manuseado

Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada

Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma errância e nos passos de seu percurso sublinham a opacidade de Peralta como retrato de uma classe-a do cristão enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho.

Para exibir a retórica da camuflagem instaurada pelas Obras, recorre-se ao jogo de ideologias, presentificado pela ambiguidade discursiva da novela; aos processos de carnavalização que invertem as categorias de divino e diabólico e inauguram a comicidade do texto, e ao fantástico compreendido como estratégia de crítica.

Objectiva se encontrar na intertextualidade um auxiliar da visão critica: para tanto, são agenciadas obras que ecoam na novela portuguesa, pois a atitude do Diabinho, produto de um momento social, verifica-se em outros artistas. em situação idêntica; ou porque os monstros que cada um traz ao cenário de suas obras são os que povoam toda a cultura do Ocidente, ou porque em todos os tempos os homens procuraram disputar o lugar com o diabo para devolver a ele a categoria de anjo, ou ainda porque todos reconhecem que quaisquer criticas aos tabus sociais e individuais são possíveis quando inscritas em nome do sobrenatural e do humor que as inocentam. A aventura que o texto das Obras do Diabinho da Mão Furada suscita ao leitor é a de caminhar pelo traço do paradoxo que faz da encruzilhada de seus signos a manifestação do segredo que contêm, pois o seu mistério consiste numa revelação codificada e idealmente propícia a um desvelamento: O autor anónimo da novela alquimista da palavra e mago do discurso em sua originalidade de produção, empreendeu a tarefa de mistificar o verbo. de modo que os fios do tecido desta aventura ambigua mostram, no seu avesso, o processo de sua urdidura.

A leitura que se faz no presente trabalho desvenda o avesso, exibindo que a criação de seres ou mundos imaginados ilumina a misteriosa relação que existe entre o homem e suas circunstâncias. Os três capitulos que compõem o corpo d’A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada procuram desenvolver o provérbio que sintetiza a narrativa: o diabo não é tão feio como o pintam-.

Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada

Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma errância e nos passos de seu percurso sublinham a opacidade de Peralta como retrato de uma classe-a do cristão enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho. Para exibir a retórica da camuflagem instaurada pelas Obras, recorre-se ao jogo de ideologias, presentificado pela ambiguidade discursiva da novela; aos processos de carnavalização que invertem as categorias de divino e diabólico e inauguram a comicidade do texto, e ao fantástico compreendido como estratégia de crítica. Objectiva se encontrar na intertextualidade um auxiliar da visão critica: para tanto, são agenciadas obras que ecoam na novela portuguesa, pois a atitude do Diabinho, produto de um momento social, verifica-se em outros artistas. em situação idêntica; ou porque os monstros que cada um traz ao cenário de suas obras são os que povoam toda a cultura do Ocidente, ou porque em todos os tempos os homens procuraram disputar o lugar com o diabo para devolver a ele a categoria de anjo, ou ainda porque todos reconhecem que quaisquer criticas aos tabus sociais e individuais são possíveis quando inscritas em nome do sobrenatural e do humor que as inocentam. A aventura que o texto das Obras do Diabinho da Mão Furada suscita ao leitor é a de caminhar pelo traço do paradoxo que faz da encruzilhada de seus signos a manifestação do segredo que contêm, pois o seu mistério consiste numa revelação codificada e idealmente propícia a um desvelamento: O autor anónimo da novela alquimista da palavra e mago do discurso em sua originalidade de produção, empreendeu a tarefa de mistificar o verbo. de modo que os fios do tecido desta aventura ambigua mostram, no seu avesso, o processo de sua urdidura. A leitura que se faz no presente trabalho desvenda o avesso, exibindo que a criação de seres ou mundos imaginados ilumina a misteriosa relação que existe entre o homem e suas circunstâncias. Os três capitulos que compõem o corpo d'A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada procuram desenvolver o provérbio que sintetiza a narrativa: o diabo não é tão feio como o pintam-.

7,50 

Título: Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada
Autor: Maria Theresa Abelha Alves
Edição: INCM
Colecção | Nº: Temas Portugueses
Ano: 1983
Páginas: 244
Encadernação: Mole
Capa: Armando Alves

Alfarrabista

 

Sem apontamentos

Descrição

Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma errância e nos passos de seu percurso sublinham a opacidade de Peralta como retrato de uma classe-a do cristão enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho.

Para exibir a retórica da camuflagem instaurada pelas Obras, recorre-se ao jogo de ideologias, presentificado pela ambiguidade discursiva da novela; aos processos de carnavalização que invertem as categorias de divino e diabólico e inauguram a comicidade do texto, e ao fantástico compreendido como estratégia de crítica.

Objectiva se encontrar na intertextualidade um auxiliar da visão critica: para tanto, são agenciadas obras que ecoam na novela portuguesa, pois a atitude do Diabinho, produto de um momento social, verifica-se em outros artistas. em situação idêntica; ou porque os monstros que cada um traz ao cenário de suas obras são os que povoam toda a cultura do Ocidente, ou porque em todos os tempos os homens procuraram disputar o lugar com o diabo para devolver a ele a categoria de anjo, ou ainda porque todos reconhecem que quaisquer criticas aos tabus sociais e individuais são possíveis quando inscritas em nome do sobrenatural e do humor que as inocentam. A aventura que o texto das Obras do Diabinho da Mão Furada suscita ao leitor é a de caminhar pelo traço do paradoxo que faz da encruzilhada de seus signos a manifestação do segredo que contêm, pois o seu mistério consiste numa revelação codificada e idealmente propícia a um desvelamento: O autor anónimo da novela alquimista da palavra e mago do discurso em sua originalidade de produção, empreendeu a tarefa de mistificar o verbo. de modo que os fios do tecido desta aventura ambigua mostram, no seu avesso, o processo de sua urdidura.

A leitura que se faz no presente trabalho desvenda o avesso, exibindo que a criação de seres ou mundos imaginados ilumina a misteriosa relação que existe entre o homem e suas circunstâncias. Os três capitulos que compõem o corpo d’A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada procuram desenvolver o provérbio que sintetiza a narrativa: o diabo não é tão feio como o pintam-.

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Peso 355 g

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Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada

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Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma errância e nos passos de seu percurso sublinham a opacidade de Peralta como retrato de uma classe-a do cristão enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho. Para exibir a retórica da camuflagem instaurada pelas Obras, recorre-se ao jogo de ideologias, presentificado pela ambiguidade discursiva da novela; aos processos de carnavalização que invertem as categorias de divino e diabólico e inauguram a comicidade do texto, e ao fantástico compreendido como estratégia de crítica. Objectiva se encontrar na intertextualidade um auxiliar da visão critica: para tanto, são agenciadas obras que ecoam na novela portuguesa, pois a atitude do Diabinho, produto de um momento social, verifica-se em outros artistas. em situação idêntica; ou porque os monstros que cada um traz ao cenário de suas obras são os que povoam toda a cultura do Ocidente, ou porque em todos os tempos os homens procuraram disputar o lugar com o diabo para devolver a ele a categoria de anjo, ou ainda porque todos reconhecem que quaisquer criticas aos tabus sociais e individuais são possíveis quando inscritas em nome do sobrenatural e do humor que as inocentam. A aventura que o texto das Obras do Diabinho da Mão Furada suscita ao leitor é a de caminhar pelo traço do paradoxo que faz da encruzilhada de seus signos a manifestação do segredo que contêm, pois o seu mistério consiste numa revelação codificada e idealmente propícia a um desvelamento: O autor anónimo da novela alquimista da palavra e mago do discurso em sua originalidade de produção, empreendeu a tarefa de mistificar o verbo. de modo que os fios do tecido desta aventura ambigua mostram, no seu avesso, o processo de sua urdidura. A leitura que se faz no presente trabalho desvenda o avesso, exibindo que a criação de seres ou mundos imaginados ilumina a misteriosa relação que existe entre o homem e suas circunstâncias. Os três capitulos que compõem o corpo d'A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada procuram desenvolver o provérbio que sintetiza a narrativa: o diabo não é tão feio como o pintam-.

Título: Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada
Autor: Maria Theresa Abelha Alves
Edição: INCM
Colecção | Nº: Temas Portugueses
Ano: 1983
Páginas: 244
Encadernação: Mole
Capa: Armando Alves

Alfarrabista

 

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Descrição

Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma errância e nos passos de seu percurso sublinham a opacidade de Peralta como retrato de uma classe-a do cristão enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho.

Para exibir a retórica da camuflagem instaurada pelas Obras, recorre-se ao jogo de ideologias, presentificado pela ambiguidade discursiva da novela; aos processos de carnavalização que invertem as categorias de divino e diabólico e inauguram a comicidade do texto, e ao fantástico compreendido como estratégia de crítica.

Objectiva se encontrar na intertextualidade um auxiliar da visão critica: para tanto, são agenciadas obras que ecoam na novela portuguesa, pois a atitude do Diabinho, produto de um momento social, verifica-se em outros artistas. em situação idêntica; ou porque os monstros que cada um traz ao cenário de suas obras são os que povoam toda a cultura do Ocidente, ou porque em todos os tempos os homens procuraram disputar o lugar com o diabo para devolver a ele a categoria de anjo, ou ainda porque todos reconhecem que quaisquer criticas aos tabus sociais e individuais são possíveis quando inscritas em nome do sobrenatural e do humor que as inocentam. A aventura que o texto das Obras do Diabinho da Mão Furada suscita ao leitor é a de caminhar pelo traço do paradoxo que faz da encruzilhada de seus signos a manifestação do segredo que contêm, pois o seu mistério consiste numa revelação codificada e idealmente propícia a um desvelamento: O autor anónimo da novela alquimista da palavra e mago do discurso em sua originalidade de produção, empreendeu a tarefa de mistificar o verbo. de modo que os fios do tecido desta aventura ambigua mostram, no seu avesso, o processo de sua urdidura.

A leitura que se faz no presente trabalho desvenda o avesso, exibindo que a criação de seres ou mundos imaginados ilumina a misteriosa relação que existe entre o homem e suas circunstâncias. Os três capitulos que compõem o corpo d’A Dialéctica da Camuflagem nas Obras do Diabinho da Mão Furada procuram desenvolver o provérbio que sintetiza a narrativa: o diabo não é tão feio como o pintam-.

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