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Disfarce

Se «Os Mastins) são uma alegoria, um símbolo da prepotência e da injustiça de que sou testemunha – uma testemunha entre muitas deixou-me a metáfora sabor amargo de artifício, o cansaço dos muitos passos que se têm de dar para percorrer os caminhos traversos.
Dai «O Disfarce. Nele claramente me denuncio, que outra lógica não era possível para quem vive entre o Solar e a Aldeia.
«O Disfarce» conta-me disfarçadamente, pois que a manha nasceu antes de mim e se tento desmascará-la também a uso, nesta vida de lobo-raposa, nesta prosa de horas suspensas à espera de D. Sebastião.
«O Disfarce», ou melhor, a personagem nele contida, é um dos frutos possíveis da realidade sugerida em «Os Mastins» melhor ou pior é preciso sobreviver, isto é, salvar a vida e a consciência, se possível, contra tudo e todos e nós próprios.
Com cães assolados às canelas não há tempo de olhar a paisagem, é seguir em frente e insistir na VERDADE.
A verdade que procurei recrear em «O Disfarce» é aquela porção de vida que roubam aos homens que eu conheço, justamente aquela idade das flores que não florescem, ge ração adiada, primavera roubada.
Porém, neste esquecido arrabalde da Europa, acreditamos em milagres: esperamos os frutos que as flores não anunciaram.

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Disfarce

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Se «Os Mastins) são uma alegoria, um símbolo da prepotência e da injustiça de que sou testemunha – uma testemunha entre muitas deixou-me a metáfora sabor amargo de artifício, o cansaço dos muitos passos que se têm de dar para percorrer os caminhos traversos.
Dai «O Disfarce. Nele claramente me denuncio, que outra lógica não era possível para quem vive entre o Solar e a Aldeia.
«O Disfarce» conta-me disfarçadamente, pois que a manha nasceu antes de mim e se tento desmascará-la também a uso, nesta vida de lobo-raposa, nesta prosa de horas suspensas à espera de D. Sebastião.
«O Disfarce», ou melhor, a personagem nele contida, é um dos frutos possíveis da realidade sugerida em «Os Mastins» melhor ou pior é preciso sobreviver, isto é, salvar a vida e a consciência, se possível, contra tudo e todos e nós próprios.
Com cães assolados às canelas não há tempo de olhar a paisagem, é seguir em frente e insistir na VERDADE.
A verdade que procurei recrear em «O Disfarce» é aquela porção de vida que roubam aos homens que eu conheço, justamente aquela idade das flores que não florescem, ge ração adiada, primavera roubada.
Porém, neste esquecido arrabalde da Europa, acreditamos em milagres: esperamos os frutos que as flores não anunciaram.

Título: O Disfarce
Autor: Álvaro Guerra
Edição: Prelo
Ano: 1969
Páginas: 116
Encadernação: Mole

Alfarrabista

 

1ª Edição

Descrição

Se «Os Mastins) são uma alegoria, um símbolo da prepotência e da injustiça de que sou testemunha – uma testemunha entre muitas deixou-me a metáfora sabor amargo de artifício, o cansaço dos muitos passos que se têm de dar para percorrer os caminhos traversos.
Dai «O Disfarce. Nele claramente me denuncio, que outra lógica não era possível para quem vive entre o Solar e a Aldeia.
«O Disfarce» conta-me disfarçadamente, pois que a manha nasceu antes de mim e se tento desmascará-la também a uso, nesta vida de lobo-raposa, nesta prosa de horas suspensas à espera de D. Sebastião.
«O Disfarce», ou melhor, a personagem nele contida, é um dos frutos possíveis da realidade sugerida em «Os Mastins» melhor ou pior é preciso sobreviver, isto é, salvar a vida e a consciência, se possível, contra tudo e todos e nós próprios.
Com cães assolados às canelas não há tempo de olhar a paisagem, é seguir em frente e insistir na VERDADE.
A verdade que procurei recrear em «O Disfarce» é aquela porção de vida que roubam aos homens que eu conheço, justamente aquela idade das flores que não florescem, ge ração adiada, primavera roubada.
Porém, neste esquecido arrabalde da Europa, acreditamos em milagres: esperamos os frutos que as flores não anunciaram.

Informação adicional

Peso 140 g

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