Epopeia do Escravo

«O Pe. José Vaz foi tudo: mendigo, cabeça a prémio, objeto de batidas, como se fosse um tigre, cativo, limpa-chagas, curandeiro, diretor de hospital, recebido em audiências particulares e venerado por dois imperadores budistas, chefe de uma plêiade de heróis, taumaturgo, indigitado a bispo. Nenhuma destas situações foi ele que as procurou. Vieram ao seu encontro, mandadas pelo Senhor, por razões que nunca procurou aprofundar. Aceitou-as, apenas, com a simplicidade de escravo voluntário de um Soberano que sabe mandar, com a simplicidade de criancinha para quem os braços do Pai são toda a sabedoria, toda a omnipotência, toda a bondade.

Nunca o espírito de aventura habitou no coração do Pe. José Vaz. Mas, na sua incomparável obra, o panorama exterior das aventuras prendeu-se com tamanha intimidade ao panorama íntimo da sua alma que o estudo deste último implica necessariamente o estudo do outro.

Sem o heroísmo interior do apóstolo não se compreende o milagre da ressurreição da Igreja em Canará e em Ceilão. Mas também sem a análise das circunstâncias exteriores, da atmosfera política, religiosa, geográfica e psicológica de Canará e Ceilão nos fins do século XVII e princípios do XVIII só incompletamente se poderá esboçar o perfil voluntarioso e, ao mesmo tempo, sem vontade própria, do seu imortal apóstolo.

Procurarei, neste livro, estudar o mais conscienciosamente possível a fisionomia do grande evangelizador, não apenas em si própria, mas esbatida no fundo dessa tela policrómica que foi o seu Calvário e o seu Tabor.»

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Epopeia do Escravo

SINOPSE

«O Pe. José Vaz foi tudo: mendigo, cabeça a prémio, objeto de batidas, como se fosse um tigre, cativo, limpa-chagas, curandeiro, diretor de hospital, recebido em audiências particulares e venerado por dois imperadores budistas, chefe de uma plêiade de heróis, taumaturgo, indigitado a bispo. Nenhuma destas situações foi ele que as procurou. Vieram ao seu encontro, mandadas pelo Senhor, por razões que nunca procurou aprofundar. Aceitou-as, apenas, com a simplicidade de escravo voluntário de um Soberano que sabe mandar, com a simplicidade de criancinha para quem os braços do Pai são toda a sabedoria, toda a omnipotência, toda a bondade. Nunca o espírito de aventura habitou no coração do Pe. José Vaz. Mas, na sua incomparável obra, o panorama exterior das aventuras prendeu-se com tamanha intimidade ao panorama íntimo da sua alma que o estudo deste último implica necessariamente o estudo do outro. Sem o heroísmo interior do apóstolo não se compreende o milagre da ressurreição da Igreja em Canará e em Ceilão. Mas também sem a análise das circunstâncias exteriores, da atmosfera política, religiosa, geográfica e psicológica de Canará e Ceilão nos fins do século XVII e princípios do XVIII só incompletamente se poderá esboçar o perfil voluntarioso e, ao mesmo tempo, sem vontade própria, do seu imortal apóstolo. Procurarei, neste livro, estudar o mais conscienciosamente possível a fisionomia do grande evangelizador, não apenas em si própria, mas esbatida no fundo dessa tela policrómica que foi o seu Calvário e o seu Tabor.»

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Tema

EDITORA

PREÇO:

20,00 

Epopeia do Escravo: Pe. José Vás no Quadro Geográfico, Histórico, Religioso e Psicológico da Sua Época de Contâncio Roque Monteiro. Biblioteca Xaveriana. Goa, 1957, 357 págs. Mole.

Alfarrabista


[Dedicatória do autor]

Descrição

«O Pe. José Vaz foi tudo: mendigo, cabeça a prémio, objeto de batidas, como se fosse um tigre, cativo, limpa-chagas, curandeiro, diretor de hospital, recebido em audiências particulares e venerado por dois imperadores budistas, chefe de uma plêiade de heróis, taumaturgo, indigitado a bispo. Nenhuma destas situações foi ele que as procurou. Vieram ao seu encontro, mandadas pelo Senhor, por razões que nunca procurou aprofundar. Aceitou-as, apenas, com a simplicidade de escravo voluntário de um Soberano que sabe mandar, com a simplicidade de criancinha para quem os braços do Pai são toda a sabedoria, toda a omnipotência, toda a bondade.

Nunca o espírito de aventura habitou no coração do Pe. José Vaz. Mas, na sua incomparável obra, o panorama exterior das aventuras prendeu-se com tamanha intimidade ao panorama íntimo da sua alma que o estudo deste último implica necessariamente o estudo do outro.

Sem o heroísmo interior do apóstolo não se compreende o milagre da ressurreição da Igreja em Canará e em Ceilão. Mas também sem a análise das circunstâncias exteriores, da atmosfera política, religiosa, geográfica e psicológica de Canará e Ceilão nos fins do século XVII e princípios do XVIII só incompletamente se poderá esboçar o perfil voluntarioso e, ao mesmo tempo, sem vontade própria, do seu imortal apóstolo.

Procurarei, neste livro, estudar o mais conscienciosamente possível a fisionomia do grande evangelizador, não apenas em si própria, mas esbatida no fundo dessa tela policrómica que foi o seu Calvário e o seu Tabor.»

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Peso 330 g

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