O Diário de Jules Renaud Lido por Fred. Bertrand Editora. Venda Nova, 1989, 137 págs. Mole.
Como admirar-se que, para além dos anos, se tenha estreitado um laço entre Jules Renard, esse grande triste que queria fazer «o estranho com o simples», que sonhava com um <«estilo vertical, adiamantado, sem rebarbas», e o autor do Petit Cirque em que o fantástico e o absurdo nascem de um traço apurado, estilizado, de um texto comprimido a ponto de explodir ao mesmo tempo que o desenho? E como é que o humorista de Petits Métiers, o que inventava a profissão de assassino, de compilador de ditos mordazes ou de vendedor de buracos, não teria sido sensível à ironia devastadora do escritor que, em duas penadas, assassinava um contemporâneo mesmo a ver-se morrer a si próprio com uma terrível autozombaria? Deste encontro entre uma obra-prima da literatura do século xix e um desenhador inspirado nasce uma banda desenhada requintada, soberba, delicada e cínica que dá vontade de ler ou de reler o Diário de Jules Renard tal como o próprio Fred o leu.
O Diário de Jules Renaud Lido por Fred. Bertrand Editora. Venda Nova, 1989, 137 págs. Mole.
Sem apontamentos.
Como admirar-se que, para além dos anos, se tenha estreitado um laço entre Jules Renard, esse grande triste que queria fazer «o estranho com o simples», que sonhava com um <«estilo vertical, adiamantado, sem rebarbas», e o autor do Petit Cirque em que o fantástico e o absurdo nascem de um traço apurado, estilizado, de um texto comprimido a ponto de explodir ao mesmo tempo que o desenho? E como é que o humorista de Petits Métiers, o que inventava a profissão de assassino, de compilador de ditos mordazes ou de vendedor de buracos, não teria sido sensível à ironia devastadora do escritor que, em duas penadas, assassinava um contemporâneo mesmo a ver-se morrer a si próprio com uma terrível autozombaria? Deste encontro entre uma obra-prima da literatura do século xix e um desenhador inspirado nasce uma banda desenhada requintada, soberba, delicada e cínica que dá vontade de ler ou de reler o Diário de Jules Renard tal como o próprio Fred o leu.
Peso | 295 g |
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O Diário de Jules Renaud Lido por Fred. Bertrand Editora. Venda Nova, 1989, 137 págs. Mole.
Sem apontamentos.
Como admirar-se que, para além dos anos, se tenha estreitado um laço entre Jules Renard, esse grande triste que queria fazer «o estranho com o simples», que sonhava com um <«estilo vertical, adiamantado, sem rebarbas», e o autor do Petit Cirque em que o fantástico e o absurdo nascem de um traço apurado, estilizado, de um texto comprimido a ponto de explodir ao mesmo tempo que o desenho? E como é que o humorista de Petits Métiers, o que inventava a profissão de assassino, de compilador de ditos mordazes ou de vendedor de buracos, não teria sido sensível à ironia devastadora do escritor que, em duas penadas, assassinava um contemporâneo mesmo a ver-se morrer a si próprio com uma terrível autozombaria? Deste encontro entre uma obra-prima da literatura do século xix e um desenhador inspirado nasce uma banda desenhada requintada, soberba, delicada e cínica que dá vontade de ler ou de reler o Diário de Jules Renard tal como o próprio Fred o leu.
Peso | 295 g |
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