Avatar

Terra de Tufões

Desde a sua fundação na Costa da China – há mais de quatro séculos – a minúscula cidade de Macau constituiu o único ponto de encontro a manter-se constante através dos reveses que marcaram o diálogo entre duas das civilizações mais diferenciadas do mundo. Os portugueses do Oriente – “macaenses” ou “filhos da terra” – são o produto de séculos de um diálogo cuja riqueza e benefício mútuo só podem ser avaliados à luz da assustadora intempestuosidade das recorrentes discordâncias: os “tufões” de que fala o título deste livro. A enorme capacidade de adaptação e ressurgimento que têm caracterizado esta pequena população através da sua longa e tormentosa história é paradigmática. Por reduzido que o seu número nos possa parecer hoje, os macaenses continuam a constituir um dos vectores centrais da sociedade de Macau. Durante as duas últimas décadas de rápida e profunda mudança, eles demonstraram mais uma vez como são capazes de responder aos importantes desafios com que a história os tem confrontado. A principal lição deste estudo para o cientista social é a de salientar a natureza contextual das identidades étnicas.

Terra de Tufões

Desde a sua fundação na Costa da China - há mais de quatro séculos - a minúscula cidade de Macau constituiu o único ponto de encontro a manter-se constante através dos reveses que marcaram o diálogo entre duas das civilizações mais diferenciadas do mundo. Os portugueses do Oriente - "macaenses" ou "filhos da terra" - são o produto de séculos de um diálogo cuja riqueza e benefício mútuo só podem ser avaliados à luz da assustadora intempestuosidade das recorrentes discordâncias: os "tufões" de que fala o título deste livro. A enorme capacidade de adaptação e ressurgimento que têm caracterizado esta pequena população através da sua longa e tormentosa história é paradigmática. Por reduzido que o seu número nos possa parecer hoje, os macaenses continuam a constituir um dos vectores centrais da sociedade de Macau. Durante as duas últimas décadas de rápida e profunda mudança, eles demonstraram mais uma vez como são capazes de responder aos importantes desafios com que a história os tem confrontado. A principal lição deste estudo para o cientista social é a de salientar a natureza contextual das identidades étnicas.

15,00 

Em Terra de Tufões de João de Pina Cabral. Instituto Cultural de Macau. Lisboa, 1993, 257 págs. Brochado.

Descrição

Desde a sua fundação na Costa da China – há mais de quatro séculos – a minúscula cidade de Macau constituiu o único ponto de encontro a manter-se constante através dos reveses que marcaram o diálogo entre duas das civilizações mais diferenciadas do mundo. Os portugueses do Oriente – “macaenses” ou “filhos da terra” – são o produto de séculos de um diálogo cuja riqueza e benefício mútuo só podem ser avaliados à luz da assustadora intempestuosidade das recorrentes discordâncias: os “tufões” de que fala o título deste livro. A enorme capacidade de adaptação e ressurgimento que têm caracterizado esta pequena população através da sua longa e tormentosa história é paradigmática. Por reduzido que o seu número nos possa parecer hoje, os macaenses continuam a constituir um dos vectores centrais da sociedade de Macau. Durante as duas últimas décadas de rápida e profunda mudança, eles demonstraram mais uma vez como são capazes de responder aos importantes desafios com que a história os tem confrontado. A principal lição deste estudo para o cientista social é a de salientar a natureza contextual das identidades étnicas.

Informação adicional

Peso 535 g

relacionados

Arte

Arte Su Arte

Durante séculos foram os pintores e escultores, logo os “artistas” a ocupar-se da restauração das obras de seus predecessores e se para alguns deles esta actividade tornou-se preponderante manteve-se, entretanto no âmbito de um acto interpretativo da obra antiga. Assim até o início do nosso século restaurar foi encarado, na sua maioria dos casos como […]

5,00 

1ª Edição

Romance de uma Sereia

«Olíria deixou cair a cabeça junto à porta. Os cabelos negros e oleosos como uma rocha a desfazer sobre o soalho. Tremores do corpo. Mãos inertes. Ombros frágeis. A camisa de dormir enegrecida de suor. Pernas á mostra. Alguns arranhões. O cropo envolto num manto de claridade. Barbar Brannca silencioso. Olhos fixos. Semicerrados. Franzir de lábios. Um ar de vida no retrato».

6,00 

Literatura Estrangeira

Imortalidade

Em A Imortalidade somos confrontados com a futilidade e o horror universais, os fast-food, as motos ruidosas, toda a radical «maldade» do mundo, e as pequenas, mesquinhas e inúteis fugas a esse panorama desolador, entre as quais avulta a da busca da imortalidade. Não a imortalidade da alma, mas a imortalidade de quem, pela sua […]

5,00 

0
    0
    Carrinho
    Carrinho VazioRegressar à Loja