Tempo nas Palavras de António Alçada Baptista. Moraes Editores. Lisboa, 1973, 234 págs. Mole. 1ª Edição.
Desde 1970 que António Alçada Baptista escreve crónicas com uma certa regularidade. Anteriormente escrevia artigos em que tentava aproximar-se de coisas profundas, como era típico da adolescência do seu tempo, e que estavam de acordo com aquilo que, então, era considerado “cultura”. Mas a verdade é que não era fácil sentir a leveza do mundo num país sem liberdade e numa cabeça cheia de inquietações. Foi através das crónicas que Alçada Baptista encontrou o seu estilo, que hoje achamos tão característico da sua pessoa: a crónica representou a maneira mais natural de se comunicar com o resto do mundo, desdramatizada, simples e eficaz. O autor conseguiu aliar uma visão muito suis generis do mundo com a maneira de comunicar mais funcional para o exprimir. O resultado são mais de trinta anos de crónicas em texto fluído, natural e dotado de uma ironia muito peculiar, e de romances que não representam excepção à regra. Este livro resulta numa colectânea, que podemos considerar como uma breve amostragem do cronista, das crónicas escritas para o jornal A Capital desde 14 de Março de 1972 até 23 de Abril de1974, dois dias antes da Revolução dos Cravos. Anteriormente publicada pela Morais, O Tempo nas Palavras e Outras Crónicas hoje com a chancela da Presença, encontra-se numa edição revista e aumentada, de modo a que revele o seu verdadeiro espírito de testemunho crítico de uma época conturbada e de falsa liberdade, ainda tão recente na História do nosso país.
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Desde 1970 que António Alçada Baptista escreve crónicas com uma certa regularidade. Anteriormente escrevia artigos em que tentava aproximar-se de coisas profundas, como era típico da adolescência do seu tempo, e que estavam de acordo com aquilo que, então, era considerado “cultura”. Mas a verdade é que não era fácil sentir a leveza do mundo num país sem liberdade e numa cabeça cheia de inquietações. Foi através das crónicas que Alçada Baptista encontrou o seu estilo, que hoje achamos tão característico da sua pessoa: a crónica representou a maneira mais natural de se comunicar com o resto do mundo, desdramatizada, simples e eficaz. O autor conseguiu aliar uma visão muito suis generis do mundo com a maneira de comunicar mais funcional para o exprimir. O resultado são mais de trinta anos de crónicas em texto fluído, natural e dotado de uma ironia muito peculiar, e de romances que não representam excepção à regra. Este livro resulta numa colectânea, que podemos considerar como uma breve amostragem do cronista, das crónicas escritas para o jornal A Capital desde 14 de Março de 1972 até 23 de Abril de1974, dois dias antes da Revolução dos Cravos. Anteriormente publicada pela Morais, O Tempo nas Palavras e Outras Crónicas hoje com a chancela da Presença, encontra-se numa edição revista e aumentada, de modo a que revele o seu verdadeiro espírito de testemunho crítico de uma época conturbada e de falsa liberdade, ainda tão recente na História do nosso país.
Tempo nas Palavras de António Alçada Baptista. Moraes Editores. Lisboa, 1973, 234 págs. Mole. 1ª Edição.
Desde 1970 que António Alçada Baptista escreve crónicas com uma certa regularidade. Anteriormente escrevia artigos em que tentava aproximar-se de coisas profundas, como era típico da adolescência do seu tempo, e que estavam de acordo com aquilo que, então, era considerado “cultura”. Mas a verdade é que não era fácil sentir a leveza do mundo num país sem liberdade e numa cabeça cheia de inquietações. Foi através das crónicas que Alçada Baptista encontrou o seu estilo, que hoje achamos tão característico da sua pessoa: a crónica representou a maneira mais natural de se comunicar com o resto do mundo, desdramatizada, simples e eficaz. O autor conseguiu aliar uma visão muito suis generis do mundo com a maneira de comunicar mais funcional para o exprimir. O resultado são mais de trinta anos de crónicas em texto fluído, natural e dotado de uma ironia muito peculiar, e de romances que não representam excepção à regra. Este livro resulta numa colectânea, que podemos considerar como uma breve amostragem do cronista, das crónicas escritas para o jornal A Capital desde 14 de Março de 1972 até 23 de Abril de1974, dois dias antes da Revolução dos Cravos. Anteriormente publicada pela Morais, O Tempo nas Palavras e Outras Crónicas hoje com a chancela da Presença, encontra-se numa edição revista e aumentada, de modo a que revele o seu verdadeiro espírito de testemunho crítico de uma época conturbada e de falsa liberdade, ainda tão recente na História do nosso país.
Peso | 270 g |
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