Trata-se de uma excelente novela, que se lê de um fôlego, bela e esplendidamente escrita, inteligente, quase mágica. As mansardas entendidas como a marginalidade das casas, para onde eram atiradas as marginalidades das grandes famílias: os servos, as crianças, os adolescentes e os adultos pouco integrados.
E, neste caso, como cenário da transformação de uma criança em adolescente, da sua descoberta do mundo erótico (solidão, cumplicidades, amor, sexo, homossexualidade) através de personagens marginais, excêntricas mas vivendo vidas comuns.