O Fio Invisível: Algumas notas sobre a história da psicoterapia breve de inspieração psicanalítica de Júlio Machado Vaz. Relógio d’ Água Editores. Lisbao, 1992, 80 págs. Mole.
Dizer que uma Psicoterapia Breve é, necessariamente, normativa, parece-me outro erro. Mesmo admitindo que a in fluência do psicoterapeuta é muito maior (ao que muitos autores, como vimos, contra põem um maior poder do paciente), recuso-me a aceitar o ponto de vista clássico, segundo o qual a Psicanálise se traduz numa situação de completa au sência de sugestão por parte do terapeuta. Bastará recordar os estudos feitos sobre a influência das intervenções e silêncios dos psicanalistas sobre as cadeias associativas dos analisados.
O problema é, quanto a mim, diverso. Um psicoterapeuta breve que mantém como referência um quadro teórico potencialmente subversivo, só ficará reduzido a um quadro adaptativo se quiser. O planeamento de uma psicote rapia e a utilização da variável tempo não são incompatíveis com a ideia de “libertação psicológica” do paciente. Talvez, até, pelo contrário, pois o acento tónico será posto na capacidade de autonomia daquele e não na inevitabilidade de regressões e dependências prolongadas.
O Fio Invisível: Algumas notas sobre a história da psicoterapia breve de inspieração psicanalítica de Júlio Machado Vaz. Relógio d’ Água Editores. Lisbao, 1992, 80 págs. Mole.
Dizer que uma Psicoterapia Breve é, necessariamente, normativa, parece-me outro erro. Mesmo admitindo que a in fluência do psicoterapeuta é muito maior (ao que muitos autores, como vimos, contra põem um maior poder do paciente), recuso-me a aceitar o ponto de vista clássico, segundo o qual a Psicanálise se traduz numa situação de completa au sência de sugestão por parte do terapeuta. Bastará recordar os estudos feitos sobre a influência das intervenções e silêncios dos psicanalistas sobre as cadeias associativas dos analisados.
O problema é, quanto a mim, diverso. Um psicoterapeuta breve que mantém como referência um quadro teórico potencialmente subversivo, só ficará reduzido a um quadro adaptativo se quiser. O planeamento de uma psicote rapia e a utilização da variável tempo não são incompatíveis com a ideia de “libertação psicológica” do paciente. Talvez, até, pelo contrário, pois o acento tónico será posto na capacidade de autonomia daquele e não na inevitabilidade de regressões e dependências prolongadas.
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