Deserto e a Margem

Deserto e a Margem

Cerrado ao dia a dia dos ou tros, sem crer profundamente em nada, mas a sangrar angústias nascidas da sua posição de vagabundo, Car los, um adolescente emanci pado, escapa-se numas férias a uma vaga tutela e atravessa uns meses de experiencias. Uma generosidade quixotesca torna-o delinquente e obriga-o a fugir. De Paris e Chartres para Bruxelas; de Bruxelas até Londres. A pouco e pouco os factos agarram-no. Aquele universo em que não quisera tomar parte torna-se-lhe uma imposição, um regresso. A so- lidão, a penúria, a infeliz- dade dos seres humanos, moldam-no, enfraquecem-no devagar, Transpõe o deserto já igual a toda a gente e, após uma provação medonha, chega a uma emargem-desola chos que nunca contara, nem sabla existir à sua frente. Consciente, culpado, mas cheio de esperança af fica, aí confia.

Cerrado ao dia a dia dos ou tros, sem crer profundamente em nada, mas a sangrar angústias nascidas da sua posição de vagabundo, Car los, um adolescente emanci pado, escapa-se numas férias a uma vaga tutela e atravessa uns meses de experiencias. Uma generosidade quixotesca torna-o delinquente e obriga-o a fugir. De Paris e Chartres para Bruxelas; de Bruxelas até Londres. A pouco e pouco os factos agarram-no. Aquele universo em que não quisera tomar parte torna-se-lhe uma imposição, um regresso. A so- lidão, a penúria, a infeliz- dade dos seres humanos, moldam-no, enfraquecem-no devagar, Transpõe o deserto já igual a toda a gente e, após uma provação medonha, chega a uma emargem-desola chos que nunca contara, nem sabla existir à sua frente. Consciente, culpado, mas cheio de esperança af fica, aí confia.

7,50 

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informação do livro

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Título: O Deserto e a Margem
Autor: Jorge Ferreira da Silva
Edição: Arcádia
Colecção | Nº: Livros de Bolso Arcádia | 31-32
Ano: 1962
Páginas: 287
Encadernação: Mole

Alfarrabista

 

Assinado pelo autor.

Cerrado ao dia a dia dos ou tros, sem crer profundamente em nada, mas a sangrar angústias nascidas da sua posição de vagabundo, Car los, um adolescente emanci pado, escapa-se numas férias a uma vaga tutela e atravessa uns meses de experiencias. Uma generosidade quixotesca torna-o delinquente e obriga-o a fugir. De Paris e Chartres para Bruxelas; de Bruxelas até Londres. A pouco e pouco os factos agarram-no. Aquele universo em que não quisera tomar parte torna-se-lhe uma imposição, um regresso. A so- lidão, a penúria, a infeliz- dade dos seres humanos, moldam-no, enfraquecem-no devagar, Transpõe o deserto já igual a toda a gente e, após uma provação medonha, chega a uma emargem-desola chos que nunca contara, nem sabla existir à sua frente. Consciente, culpado, mas cheio de esperança af fica, aí confia.

Peso 165 g

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