Homem Normal: Biologia Humanista e Cultura Humana de Paul Chauchard. Livraria Civilização. Porto, 1969, 276 págs. Mole.
Ébrio pelo sucesso e pelo poder, nesta época atómica e da conquista da Lua, o homem da civilização científica e técnica, não se interessa pelos valores culturais e espirituais, senão na medida em que isso o ajude a dominar a Natureza.
Os maiores progressos tecnológicos, por exemplo, a organização científica do trabalho, tornaram-se desumanizantes porque na sua concepção não se partiu duma dimensão completa do ser humano.
O objectivo de “O Homem Normal” é precisamente chamar a atenção contra o erro desta posição tradicional, mostrando como estão errados quer um materialismo humanista, quer um humanismo angelista.
O homem, se deixa de ser encarado como ser racional, com alma, mas vivendo essencialmente num corpo, não pode servir de base a nenhum humanismo válido. O mérito desta obra está em nos mostrar como o plano biológico do homem faz parte integrante da sua vida, mesmo espiritual, e que o contrário é igualmente verdadeiro.
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Ébrio pelo sucesso e pelo poder, nesta época atómica e da conquista da Lua, o homem da civilização científica e técnica, não se interessa pelos valores culturais e espirituais, senão na medida em que isso o ajude a dominar a Natureza.
Os maiores progressos tecnológicos, por exemplo, a organização científica do trabalho, tornaram-se desumanizantes porque na sua concepção não se partiu duma dimensão completa do ser humano.
O objectivo de “O Homem Normal” é precisamente chamar a atenção contra o erro desta posição tradicional, mostrando como estão errados quer um materialismo humanista, quer um humanismo angelista.
O homem, se deixa de ser encarado como ser racional, com alma, mas vivendo essencialmente num corpo, não pode servir de base a nenhum humanismo válido. O mérito desta obra está em nos mostrar como o plano biológico do homem faz parte integrante da sua vida, mesmo espiritual, e que o contrário é igualmente verdadeiro.
Homem Normal: Biologia Humanista e Cultura Humana de Paul Chauchard. Livraria Civilização. Porto, 1969, 276 págs. Mole.
Ébrio pelo sucesso e pelo poder, nesta época atómica e da conquista da Lua, o homem da civilização científica e técnica, não se interessa pelos valores culturais e espirituais, senão na medida em que isso o ajude a dominar a Natureza.
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