O Tempo das Rosas Eternas é, pelo menos em boa parte, um breviário de quentes nostalgias, onde pulsa a adolescência (outrora agora, mas agora com muita dor), num correr de mágoas que é afinal a apresentação de um rosto, ou melhor, de dois, o daquela que é objecto de um tão suave apreço, e o do
comovido sujeito lírico. Aquele que se dizer. O quê? A saudade? fez poeta para que não chegou a ser amor e é eterno
como as rosas do tempo ido.