Utopias Desmascaradas: O Mito do Bom Selvagem e a Procura do Homem Natural na Obra de Almeida Garrett de Kathryn Bishop-Sanchez. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 2008, 302 págs. Mole.
«Utopias Desmascaradas analisa a imagem do bom selvagem na obra de Almeida Garrett, mostrando como a importância deste mito evidencia uma urgente reavaliação do «moderno» e do «primitivo», num momento em que o Portugal oitocentista encara grandes transformações sócio-políticas a nível nacional. Colocando frente a frente a nostalgia de uma época menos civilizada e a incipiente modernidade, é na obra de Garrett que melhor se observa esta tentativa circunstancial de reconciliar, à sombra de Rousseau, as características do homem primitivo e a emergência do novo cidadão vintista. Levando em conta a formação estético-literária do mito do bom selvagem no imaginário português através de épocas sucessivas, esta investigação centra-se na obra de Almeida Garrett por ser um dos autores mais criativos e representativos do Romantismo português. Pondo em questão essa metáfora do homem selvagem no limiar da exploração industrial e urbana que abalou a Europa no século XIX, a obra de Almeida Garrett parece simultaneamente como uma assimilação do fervor e apelo do Liberalismo e a reacção ao rápido insucesso das esperanças do Vintismo. Kathryn Bishop-Sanchez, PhD da Universidade da Califórnia-Santa Barbara, é professora de Literatura Portuguesa na Universidade de Wisconsin-Madison, USA, desde 2000, onde lecciona cadeiras sobre o romance português (séculos XIX e XX), escritoras portuguesas e brasileiras, o romantismo português e estudos de mulheres.». In Editorial.
8,00 €
Utopias Desmascaradas: O Mito do Bom Selvagem e a Procura do Homem Natural na Obra de Almeida Garrett de Kathryn Bishop-Sanchez. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa, 2008, 302 págs. Mole.
«Utopias Desmascaradas analisa a imagem do bom selvagem na obra de Almeida Garrett, mostrando como a importância deste mito evidencia uma urgente reavaliação do «moderno» e do «primitivo», num momento em que o Portugal oitocentista encara grandes transformações sócio-políticas a nível nacional. Colocando frente a frente a nostalgia de uma época menos civilizada e a incipiente modernidade, é na obra de Garrett que melhor se observa esta tentativa circunstancial de reconciliar, à sombra de Rousseau, as características do homem primitivo e a emergência do novo cidadão vintista. Levando em conta a formação estético-literária do mito do bom selvagem no imaginário português através de épocas sucessivas, esta investigação centra-se na obra de Almeida Garrett por ser um dos autores mais criativos e representativos do Romantismo português. Pondo em questão essa metáfora do homem selvagem no limiar da exploração industrial e urbana que abalou a Europa no século XIX, a obra de Almeida Garrett parece simultaneamente como uma assimilação do fervor e apelo do Liberalismo e a reacção ao rápido insucesso das esperanças do Vintismo. Kathryn Bishop-Sanchez, PhD da Universidade da Califórnia-Santa Barbara, é professora de Literatura Portuguesa na Universidade de Wisconsin-Madison, USA, desde 2000, onde lecciona cadeiras sobre o romance português (séculos XIX e XX), escritoras portuguesas e brasileiras, o romantismo português e estudos de mulheres.». In Editorial.
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