Diário da Índia (1993-1997) de Marcello Duarte Mathias. Gótica. Algés, 2004, 431 págs. Mole.
Embora sejam numerosas as referências à minha vida profissional, o contrário seria de estranhar, não é este livro, de modo algum, nem sequer no tom, um diário diplomático, nem nunca o pretendeu ser.
Foi antes meu propósito se é que se pode falar de intenções a respeito de exercicios desta indole-privilegiar o tudo e o nada de que é feito o dia-a-dia, já que todo o diário é um navegar à bolina. (…)
Resta me dizer, a modos de conclusão, que a redacção deste diário, desabafo hem mais do que depoimento, me ajudou a ter uma percepção diferente do mundo à minha volta, e foi também, a certas horas, uma maneira de conviver comigo. Foi este diário, não tenho dúvidas, que deu continuidade aos meus dias, estímulo ao meu desa- lento, vontade de prosseguir.
Sim, mal ou bem, e certamente mais mal do que bem, porque entre- meado de ausericias, lapsos e esquecimentos, foi afinal graças a estas páginas soltas que fui anotando a India que la vivendo, como quem recomeça um esboço inacabado. A India de que hoje, ao folheá-lo, me recordo-grata saudade para lá de tudo.
10,00 €
Embora sejam numerosas as referências à minha vida profissional, o contrário seria de estranhar, não é este livro, de modo algum, nem sequer no tom, um diário diplomático, nem nunca o pretendeu ser.
Foi antes meu propósito se é que se pode falar de intenções a respeito de exercicios desta indole-privilegiar o tudo e o nada de que é feito o dia-a-dia, já que todo o diário é um navegar à bolina. (…)
Resta me dizer, a modos de conclusão, que a redacção deste diário, desabafo hem mais do que depoimento, me ajudou a ter uma percepção diferente do mundo à minha volta, e foi também, a certas horas, uma maneira de conviver comigo. Foi este diário, não tenho dúvidas, que deu continuidade aos meus dias, estímulo ao meu desa- lento, vontade de prosseguir.
Sim, mal ou bem, e certamente mais mal do que bem, porque entre- meado de ausericias, lapsos e esquecimentos, foi afinal graças a estas páginas soltas que fui anotando a India que la vivendo, como quem recomeça um esboço inacabado. A India de que hoje, ao folheá-lo, me recordo-grata saudade para lá de tudo.
Diário da Índia (1993-1997) de Marcello Duarte Mathias. Gótica. Algés, 2004, 431 págs. Mole.
Embora sejam numerosas as referências à minha vida profissional, o contrário seria de estranhar, não é este livro, de modo algum, nem sequer no tom, um diário diplomático, nem nunca o pretendeu ser.
Foi antes meu propósito se é que se pode falar de intenções a respeito de exercicios desta indole-privilegiar o tudo e o nada de que é feito o dia-a-dia, já que todo o diário é um navegar à bolina. (…)
Resta me dizer, a modos de conclusão, que a redacção deste diário, desabafo hem mais do que depoimento, me ajudou a ter uma percepção diferente do mundo à minha volta, e foi também, a certas horas, uma maneira de conviver comigo. Foi este diário, não tenho dúvidas, que deu continuidade aos meus dias, estímulo ao meu desa- lento, vontade de prosseguir.
Sim, mal ou bem, e certamente mais mal do que bem, porque entre- meado de ausericias, lapsos e esquecimentos, foi afinal graças a estas páginas soltas que fui anotando a India que la vivendo, como quem recomeça um esboço inacabado. A India de que hoje, ao folheá-lo, me recordo-grata saudade para lá de tudo.
Peso | 580 g |
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Ciências
Ensaios
Literatura Estrangeira
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