Djinn: Uma Mancha Vermelha no Pavimento

Djinn: Uma Mancha Vermelha no Pavimento

«Portanto finjo achar natural a aparição quase miraculosa dos objectos necessários ao meu disfarce: os anunciados óculos, e também uma bengala branca. Jean foi buscá-los tran- quilamente a um canto da sala do café, onde estavam, mesmo ao pé da mesa onde comíamos.»

O encontro de Simon e Djinn, a rapariga de pro- núncia estrangeira vinda do reino das sombras, no mesmo sonho de rapazinho que sofre de um mal que consiste em ter a memória avariada, é o encontro entre uma personagem do futuro e uma do passado. Simon não pode sucumbir à confusão do tempo, à vertigem da cronologia que se desdobra.
Na origem, um pequeno anúncio a que ele responde sem pensar que a organização que o contrata exige a cegueira. Os homens são escravos das máquinas e devem livrar-se dessa tutela.
Mas os cegos que escutam as instruções, de mãos dadas com rapazinhos, escutam a voz de uma má- quina. Os cegos voluntários que irão militar contra a mecanização não sabem onde são observados. Nenhum cego pode esconder-se. Sociedade secreta, homens manipulados por mulheres estranhas, cenas que se repetem em tempos diferentes, que se conjugam numa gramática rigorosa do indicativo ao condicional, do conjuntivo ao futuro. Um conto fantástico ou personagens que vivem dentro de um sonho de uma criança?

3,50 

3,50 

informação do livro

informação do livro

Djinn: Uma Mancha Vermelha no Pavimento de Alain Robbe-Grillet. Livros do Brasil. Lisboa, 1990, 198 págs. Brochado.

Sem apontamentos

O encontro de Simon e Djinn, a rapariga de pro- núncia estrangeira vinda do reino das sombras, no mesmo sonho de rapazinho que sofre de um mal que consiste em ter a memória avariada, é o encontro entre uma personagem do futuro e uma do passado. Simon não pode sucumbir à confusão do tempo, à vertigem da cronologia que se desdobra.
Na origem, um pequeno anúncio a que ele responde sem pensar que a organização que o contrata exige a cegueira. Os homens são escravos das máquinas e devem livrar-se dessa tutela.
Mas os cegos que escutam as instruções, de mãos dadas com rapazinhos, escutam a voz de uma má- quina. Os cegos voluntários que irão militar contra a mecanização não sabem onde são observados. Nenhum cego pode esconder-se. Sociedade secreta, homens manipulados por mulheres estranhas, cenas que se repetem em tempos diferentes, que se conjugam numa gramática rigorosa do indicativo ao condicional, do conjuntivo ao futuro. Um conto fantástico ou personagens que vivem dentro de um sonho de uma criança?

Peso 275 g

outras sugestões...

outras sugestões...

0
    0
    Carrinho
    Carrinho VazioRegressar à Loja