Ironia Romântica

«O que importa, creio eu, é reportarmo-nos ao facto de, conhecendo o que é a ironia, não podermos, contudo, fornecer facilmente os critérios para esse conhecimento; por outras palavras, reconhecendo intuitivamente o que seja a ironia, não encontramos para o fenómeno uma definição plenamente satisfatória.»

Ironia Romântica de Maria de Lourdes A. Ferraz

Procurando os limites de uma então estabelecida Ciência de Literatura, descentrando a sua origem estrutural, este trabalho quer mostrar como a crítica pode estar, tanto quanto a literatura, nas fronteiras sem se recusar a si própria. Tenta-se, pois, um compromisso entre uma tradição interpretativa e um desafio a essa tradição propondo uma (comedida) análise funcional de um processo literário. Recusa-se, porém, tornar essa análise crítica num incito processo desconstrutivo, tentadora crítica mimética desse outro compromisso-desafio que foi uma certa marca do Romantismo. Compromisso – equilíbrio periclitante – entre a procura de autenticidade como utopia de um dizer e a impossibilidade de autoridade sobre esse dizer feito ficção : a ironia romântica.

7,00 

informação do livro

Título: Ironia Romântica
Autor: Maria de Lourdes A. Ferraz
Edição: INCM
Colecção | Nº: Estudos Gerais
Ano: 1987
Páginas: 237
Encadernação: Mole
Capa: Armando Alves
Título Completo: A Ironia Romântica: Estudo de um Processo Comunicativo
Depósito Legal: 14796/87

Procurando os limites de uma então estabelecida Ciência de Literatura, descentrando a sua origem estrutural, este trabalho quer mostrar como a crítica pode estar, tanto quanto a literatura, nas fronteiras sem se recusar a si própria. Tenta-se, pois, um compromisso entre uma tradição interpretativa e um desafio a essa tradição propondo uma (comedida) análise funcional de um processo literário. Recusa-se, porém, tornar essa análise crítica num incito processo desconstrutivo, tentadora crítica mimética desse outro compromisso-desafio que foi uma certa marca do Romantismo. Compromisso – equilíbrio periclitante – entre a procura de autenticidade como utopia de um dizer e a impossibilidade de autoridade sobre esse dizer feito ficção : a ironia romântica.

Peso 345 g

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Ironia Romântica

«O que importa, creio eu, é reportarmo-nos ao facto de, conhecendo o que é a ironia, não podermos, contudo, fornecer facilmente os critérios para esse conhecimento; por outras palavras, reconhecendo intuitivamente o que seja a ironia, não encontramos para o fenómeno uma definição plenamente satisfatória.»

Ironia Romântica de Maria de Lourdes A. Ferraz

Procurando os limites de uma então estabelecida Ciência de Literatura, descentrando a sua origem estrutural, este trabalho quer mostrar como a crítica pode estar, tanto quanto a literatura, nas fronteiras sem se recusar a si própria. Tenta-se, pois, um compromisso entre uma tradição interpretativa e um desafio a essa tradição propondo uma (comedida) análise funcional de um processo literário. Recusa-se, porém, tornar essa análise crítica num incito processo desconstrutivo, tentadora crítica mimética desse outro compromisso-desafio que foi uma certa marca do Romantismo. Compromisso – equilíbrio periclitante – entre a procura de autenticidade como utopia de um dizer e a impossibilidade de autoridade sobre esse dizer feito ficção : a ironia romântica.

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Título: Ironia Romântica
Autor: Maria de Lourdes A. Ferraz
Edição: INCM
Colecção | Nº: Estudos Gerais
Ano: 1987
Páginas: 237
Encadernação: Mole
Capa: Armando Alves
Título Completo: A Ironia Romântica: Estudo de um Processo Comunicativo
Depósito Legal: 14796/87

Procurando os limites de uma então estabelecida Ciência de Literatura, descentrando a sua origem estrutural, este trabalho quer mostrar como a crítica pode estar, tanto quanto a literatura, nas fronteiras sem se recusar a si própria. Tenta-se, pois, um compromisso entre uma tradição interpretativa e um desafio a essa tradição propondo uma (comedida) análise funcional de um processo literário. Recusa-se, porém, tornar essa análise crítica num incito processo desconstrutivo, tentadora crítica mimética desse outro compromisso-desafio que foi uma certa marca do Romantismo. Compromisso – equilíbrio periclitante – entre a procura de autenticidade como utopia de um dizer e a impossibilidade de autoridade sobre esse dizer feito ficção : a ironia romântica.

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