mil exemplares já vendidos em França, Queimada Viva encontra-se traduzido em 24 línguas e é presença assídua nas listas de best-sellers um pouco por todo o mundo. Nos Estados Unidos, a Warner Books prepara-se para editar a versão americana.

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  • Eça de Queirós: a obra e o homem de João Gaspar Simões

    Eça de Queirós: a obra e o homem

    João Gaspar Simões

    7,00 

    Eça de Queirós: a obra e o homem de João Gaspar Simões.
    Arcádia Editora. Lisboa, 1981, 163 págs. B.

    João Gaspar Simões (1903 a 1987), grande crítico literário português, e também romancista, dramaturgo, historiador da literatura, tradutor, foi sem dúvida uma figura ímpar na literatura e na cultura portuguesa. Muito do conhecimento e da compreensão que hoje se têm sobre o que foram, no passado recente e não só, as letras portuguesas, o papel que desempenharam na sociedade, o seu lugar no mundo e o legado que nos deixaram, têm uma grande dívida para com ele. È geral o reconhecimento do seu mérito, mesmo por quem não concorda com ideias que exprimiu. Na sua obra são de referir os livros em que aborda a vida e obra de Eça de Queirós. Um deles, o segundo, intitulado Eça de Queirós, foi publicado em 1961 pela Editora Arcádia Limitada, na colecção A Obra e o Homem. É um livro de 217 páginas, em duas partes, com muitas citações, algumas não referenciadas, mas que denotam o estudo intenso da obra e da vida do biografado

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  • Ernest Hemingway

    Ernest Hemingway

    Stewart Sanderson

    7,00 

    Ernest Hemingway de Stewart Sanderson.
    Editorial Presença. Lisboa, 1963, 222 págs. B.

    Ernest Hemingway é um dos grandes nomes da ficção contemporânea e, simultâneamente, um dos mais populares escritores norte–americanos de todos os tempos. Para esta popularidade muito contribuiu, à parte a indiscutível qualidade intrínseca da sua obra que mereceu o Prémio Nobel, a vida acidentada que levou. Basta referir que, para além de toda a crónica que se fex em torno das suas predilecções o pugilismo, o toureiro, a caça grossa, a pesca no mar alto, Hemingway esteve presente nas duas guerras mundiais bem como na Guerra Civil espanhola, e em todas elas como participante, muito embora o seu papel no conflito de 1939-45 (fosse o de correspondente de guerra. Tudo isto fez de Hemingway uma figura legendária, que veio a ser reforçada com o seu dramático final. Stewart Sanderson, o autor deste volume, acompanha fielmente a evolução da personalidade de Hemingway nas fases mais importantes da sua vida acidentada, ao mesmo tempo que se debruça atentamente sobre a sua vasta e admirável produção no campo da literatura.

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  • Journal (1931-1934)

    Journal (1931-1934)

    Anais Nin

    7,50 

    Journal (1931-1934) de Anais Nin.
    Editions Stock. Paris, 1970, 382 págs. B.

    Lot des 2 premiers TOMES du JOURNAL d’Anaïs Nin, Journal Tome 1 (1931-1934) et Tome 2 (1934-1939), établis par Gunther Stuhlmann, aux Editions STOCK publiés en 1970 ; traduits par Marie-Claire Van der Elst. –LE JOURNAL: Anaïs Nin est devenue célèbre grâce à ses journaux intimes et secrets. Au départ, à l’âge de onze ans, cette pratique d’écriture intime prenait la forme d’une lettre adressée à son père qui avait abandonné la famille. Elle a par la suite tenu son journal de façon assidue, jusqu’à sa mort. La seconde publication se présente comme le Journal authentique, le plus proche de la véracité des faits. Ces écrits transcrivent avec brio ses rencontres amoureuses, artistiques ou analytiques, avec des personnalités comme Henry Miller, Antonin Artaud, Otto Rank, Edmund Wilson, Gore Vidal, James Agee. — L’AUTEUR-e : Anaïs Nin, née le 21 février 1903 à Neuilly-sur-Seine et morte le 14 janvier 1977 à Los Angeles, est une écrivaine américaine d’origine franco-cubaine. Elle doit sa notoriété à la publication de journaux intimes qui s’étalent sur plusieurs décennies et offrant une vision profonde de sa vie privée et de ses relations. La version non censurée de ses journaux n’a pu être publiée qu’après sa mort et celle de son mari. Elle est aussi l’une des premières femmes à écrire des ouvrages érotiques.

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  • Neutel de Abreu por Manuel Ferreira.

    Neutel de Abreu

    Manuel Ferreira

    7,50 

    Neutel de Abreu por Manuel Ferreira.
    Agência Geral das Colónias. Lisboa, 1946, 129 págs. Mole.

    Neutel Martins Simões de Abreu (1871-1945), natural de Figueiró dos Vinhos, serviu no exército e esteve em Macau, Angola, São Tomé e, sobretudo, Moçambique, onde fundou Nampula e construiu estradas, transformando a região. Considerado herói do Império Colonial, foi amplamente condecorado e homenageado, incluindo pelo Presidente Carmona em 1941. Regressou a Portugal como figura nacional celebrada.

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  • Meu Pai e Meu Senhor Muito do Meu Coração de Nuno Gonçalo Monteiro

    Meu Pai e Meu Senhor Muito do Meu Coração

    Nuno Gonçalo Monteiro

    7,50 

    Meu Pai e Meu Senhor Muito do Meu Coração: Correspondência do Conde de Assumar para sei pai, Marquês de Alorna de Nuno Gonçalo Monteiro.
    Quetzal Editores. Lisboa, 2000, 193 págs. Mole.

    Este volume reúne a correspondência remetida entre 1744 e 1751 por D. João de Almeida Portugal, Conde de Assumar, para seu pai, D. Pedro Miguel de Almeida Portugal, 1.º Marquês de Castelo Novo, depois de Alorna, ao tempo Vice-Rei da Índia, que foi possível reunir no IAN/TT, na Biblioteca Nacional de Lisboa e nos fundos da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.

    Trata-se de uma correspondência que bem pode ser lida como um diário ou um livro de memórias.

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  • Karl Marx de Roger Garaudy

    Karl Marx

    Roger Garaudy

    5,00 

    Karl Marx de Roger Garaudy.
    Seghers. 1964, 313 págs. B.

    Pour ou contre Marx. Le sort de notre époque se joue dans ce conflit tragique. Un siècle de tentatives révisionnistes et trente années dominées par le dogmatisme de Staline ont obscurci le vrai visage de Marx. Ce livre va droit à l’essentiel du marxisme : une méthodologie de l’initiative historique. Il a pour objet de restituer la pensée vivante de Marx. Que la pensée de Marx s’ouvre sur toutes les dimensions d’un nouvel humanisme, qu’elle pénètre les notions mêmes de liberté, de vie intérieure ou de création artistique, c’est ce que cet essai démontre.

    📝 Assinatura de posse.

  • 2455 Cela da Morte de Caryl Chessman

    2455 Cela da Morte

    Caryl Chessman

    5,00 

    2455 Cela da Morte de Caryl Chessman.
    Publicações Europa-América. Mem Martins, 1974, 292 págs. Mole.

    Livros de Bolso Europa-América | 80

    A 3 de Julho de 1948 dava entrada na cela n. 2455 do Corredor da Morte, da Penitencioría de S. Quintino, Caryl Chessman condenado à câmara de qás pelos tribunais do estado da Califórnia.

    Declarando-se, até ao fim, inocente dos crimes por que o condenavam, Caryl Chessman conduziu durante quase doze anos uma dramática batalha para evitar a execução da sentença.

    2455 Cela da Morte é o relato palpitante dessa luta que apaixonou o mundo e teve o seu desfecho na execução de Caryl Chessman, a 2 de Maio de 1960. Mas, mais do que isso, este livro é também, e sobretudo, a inquietante história de como um gênio criador se transformou em génio destruidor, de como um homem com uma extraordinária capacidade de amar começou a adorar o Ódio. Autobiografia de um condenado à morte. 2455 Cela da Morte ficará na história como um extraordinário documento humano. pungente e inquietador. sobre o problema crucial do crime e da sua repressão pela sociedade.

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  • Goya: a sua Vida e a sua Obra de Antonina Vallentin

    Goya: a sua Vida e a sua Obra

    Antonina Vallentin

    7,50 

    A recente publicação do seu estudo biográfico-crítico sobre Picasso, nesta mesma colecção, constituiu um acontecimento da maior transcendência: com uma admirável arte de evocar e um fino sentido crítico, Antonina Vallentin escreveu um livro apaixonante e, ao mesmo tempo, impôs ao respeito e à compreensão do grande público a figura mais importante e discutida da Arte Moderna. Com a mesma arte e uma documentação igualmente sólida, é agora a vez da personalidade еxсерcional de outro grande pintor da Espanha e do Mundo: Goya, cuja pintura é precursora de todas as audácias modernas e cuja vida sombria e trágica é um romance bem significado do período perturbado e sangrento que ele fixou para sempre em imagens imortais.

  • Entrevistas com Sentimentos de Odette de Saint-Maurice

    Entrevistas com Sentimentos

    Odette de Saint-Maurice

    10,00 

    Estas «Entrevistas com os Sentimentos», foram escritas propositadamente para a gente nova.

    Nasceram para muitos milhares de raparigas e rapazes que ouvem, na Emissora Nacional, um dos seus programas favoritos o semanário juvenil Estrela da Tarde, que Odette de Saint-Mau-rice escreve e dirige, dando realidade a um trabalho que merece a admiração e o reconhecimento de quem tem filhos na idade de aprender – e despertaram tanto interesse, que nos pareceu aconselhável publicá-las em livro.

  • Cartas de Amor à Viscondessa da Luz de Almeida Garrett

    Cartas de Amor à Viscondessa da Luz

    Almeida Garrett

    10,00 

    Rosa Montufar Infante (a quem Garrett dirigiu estas cartas), espanhola, da Andaluzia, era filha dos Marqueses de Silva Alegre. Não a celebrizaram apenas as suas relações com Garrett, a paixão que lhe inspirou, o lugar que ocupou nos últimos anos da sua vida, a partir de 1846. Desde muito nova era admirada como uma das mais belas mulheres do seu tempo. Herdara a beleza da mãe, de quem disse o Marquês de Mendigorria que fora a «mujer mas hermosa de su epoca como se sabe», referindo-se também a «la esplendida belleza de su hija”, cujo retrato reproduzido de uma litografia o volume apresenta.

  • Schuman de Marcel Brion

    Schuman

    Marcel Brion

    8,00 

    Robert Alexander Schumann (Zwickau, 8 de junho de 1810 Endenich, 29 de julho de 1856) foi um pianista, compositor e crítico musical alemão. Era casado com a pianista e compositora Clara Schumann. Robert Schumann é considerado um dos maiores compositores da era romântica. Schumann deixou os estudos de direito para seguir a carreira musical, como pianista virtuoso. Foi aluno do notável professor de piano Friedrich Wieck, o qual garantiu a Schumann que este poderia tornar-se o maior pianista da Europa. Mas o sonho foi interrompido por uma lesão nas mãos de Schumann, que passou a dedicar-se à carreira de compositor e crítico musical.

  • Eduardo da Costa (Vol. I)

    Eduardo da Costa (Vol. I)

    Belo de Almeida

    10,00 

    “Bem merece Eduardo da Costa o estudo biográfico que lhe consagrou o Sr. Tenente-Coronel Belo de Almeida.
    O ilustre autor do excelente livro «Meio século de lutas no Ultramar» destacou assim um nome de um dêsses grandes lutadores, que, quer no campo militar, quer nos domínios da reconstrução administrativa, prestou valiosos serviços à sua Pátria.
    Eduardo da Costa foi, com efeito, do tipo daqueles grandes portugueses do século XVI que à audácia e coragem militares acrescentavam a capacidade de administrar, de fazerem a obra necessária de construir em sólidos alicerces o Império. Eles sabiam impor a «Pax lusitânica» como base da obra de civilização.
    Com larga documentação, mostra o Sr. Tenente-Coronel Bel de Almeida a vida e feitos de Eduardo da Costa, militar esforçado, administrador sabedor e progressivo, e escritor erutido e estudioso.” in Prefácio

  • Eu Amélia Última Rainha de Portugal

    Eu Amélia Última Rainha de Portugal

    Stéphane Bem

    7,50 

    Nascida em Inglaterra, em 1865, Maria Amélia de Orleães, princesa de França, desposa em 1886 o herdeiro do trono português, D. Carlos de Bragança. Aos quarenta e três anos é abalada pelo duplo assassínio do marido e do filho mais velho. Incapaz de evitar a revolução de 1910, é obrigada a exilar-se em Inglaterra e, mais tarde, em Versalhes, onde conhecerá a morte em 1951, aos oitenta e seis anos. Do exílio da sua família ao fracasso do seu próprio casamento, da morte do marido e dos dois filhos aos caminhos da errância, da revolução e da guerra, esta mulher terá conhecido todas as vicissitudes de uma existência romanesca.



    A partir da correspondência e do diário da rainha D. Amélia, documentos inéditos pertencentes aos arquivos da Casa de França, Stéphane Bern imaginou as suas memórias, reflexo fiel de uma figura desconhecida da História contemporânea. Assina, desta forma, o seu primeiro romance no cruzamento de duas paixões, Portugal e a história das monarquias europeias, e partilha a excecional lição de vida da rainha D. Amélia.

  • Diário de Sebastião da Gama.

    Diário

    Sebastião da Gama

    7,50 

    Este Diário, que Sebastião da Gama deixou manuscrito, é o registo quotidiano das suas experiências de estagiário do Ensino Técnico, e seria, não se sabe até que altura, o programa da sua carreira de professor, se a Morte lhe não houvesse tão prematuramente posto termo.