Trinta Anos da Morte de Ruy Belo

Preço:

6,00 

REFERÊNCIA

124362

TEMA

EDITORA

ficha técnica

Neste segundo volume de Poesia e Transcendência publicam-se as Actas do Seminário «Ruy Belo», realizado em 6 de Maio de 2008 e com o qual a Cátedra Sophia de Mello Breyner Andresen, da Universidade Católica/Porto, quis assinalar os trinta anos da sua morte. Ruy Belo IS. João da Ribeira, 1933-Lisboa, 1978), uma das grandes vozes da poesia portuguesa da segunda metade do século XX, inscreve-se numa tradição poética de raiz bíblica que progressivamente se laicizou: «Li muito a Bíblia, pelo menos dez minutos por dia, durante dez anos diz o poeta nurna entrevista. A memória do texto bíblico, que marca indelevelmente o seu discurso, não é estranha à nova definição de poesia que propõe: «a poesia é a preguiça da prosa». Num dos mais belos textos escritos sobre o poeta, Eduardo Prado Coelho diz a propósito duma fotografia tirada por Teresa Belo, sua mulher: Nesta fotografia, é o Ruy tal como o conheci: os cabelos desarrumados, nurna negligência boémia; a barba densamente prateada pela luz do fim do dia lou do fim do Verão, ou do fim de um tempo, que é sempre a luz dos textos do Ruy Belol, criando uma espécie de sobriedade ética; uma testa imensa, disponível para o infinito do mundo; um casaco espesso e aconchegado, como se o nosso desejo de consolação nunca pudesse ser satisfeito.

descrição

Trinta Anos da Morte de Ruy Belo

6,00 

ficha técnica

Neste segundo volume de Poesia e Transcendência publicam-se as Actas do Seminário «Ruy Belo», realizado em 6 de Maio de 2008 e com o qual a Cátedra Sophia de Mello Breyner Andresen, da Universidade Católica/Porto, quis assinalar os trinta anos da sua morte. Ruy Belo IS. João da Ribeira, 1933-Lisboa, 1978), uma das grandes vozes da poesia portuguesa da segunda metade do século XX, inscreve-se numa tradição poética de raiz bíblica que progressivamente se laicizou: «Li muito a Bíblia, pelo menos dez minutos por dia, durante dez anos diz o poeta nurna entrevista. A memória do texto bíblico, que marca indelevelmente o seu discurso, não é estranha à nova definição de poesia que propõe: «a poesia é a preguiça da prosa». Num dos mais belos textos escritos sobre o poeta, Eduardo Prado Coelho diz a propósito duma fotografia tirada por Teresa Belo, sua mulher: Nesta fotografia, é o Ruy tal como o conheci: os cabelos desarrumados, nurna negligência boémia; a barba densamente prateada pela luz do fim do dia lou do fim do Verão, ou do fim de um tempo, que é sempre a luz dos textos do Ruy Belol, criando uma espécie de sobriedade ética; uma testa imensa, disponível para o infinito do mundo; um casaco espesso e aconchegado, como se o nosso desejo de consolação nunca pudesse ser satisfeito.

descrição

REFERÊNCIA

124362

EDITORA

produtos relacionados