As mulheres que estão em «Peste Malina» são as da espécie mais comum e por isso as surpreendemos semelhantes a nossas mães, irmãs e amigas. Não se tratou de colher testemunhos exemplares, preferindo a autora sempre a espontaneidade não subordinando nunca a outros imperativos o seu trabalho criador. Talvez por isso, após a sua leitura, o espanto se imponha naturalmente. A operária, a camponesa, a doméstica, a funcionária estão aqui sem concessões aos estereótipos.