José Manuel Jara, médico psiquiatra reformado, licenciou-se em 1975, altura que foi fazer o serviço para a periferia, no Alandroal, Alentejo. Regressou a Lisboa em 1976 para assumir o lugar de deputado do PCP na primeira Assembleia Constituinte, em que esteve até 1979, para acompanhar, discutir e votar a lei do Serviço Nacional de Saúde. Depois, dedica-se à vida hospitalar. Atingiu o grau de chefe de serviço nos quadros do Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, e conta que sempre teve “muita atividade profissional, absorveu-me muito, mas mantive-me sempre politicamente ativo”. Escreveu sobre ideologia e filosofia – O Maoismo em Portugal, uma crítica aos grupos de extrema-esquerda, e Farsa dos Pseudo-Radicais em Portugal, logo a seguir ao 25 de Abril -, chegaram a chamar-lhe estalinista, o que “nunca fui”, diz. Faz parte do Conselho de Ética e de Deontologia da Ordem dos Médicos, foi membro do colégio da especialidade de psiquiatria, fundou a Associação dos Doentes Bipolares, em 1990.

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