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O Milagre Segundo Salomé

O Milagre segundo Salomé, milagre do amor e da geração da vida (“Para ele, que começava a ver desaparecer o mundo em que crescera […] um filho era a contra-afirmação da vida, um desafio lançado à morte e à dissolução”, p. 339), o milagre de “a gente sentir-se feliz neste mundo de atrocidades e misérias” (p. 236), opõe-se então a outras versões do milagre: a versão economicista, que vê nele um produto com potencialidades inesgotáveis; a versão política que vê no milagre a possibilidade de colaboração entre a Igreja e o Poder na imposição de uma concórdia nacional; a versão histórica que nos apresenta um país no impasse, caminhando cegamente para o fascismo, maduro para receber um milagre que galvaniza o povo e o reduz à “passividade da hipnose” (p. 125); ou a versão do antimilagre, explicada pelos intelectuais da “Sementeira”, que adivinham que no “milagre”, “o poder pessoal, o arbítrio, a prisão sem culpa formada, por delito de opinião, a censura, a supressão das liberdades de organização, do direito à greve ou à simples reclamação, a deportação e todos os restantes frutos do fascismo, sobretudo a hegemonia da alta finança.” (p.105).

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O Milagre segundo Salomé, milagre do amor e da geração da vida (“Para ele, que começava a ver desaparecer o mundo em que crescera […] um filho era a contra-afirmação da vida, um desafio lançado à morte e à dissolução”, p. 339), o milagre de “a gente sentir-se feliz neste mundo de atrocidades e misérias” (p. 236), opõe-se então a outras versões do milagre: a versão economicista, que vê nele um produto com potencialidades inesgotáveis; a versão política que vê no milagre a possibilidade de colaboração entre a Igreja e o Poder na imposição de uma concórdia nacional; a versão histórica que nos apresenta um país no impasse, caminhando cegamente para o fascismo, maduro para receber um milagre que galvaniza o povo e o reduz à “passividade da hipnose” (p. 125); ou a versão do antimilagre, explicada pelos intelectuais da “Sementeira”, que adivinham que no “milagre”, “o poder pessoal, o arbítrio, a prisão sem culpa formada, por delito de opinião, a censura, a supressão das liberdades de organização, do direito à greve ou à simples reclamação, a deportação e todos os restantes frutos do fascismo, sobretudo a hegemonia da alta finança.” (p.105).

Título: O Milagre Segundo Salomé
Autor: José Rodrigues Miguéis
Edição: Estampa
Colecção | Nº: Obras Completas de José Rodrigues Miguéis
Ano: 1982
Páginas: 695
Encadernação: Mole
Capa: José Luís Tinoco

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Descrição

O Milagre segundo Salomé, milagre do amor e da geração da vida (“Para ele, que começava a ver desaparecer o mundo em que crescera […] um filho era a contra-afirmação da vida, um desafio lançado à morte e à dissolução”, p. 339), o milagre de “a gente sentir-se feliz neste mundo de atrocidades e misérias” (p. 236), opõe-se então a outras versões do milagre: a versão economicista, que vê nele um produto com potencialidades inesgotáveis; a versão política que vê no milagre a possibilidade de colaboração entre a Igreja e o Poder na imposição de uma concórdia nacional; a versão histórica que nos apresenta um país no impasse, caminhando cegamente para o fascismo, maduro para receber um milagre que galvaniza o povo e o reduz à “passividade da hipnose” (p. 125); ou a versão do antimilagre, explicada pelos intelectuais da “Sementeira”, que adivinham que no “milagre”, “o poder pessoal, o arbítrio, a prisão sem culpa formada, por delito de opinião, a censura, a supressão das liberdades de organização, do direito à greve ou à simples reclamação, a deportação e todos os restantes frutos do fascismo, sobretudo a hegemonia da alta finança.” (p.105).

Informação adicional

Peso 601 g

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