Não creio que seja exagero dizer-se que a exposição O testamento de Adão constitui, juntamente com a exposição A arte na época do Tratado de Tordesilhas, apre sentada em Valhadolide, e ainda com a exposição A paz e a guerra na época do Tratado de Tordesilhas, que muito em breve será inaugurada em Burgos, um dos elementos chave de um tríptico essencial para a compreensão da época dos nossos reis D. João II e D. Manuel I e dos Reis Católicos, Isabel e Fernando, bem como do período que se lhes seguiu, em que foram projectadas as consequências ibéricas e também europeias de uma nova fase da História do Mundo. O conjunto dessas três exposições integraria assim a coerência de uma mostra ideal (mas infelizmente impossível de realizar na prática...), em que se articulariam eloquentemente as áreas temáticas que elas percorrem, surpreendendo com peças de primeiríssima água esse momento decisivo. Falando apenas pelo lado português, dir-se-á que, muito em especial para nós, e na perspectiva das comemorações dos nossos descobrimentos, se torna desnecessário salientar a importância do seu carácter vestibular relativamente ao período a que pode chamar-se «a era de Vasco da Gama». Sempre foi nossa preocupação a de que, na sua programação concreta e na sua estratégia global, aquelas comemorações aliassem a diversidade das matérias a uma plural uni dade do discurso que propõem. E assim, a quatro anos das grandes comemorações gámicas e a seis das cabralinas, estas três exposições apresentam marcos decisivos relativamente aos eventos que tornaram possíveis as viagens do Gama e de Cabral e as consequências civilizacionais correspondentes. Resta acrescentar que os catálogos, só por si, ficarão a constituir elementos de trabalho imprescindíveis, quer pelo repositório de peças que apresentam, quer pelos textos e verbetes que os mais reputados especialistas portugueses e espanhóis para eles elaboraram. E resta ainda agradecer a todos quantos, departamentos oficiais, instituições públicas e privadas, personalidades, especialistas e técnicos, contribuíram com o melhor do seu esforço para o êxito de O testamento de Adão.
Não creio que seja exagero dizer-se que a exposição O testamento de Adão constitui, juntamente com a exposição A arte na época do Tratado de Tordesilhas, apre sentada em Valhadolide, e ainda com a exposição A paz e a guerra na época do Tratado de Tordesilhas, que muito em breve será inaugurada em Burgos, um dos elementos chave de um tríptico essencial para a compreensão da época dos nossos reis D. João II e D. Manuel I e dos Reis Católicos, Isabel e Fernando, bem como do período que se lhes seguiu, em que foram projectadas as consequências ibéricas e também europeias de uma nova fase da História do Mundo. O conjunto dessas três exposições integraria assim a coerência de uma mostra ideal (mas infelizmente impossível de realizar na prática...), em que se articulariam eloquentemente as áreas temáticas que elas percorrem, surpreendendo com peças de primeiríssima água esse momento decisivo. Falando apenas pelo lado português, dir-se-á que, muito em especial para nós, e na perspectiva das comemorações dos nossos descobrimentos, se torna desnecessário salientar a importância do seu carácter vestibular relativamente ao período a que pode chamar-se «a era de Vasco da Gama». Sempre foi nossa preocupação a de que, na sua programação concreta e na sua estratégia global, aquelas comemorações aliassem a diversidade das matérias a uma plural uni dade do discurso que propõem. E assim, a quatro anos das grandes comemorações gámicas e a seis das cabralinas, estas três exposições apresentam marcos decisivos relativamente aos eventos que tornaram possíveis as viagens do Gama e de Cabral e as consequências civilizacionais correspondentes. Resta acrescentar que os catálogos, só por si, ficarão a constituir elementos de trabalho imprescindíveis, quer pelo repositório de peças que apresentam, quer pelos textos e verbetes que os mais reputados especialistas portugueses e espanhóis para eles elaboraram. E resta ainda agradecer a todos quantos, departamentos oficiais, instituições públicas e privadas, personalidades, especialistas e técnicos, contribuíram com o melhor do seu esforço para o êxito de O testamento de Adão.
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