Historiogria Alcobacense de Fernando de Brito. Livraria Sá da Costa Editora. Lisboa, 1940, 87 págs. Mole.
Excertos da ‘Monarquia Lusitana’ e da ‘Crónica de Cister’. Selecção, Prefácio e notas de José Pereira Tavares
Fr. Bernardo de Brito é geralmente considerado como um poeta da História, um visionário que, por patriotismo, aceita, como seguras fontes históricas, todas as lendas e tradições; se serve de quaisquer documentos, sem curar da sua autenticidade, e dá crédito a todos os autores, cuja lista chega a ampliar, por sua conta, para melhor fazer crer o que lhe convém. Alexandre Herculano, que tinha por éle o maior desprézo, chama-lhe o nosso Fedro histórico. A parte da Monarquia Lusitana escrita por éle decorre, como se viu, desde a criação do Mundo até a fundação do Condado Portucalense, e forma dois grossos volumes. Na sua doentia concepção, o douto Frade supõe que as origens de Portugal e da existência dos portugueses (ou lusitanos) se deviam procurar nos primeiros tempos da Humanidade! Apesar-de tudo, proclama mais duma vez no prólogo da Monarquia, integralmente por nós transcrito adiante, que é o amor da verdade que o norteia.
Historiogria Alcobacense de Fernando de Brito. Livraria Sá da Costa Editora. Lisboa, 1940, 87 págs. Mole.
Excertos da ‘Monarquia Lusitana’ e da ‘Crónica de Cister’. Selecção, Prefácio e notas de José Pereira Tavares
Fr. Bernardo de Brito é geralmente considerado como um poeta da História, um visionário que, por patriotismo, aceita, como seguras fontes históricas, todas as lendas e tradições; se serve de quaisquer documentos, sem curar da sua autenticidade, e dá crédito a todos os autores, cuja lista chega a ampliar, por sua conta, para melhor fazer crer o que lhe convém. Alexandre Herculano, que tinha por éle o maior desprézo, chama-lhe o nosso Fedro histórico. A parte da Monarquia Lusitana escrita por éle decorre, como se viu, desde a criação do Mundo até a fundação do Condado Portucalense, e forma dois grossos volumes. Na sua doentia concepção, o douto Frade supõe que as origens de Portugal e da existência dos portugueses (ou lusitanos) se deviam procurar nos primeiros tempos da Humanidade! Apesar-de tudo, proclama mais duma vez no prólogo da Monarquia, integralmente por nós transcrito adiante, que é o amor da verdade que o norteia.
Peso | 100 g |
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Temas Principais (Montra)
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Banda Desenhada
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