Viver Todos os Dias Cansa de Pedro Paixão. Edições Cotovia. Lisboa, 1996, 127 págs. Mole. 3ª Edição.
«Sei pouco sobre as mulheres e cada vez sei menos. Nem sei – ou quando sei já é tarde demais – se gostam de mim e, quando isso acontece, não chego a saber o que isso possa querer dizer. Há muitas maneiras de gostar, é verdade. Quando se gosta de um casaco é ele o que trazemos mais vezes. Com as mulheres é diferente. O que importa, acho eu, não é nem o que elas dizem nem o que elas fazem mas o que elas não dizem e pensam fazer. É preciso adivinhar e eu sou muito mau a adivinhar. Depois, quando as coisas acabam olhamos para trás, não ficamos mais elucidados. Sabemos contar aos amigos uma história que tem princípio, meio e fim mas que bem podia ter sido outra. Uma pessoa é um mistério, duas, com um abismo pelo meio, uma prodigiosa contradição.»
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«Sei pouco sobre as mulheres e cada vez sei menos. Nem sei – ou quando sei já é tarde demais – se gostam de mim e, quando isso acontece, não chego a saber o que isso possa querer dizer. Há muitas maneiras de gostar, é verdade. Quando se gosta de um casaco é ele o que trazemos mais vezes. Com as mulheres é diferente. O que importa, acho eu, não é nem o que elas dizem nem o que elas fazem mas o que elas não dizem e pensam fazer. É preciso adivinhar e eu sou muito mau a adivinhar. Depois, quando as coisas acabam olhamos para trás, não ficamos mais elucidados. Sabemos contar aos amigos uma história que tem princípio, meio e fim mas que bem podia ter sido outra. Uma pessoa é um mistério, duas, com um abismo pelo meio, uma prodigiosa contradição.»
Viver Todos os Dias Cansa de Pedro Paixão. Edições Cotovia. Lisboa, 1996, 127 págs. Mole. 3ª Edição.
«Sei pouco sobre as mulheres e cada vez sei menos. Nem sei – ou quando sei já é tarde demais – se gostam de mim e, quando isso acontece, não chego a saber o que isso possa querer dizer. Há muitas maneiras de gostar, é verdade. Quando se gosta de um casaco é ele o que trazemos mais vezes. Com as mulheres é diferente. O que importa, acho eu, não é nem o que elas dizem nem o que elas fazem mas o que elas não dizem e pensam fazer. É preciso adivinhar e eu sou muito mau a adivinhar. Depois, quando as coisas acabam olhamos para trás, não ficamos mais elucidados. Sabemos contar aos amigos uma história que tem princípio, meio e fim mas que bem podia ter sido outra. Uma pessoa é um mistério, duas, com um abismo pelo meio, uma prodigiosa contradição.»
Peso | 190 g |
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Literatura Estrangeira
Camoniana
Biografias
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