Vida de Frei Bertolameu dos Mártires de Frei Luís de Sousa. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1984, 828 págs. Brochado.
«Na visão muito própria que o Autor teve da vida – uma visão feita de amor, de simplicidade, de humanidade e da permanente consciência da transitoriedade de tudo quanto é humano, quando considerado em si, contraposta à eternidade que adquire logo que visto com os olhos do divino – está verdadeiramente a origem da escolha das formas de expressão para um discurso narrativo, cuja beleza marca, afinal, o apogeu de uma evolução que, na produção da prosa portuguesa, vinha desde Fernão Lopes. E foi através dessa alquimia verbal que o culto Dominicano soube transformar a história em arte, o passado em presente, a vida em poesia, deixando na biografia do venerado Arcebispo Bracarense uma das manifestações mais belas da língua portuguesa, num momento cuja perenidade o tempo não consumirá.» in CASTRO, Aníbal Pinto de, “Introdução”.
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«Na visão muito própria que o Autor teve da vida – uma visão feita de amor, de simplicidade, de humanidade e da permanente consciência da transitoriedade de tudo quanto é humano, quando considerado em si, contraposta à eternidade que adquire logo que visto com os olhos do divino – está verdadeiramente a origem da escolha das formas de expressão para um discurso narrativo, cuja beleza marca, afinal, o apogeu de uma evolução que, na produção da prosa portuguesa, vinha desde Fernão Lopes. E foi através dessa alquimia verbal que o culto Dominicano soube transformar a história em arte, o passado em presente, a vida em poesia, deixando na biografia do venerado Arcebispo Bracarense uma das manifestações mais belas da língua portuguesa, num momento cuja perenidade o tempo não consumirá.» in CASTRO, Aníbal Pinto de, “Introdução”.
Vida de Frei Bertolameu dos Mártires de Frei Luís de Sousa. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 1984, 828 págs. Brochado.
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«Na visão muito própria que o Autor teve da vida – uma visão feita de amor, de simplicidade, de humanidade e da permanente consciência da transitoriedade de tudo quanto é humano, quando considerado em si, contraposta à eternidade que adquire logo que visto com os olhos do divino – está verdadeiramente a origem da escolha das formas de expressão para um discurso narrativo, cuja beleza marca, afinal, o apogeu de uma evolução que, na produção da prosa portuguesa, vinha desde Fernão Lopes. E foi através dessa alquimia verbal que o culto Dominicano soube transformar a história em arte, o passado em presente, a vida em poesia, deixando na biografia do venerado Arcebispo Bracarense uma das manifestações mais belas da língua portuguesa, num momento cuja perenidade o tempo não consumirá.» in CASTRO, Aníbal Pinto de, “Introdução”.
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