Esta obra é uma reflexão sobre os vários perfis da solidão e, muito concretamente, sobre o modo específico como a sua presença afecta as mulheres. Mas é também uma declaração de princípios, um ensaio que analisa as mudanças por que a mulher passou ao longo da história e que, através de um olhar claro e franco, ao qual são alheios o maniqueísmo, o vitimismo ou a glorificação do feminino, propõe uma redefinição das concepções de mulher e de homem. Nestas páginas são colocadas em relevo as luzes e as sombras de uma revolução que, nas palavras de Gandhi, é, de todas, a mais antiga, lenta, profunda e ainda não concluída.