Ìdolo de Robert Merle. Gradiva Publicações. Lisboa, 1990, 361 págs. Mole.
Itália, Século XVI. Um lugar resplandecente, intrigante, púdico e hipócrita, onde os homens têm o direito de vida ou morte sobre as suas mulheres. Os massacres são oficialmente festejados nas ruas com fogueiras; o punhal e o veneno usados sem escrúpulos. Os grandes senhores, achando-se em apuros financeiros, não hesitam em tornar-se salteadores. O povo, que se diz tão católico, grita com facilidade “Morte ao Papa!”. Os confessores vendem as confissões ao que pagar melhor. Que as vende depois ao Cardeal. Que as destila ao Papa. Os espiões são espiados. As punhaladas sobram. A traição torna-se uma medida de segurança.
No meio de tudo isto, Vittoria, o ídolo. A pequeno-burguesa demasiado bela, transformada em princesa por um casamento contra a sua vontade. Mas, por virtude ou frieza, ternura ou falta de imaginação, fiel.
Acusada de adultério e assassínio, sequestrada para proteger a sua virtude, enclausurada num castelo por um Papa austero e moralista que, porém, confessa não ser possível vê-la sem amá-la ou ouvi-la sem adorá-la, a sua história – que já antes fascinara Stendhal e Webster – é-nos narrada pelos actores que participaram no seu drama.
Escravas, bandidos, embaixadores, joalheiros e grandes damas, todos falarão, excepto Vittoria, que continuará a guardar o seu mistério de mulher amada e odiada, de ídolo e vítima, num tempo em que visita frequente da morte dava tempero à vida e o perigo um delicioso sabor ao pecado.
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Itália, Século XVI. Um lugar resplandecente, intrigante, púdico e hipócrita, onde os homens têm o direito de vida ou morte sobre as suas mulheres. Os massacres são oficialmente festejados nas ruas com fogueiras; o punhal e o veneno usados sem escrúpulos. Os grandes senhores, achando-se em apuros financeiros, não hesitam em tornar-se salteadores. O povo, que se diz tão católico, grita com facilidade “Morte ao Papa!”. Os confessores vendem as confissões ao que pagar melhor. Que as vende depois ao Cardeal. Que as destila ao Papa. Os espiões são espiados. As punhaladas sobram. A traição torna-se uma medida de segurança.
No meio de tudo isto, Vittoria, o ídolo. A pequeno-burguesa demasiado bela, transformada em princesa por um casamento contra a sua vontade. Mas, por virtude ou frieza, ternura ou falta de imaginação, fiel.
Acusada de adultério e assassínio, sequestrada para proteger a sua virtude, enclausurada num castelo por um Papa austero e moralista que, porém, confessa não ser possível vê-la sem amá-la ou ouvi-la sem adorá-la, a sua história – que já antes fascinara Stendhal e Webster – é-nos narrada pelos actores que participaram no seu drama.
Escravas, bandidos, embaixadores, joalheiros e grandes damas, todos falarão, excepto Vittoria, que continuará a guardar o seu mistério de mulher amada e odiada, de ídolo e vítima, num tempo em que visita frequente da morte dava tempero à vida e o perigo um delicioso sabor ao pecado.
Ìdolo de Robert Merle. Gradiva Publicações. Lisboa, 1990, 361 págs. Mole.
Itália, Século XVI. Um lugar resplandecente, intrigante, púdico e hipócrita, onde os homens têm o direito de vida ou morte sobre as suas mulheres. Os massacres são oficialmente festejados nas ruas com fogueiras; o punhal e o veneno usados sem escrúpulos. Os grandes senhores, achando-se em apuros financeiros, não hesitam em tornar-se salteadores. O povo, que se diz tão católico, grita com facilidade “Morte ao Papa!”. Os confessores vendem as confissões ao que pagar melhor. Que as vende depois ao Cardeal. Que as destila ao Papa. Os espiões são espiados. As punhaladas sobram. A traição torna-se uma medida de segurança.
No meio de tudo isto, Vittoria, o ídolo. A pequeno-burguesa demasiado bela, transformada em princesa por um casamento contra a sua vontade. Mas, por virtude ou frieza, ternura ou falta de imaginação, fiel.
Acusada de adultério e assassínio, sequestrada para proteger a sua virtude, enclausurada num castelo por um Papa austero e moralista que, porém, confessa não ser possível vê-la sem amá-la ou ouvi-la sem adorá-la, a sua história – que já antes fascinara Stendhal e Webster – é-nos narrada pelos actores que participaram no seu drama.
Escravas, bandidos, embaixadores, joalheiros e grandes damas, todos falarão, excepto Vittoria, que continuará a guardar o seu mistério de mulher amada e odiada, de ídolo e vítima, num tempo em que visita frequente da morte dava tempero à vida e o perigo um delicioso sabor ao pecado.
Peso | 585 g |
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Literatura Estrangeira
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