Nova Desordem Amorosa de Pascal Bruckner e Alain Finkielkraut. Livraria Bertrand. Amadora, 1981, 372 Mole. 2ª Edição.
Contra todos os puritanos, verdadeiros obcecados ao contrário, e também contra os seus equivalentes modernos, os chamados “libertadores do desejo”. Contra todos os militantes do prazer puro e simples, sem desvios nem sentimentos. Esses fanáticos da saúde e da higiene que veem o orgasmo como a terceira grande conquista da Humanidade, a seguir à vacina obrigatória e ao sufrágio universal. Em suma, contra a clique médico-religiosa dos moralizadores, levanta-se o movimento das mulheres e, de forma mais ampla, os movimentos minoritários (homossexuais, prostitutas, lésbicas, sado-masoquistas, travestis, etc.).
Esses movimentos lembram, oportunamente, que não existe um modelo único de erotismo que sirva de referência para a diversidade dos nossos amores. A chamada “revolução sexual” é, na verdade, um ideal puramente sanitário, alinhado com a crescente opressão da ordem sanitária na nossa sociedade. A salvação pelo sexo tornou-se tão irrelevante como outrora foi a salvação pela alma ou pelo espírito. O descrédito do poder masculino, ou seja, do modelo normalizado, é talvez o acontecimento mais significativo dos últimos anos.
Todas essas revoltas não anunciam um novo reino ou um mundo pacificado. Pelo contrário, indicam que, aos poucos, no antigo sistema ocidental de Eros, orgástico e necessariamente heterossexual, se infiltra uma desordem. Esta desordem põe fim às incompatibilidades, confunde referências e promove a coexistência pacífica de todas as sexualidades, incluindo as mais sentimentais. Retorna-se ao risco e, no centro de tudo, surge uma frase: “amo-te”.
7,50 €
Nova Desordem Amorosa de Pascal Bruckner e Alain Finkielkraut. Livraria Bertrand. Amadora, 1981, 372 Mole. 2ª Edição.
Contra todos os puritanos, verdadeiros obcecados ao contrário, e também contra os seus equivalentes modernos, os chamados “libertadores do desejo”. Contra todos os militantes do prazer puro e simples, sem desvios nem sentimentos. Esses fanáticos da saúde e da higiene que veem o orgasmo como a terceira grande conquista da Humanidade, a seguir à vacina obrigatória e ao sufrágio universal. Em suma, contra a clique médico-religiosa dos moralizadores, levanta-se o movimento das mulheres e, de forma mais ampla, os movimentos minoritários (homossexuais, prostitutas, lésbicas, sado-masoquistas, travestis, etc.).
Esses movimentos lembram, oportunamente, que não existe um modelo único de erotismo que sirva de referência para a diversidade dos nossos amores. A chamada “revolução sexual” é, na verdade, um ideal puramente sanitário, alinhado com a crescente opressão da ordem sanitária na nossa sociedade. A salvação pelo sexo tornou-se tão irrelevante como outrora foi a salvação pela alma ou pelo espírito. O descrédito do poder masculino, ou seja, do modelo normalizado, é talvez o acontecimento mais significativo dos últimos anos.
Todas essas revoltas não anunciam um novo reino ou um mundo pacificado. Pelo contrário, indicam que, aos poucos, no antigo sistema ocidental de Eros, orgástico e necessariamente heterossexual, se infiltra uma desordem. Esta desordem põe fim às incompatibilidades, confunde referências e promove a coexistência pacífica de todas as sexualidades, incluindo as mais sentimentais. Retorna-se ao risco e, no centro de tudo, surge uma frase: “amo-te”.
Peso | 500 g |
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Literatura Estrangeira
Literatura Portuguesa & Lusofona
Literatura Portuguesa & Lusofona
Nova Desordem Amorosa de Pascal Bruckner e Alain Finkielkraut. Livraria Bertrand. Amadora, 1981, 372 Mole. 2ª Edição.
Contra todos os puritanos, verdadeiros obcecados ao contrário, e também contra os seus equivalentes modernos, os chamados “libertadores do desejo”. Contra todos os militantes do prazer puro e simples, sem desvios nem sentimentos. Esses fanáticos da saúde e da higiene que veem o orgasmo como a terceira grande conquista da Humanidade, a seguir à vacina obrigatória e ao sufrágio universal. Em suma, contra a clique médico-religiosa dos moralizadores, levanta-se o movimento das mulheres e, de forma mais ampla, os movimentos minoritários (homossexuais, prostitutas, lésbicas, sado-masoquistas, travestis, etc.).
Esses movimentos lembram, oportunamente, que não existe um modelo único de erotismo que sirva de referência para a diversidade dos nossos amores. A chamada “revolução sexual” é, na verdade, um ideal puramente sanitário, alinhado com a crescente opressão da ordem sanitária na nossa sociedade. A salvação pelo sexo tornou-se tão irrelevante como outrora foi a salvação pela alma ou pelo espírito. O descrédito do poder masculino, ou seja, do modelo normalizado, é talvez o acontecimento mais significativo dos últimos anos.
Todas essas revoltas não anunciam um novo reino ou um mundo pacificado. Pelo contrário, indicam que, aos poucos, no antigo sistema ocidental de Eros, orgástico e necessariamente heterossexual, se infiltra uma desordem. Esta desordem põe fim às incompatibilidades, confunde referências e promove a coexistência pacífica de todas as sexualidades, incluindo as mais sentimentais. Retorna-se ao risco e, no centro de tudo, surge uma frase: “amo-te”.
Peso | 500 g |
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